Turismo

Hospedagem principesca



Alojada em um parque, a construção neoclássica reina no alto de uma encosta da serra desde 1779. O Tivoli Palácio de Seteais tem apenas 30 quartos e é tão acolhedor quanto elegante. Com vistas espetaculares para o Palácio da Pena e o Castelo dos Mouros, o hotel tem algumas versões sobre a origem do nome Seteais. Uma delas conta a história de amor entre uma princesa moura e um príncipe português que tiveram um romance secreto, apesar de uma maldição. Qual? Ao sétimo “ai” ela morreria. Pois ela suspirou todos os sete ais, não morreu e os dois ficaram juntos. Moral da história? Escolha entre as opções (ou fique com ambas): o amor salva tudo ou não acredite em maldições.

Construído no século 18 para o cônsul holandês Daniel Gildemeester, em terreno cedido pelo Marquês de Pombal, foi reformado em 1992 respeitando o estilo da época. Tudo é grandioso: o pórtico de entrada, as escadarias, as inúmeras salas e salões de dança com finas tapeçarias, pinturas, afrescos e grandes lustres. Mas os quartos e suítes estão no século 21 com todas as facilidades tecnológicas. Do lado de fora, os jardins são nada menos que exuberantes.

Outro ponto alto do hotel está na gastronomia, com pratos do chef Miguel Silva acompanhados de vinhos portugueses, como o vizinho e ótimo Colares, e clima de filme na sala privada (que era playroom e tem afrescos de crianças brincando nas paredes). Uma das opções de menu pode começar com pães crocantes, azeitonas, tomatinhos e azeite picante, seguindo com a cataplana de frutos do mar e bacalhau e terminando com a torta de maçã folhada com sorvete de canela, os “travesseiros de freira” e queijadinhas, mais café e Vinho do Porto. Tudo servido em louça Vista Alegre.

O hotel é cenário de inúmeros eventos, como casamentos e grandes festas em seus salões e jardins. E os dias no Palácio de Seteais são tão mágicos que fazem querer voltar sempre. (tivolihotels.com/pt/tivoli-palacio-de-seteais )(JAS)