postado em 24/07/2019 04:09
Além da descoberta do novo, das belas paisagens ou das confortáveis acomodações, o gostinho de quero mais deixado por uma boa viagem depende de um fator essencial, a hospitalidade nos serviços turísticos. Certamente, todos já ouviram a máxima ;a melhor propaganda é o boca a boca; ; e ela é efetiva. Há destinos que permeiam os sonhos, outros, que encantam pelos cenários, mas receber a sugestão de quem já visitou pode fazer toda a diferença na hora da escolha.
Excelência é a palavra-chave para a prestação dos serviços turísticos. Eles são a porta de entrada e, também, a carta de recomendação da região. O mercado aquecido e as crescentes opções têm contribuído para a formação de um público mais exigente. Então, a cortesia e a educação não são mais suficientes para conquistar o viajante. Ele deseja ter todas as suas necessidades atendidas e, se possível, receber ainda mais, aquele ;je ne sais quoi; que o fará retornar.
O constante aperfeiçoamento é fundamental às prestadoras. Para isso, elas devem lançar mão de profissionais devidamente treinados nas áreas de atuação. Uma equipe com expertise em desenvolver suas rotinas, em gerenciar possíveis crises e, por último, mas não menos importante, a lidar com o cliente. Esta tríade aumentará significativamente as chances de satisfação.
Encantada com os edifícios e veículos antigos e megacoloridos, a atriz Karine Gonçalves, 29 anos, realizou, em abril, um antigo desejo: visitar Cuba. Tudo incrível, a aura, o povo e a comida, exceto pelo constrangimento vivido no hotel escolhido para se hospedar no estonteante balneário de Varadero. ;Passei dias ótimos em Cuba, estive em Havana e, depois, fui a Varadero. A sensação de estar naquele lugar superou as minhas expectativas. As ruas são lindas, as pessoas, calorosas e a paisagem, um espetáculo à parte. Porém, infelizmente, vivi um momento bem constrangedor e até, assustador. Enquanto estava distraída filmando a paisagem na porta do hotel, um recepcionista passou por mim e me deu um beijo um rosto;, relembra.
Ela conta que chegou a reclamar com a gerente da hospedaria, mas não obteve uma resposta satisfatória sobre o ocorrido. ;Procurei o responsável no mesmo dia e até questionei o ato do recepcionista com alguns policiais que estavam fazendo ronda na região. O gerente não me deu uma explicação e os agentes da polícia me disseram que aquilo era ;coisa de cubano; e que eu não deveria me preocupar tanto. Fiquei bem consternada com a situação toda;, lamenta Karine.