Teresa Caram / Estado de Minas
postado em 05/10/2019 10:00
Capital da Suécia, ao lado do Mar Báltico, Estocolmo é sinônimo de organização. Tudo funciona perfeitamente bem. O sistema de transporte é eficiente, com trens, metrôs, barcos, balsas e ônibus cobrindo todas as regiões e o tram, uma espécie de bondinho. O cartão de transporte (travelcard) pode ser comprado nos hotéis, por aplicativos ou nas estações, e o turista escolhe o período de utilização do bilhete.
A cidade foi construída em 14 ilhas, conectadas por mais de 50 pontes, e tem mais de 100 mil lagos, sendo conhecida como a Veneza do Norte, onde a água representa 30% do território. Há balsas e barcos de turismo que transportam os passageiros entre as ilhas. A água, aliás, é um importante bem do país. É tão limpa que pode ser bebida diretamente das torneiras.
Estocolmo se divide entre a parte moderna e medieval. A cidade antiga (Gamla Stan) tem apenas 50 hectares e cerca de 50 mil moradores. As ruas são fechadas à circulação de carros. É lá que fica o Palácio Real de Estocolmo (Kungliga Slottet), considerado a construção mais bela da Suécia, com 618 cômodos decorados. Além disso, abriga a Catedral de Estocolmo (Storkyrkan), que data do século 13, onde costumam ocorrer casamentos e coroações reais, além do Museu Nobel, dedicado ao Prêmio Nobel. Nas lojas, é preciso estar atento, pois a maioria dos estabelecimentos não aceita dinheiro, apenas cartões de crédito ou débito (internacional).
Saindo da cidade antiga, vale um passeio pela ilha Djurgarden onde estão várias atrações, como o Vasa Museum ; navio preservado do século 17 que passou mais de 300 anos embaixo da água e hoje é o museu mais visitado da Escandinávia. Outro passeio interessante é pelo Skansen, museu ao ar livre que reproduz todas as regiões da Suécia desde meados de 1720 até 1965, com animais típicos de cada área do país.