Turismo

Viagens de sonho. Conheça os locais que se destacam nas aventuras espaciais

Adriana Botelho*
postado em 04/01/2019 10:00

National Air and Space Museum



No Museu do Ar e do Espaço, em Washington, está a maior coleção de naves, satélites, aviões e outros artefatos envolvendo história, ciência, tecnologia da aviação e planetária. O museu guarda o material que revela todo o poderio dos Estados Unidos durante a Primeira Guerra Mundial, como alguns dos aviões que foram usados para transporte de munição e rastreamento de território de inimigos. O prédio é considerado uma grande obra arquitetônica e fica localizado próximo ao Capitólio, que abriga o Senado e a Câmara dos Representantes americanos.

A maioria da coleção de espaçonaves e aeronaves em exposição é original. Os destaques são aqueles suspensos no teto, entre eles, o X-15, avião foguete utilizado para cumprir estudos em voos, envolvendo velocidade, estrutura, propulsão e sistemas de controle da nave; o objetivo foi realizado com sucesso e o X-15 tornou-se notável por esses feitos.

O museu é dividido em áreas. A How Things Fly tem stands em que o público pode fazer testes e simulações com naves e ônibus espaciais. O Explore the Universe apresenta um espaço com telescópios e fotografias especiais que mostram o mundo fora da Terra com expressiva realidade. Além disso, explica como as descobertas e as pesquisas estão evoluindo. Exploring the Moon, assim como no Kennedy Space Center, é uma área dedicada à missão Apollo à Lua. Lá, é possível ver as roupas originais que os astronautas utilizaram no projeto e as inovações técnicas da época.

Space Race é o setor favorito de muitos por contar o fenômeno que ficou conhecido como ;Corrida Espacial; entre os Estado Unidos e a antiga União Soviética (URSS). Nessa galeria estão naves, aviões, ônibus espaciais e foguetes que participaram das viagens à lua, desenvolvimento de satélites de reconhecimento de território. E, para tornar a experiência completa, é possível entrar no Fly Simulador para experimentar a sensação de voar nos ares. A ;viagem; custa 7 dólares por pessoa. (AB*)


Spirit of ST.Louis

O Spirit of ST. Louis é um monomotor de destaque (está no teto), que foi pilotado por Charles Lindbergh em uma missão realizada em maio de 1927. A viagem, bem-sucedida, teve o objetivo de atravessar o Oceano Atlântico, passando por Long Island (EUA), até chegar ao destino final, Paris (França). O feito rendeu a Linderberg o prêmio de US$ 25 mil, oferecido desde 1919 ao primeiro candidato que aceitasse o desafio do trajeto.

Pioneer 10

A réplica da Pioneer 10 também está instalada no teto. A sonda norte-americana faz parte do Programa Pioneer, que tinha o propósito de desenvolvimento e gestão de oito missões interplanetárias entre Marte e Júpiter e após Júpiter. No entanto, algumas ficaram definidas como imediatas, são elas: explorar o meio interplanetário para além da órbita de Marte; investigar a cintura de asteroides e verificar os perigos que representa para as sondas nas missões para além da órbita de Marte; explorar o sistema de Júpiter.

Centro Steven F. Udvar-Hazy

E, quando o turista pensa que acabou, está enganado!

O Centro Steven F. Udvar-Hazy é um anexo do Museu Ar e Espaço, localizado no Aeroporto Internacional Washington Dulles na área de Chantilly, Virgínia. São dois hangares com material de avaiação e do espaço.

Discovery

O museu abriga duas obras-primas do espaço. O orbitador Discovery é a nave da NASA que mais viajou ao espaço. Sua primeira missão foi em 30 de agosto de 1984 levando seis astronautas à órbita. Ao todo, foram 39 cumpridas com sucesso. Passou um ano no espaço e colocou o telescópio Hubble em órbita em 1990. Sobreviveu a uma explosão do ônibus espacial Challenger em 1986 e em 2003, a Discovery sofreu o mesmo problema; desta vez, com a desintegração da Columbia enquanto retornava à terra, na atmosfera. A astronauta Eileen Collins foi a primeira mulher a pilotar a Discovery em 1999, que também levou o primeiro astronauta afro-americano ao espaço em 1995, no total, foram transportadas, pela nave, 180 pessoas ao universo.


Enola Gay

No Centro Steven, está também o Enola Gay, um avião bombardeiro B-29 responsável por transportar a bomba atômica Little Boy que destruiu milhares de vidas em Hiroshima, Nagasaki, no Japão, em 1945, durante a segunda guerra mundial. O piloto, coronel Paul Tibbets, havia selecionado o avião ainda na linha de montagem, em seguida, deu o nome em homenagem à mãe. Depois de toda a tragédia, o Enola passou por diversas bases americanas, até o Museu Aeroespacial de Washington adquirir e realizar um trabalho de recuperação do bombardeiro. Na sua primeira exposição, Enola sofreu duras críticas dos pacifistas e japoneses que pediram fotos das pessoas que sofreram com o ataque nuclear junto ao avião, no entanto, os curadores ignoraram e o Enola Gay passou por exposições em diversas cidades no formato original. Hoje se encontra no anexo Centro Steven F. Udvar-Hazy, aberto aos turistas desde 2003.

Musée de l;Air et de l;Espace

[FOTO7]

Na França, no aeroporto de Le Bourget, a 15 quilômetros ao norte do centro de Paris, existe o Museu do Ar e do Espaço. Foi nessa região que Charles Lindbergh pousou após a longa travessia no aeroplano Spirit Of Saint Louis. São cinco galpões que guardam grandes raridades, como o supersônico Concorde, um dos primeiros a serem construídos para o transporte de passageiros, caças de guerra, hidroaviões, biplanos. Em homenagem aos brasileiros, há uma réplica do avião de Santos-Dumont, o Demoiselle.

Há aviões especiais como o Boeing 74 e o bimotor Dakota, que é uma das primeiras versões do helicóptero de resgate Super Frelon. Os modelos estão em uma segunda área especial. Nos demais galpões, é possível conhecer o planetário e simuladores de voo, que são os preferidos de crianças e adolescentes. No último departamento, há maquetes de modelos e estudos para a fabricação de novas aeronaves. A exposição está aberta a todos e a entrada é gratuita.

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