Turismo

A natureza convida ao passeio

Correio Braziliense
postado em 12/02/2020 18:00
Os passeios de bugue são os mais procurados pelos turistas

O passeio de bugue pode ser contratado no próprio hotel ou pousada em que estiver. Também pode ser requisitado pelas redes sociais ou em um ponto físico da Associação dos Bugueiros de Porto de Galinhas (APCI Buggy). São três opções ofertadas. Uma de 2h, a um custo de R$ 200, outra de 4h, a R$ 250, e de 6h, a R$ 300. O transporte acomoda até quatro pessoas. Se estiver em grupo, não tem problema, pode dividir o valor com os demais, ou pode compartilhar o preço entre outros viajantes.

Os casais, porém preferem passear sozinhos, afirma o bugueiro Moacir Dagoberto, 33 anos. “Tem casal que não quer juntar com outros, quer exclusividade, e tem até gente que vai sozinho. É democrático, tem para todos os gostos e bolsos. Tem opção com emoção, que vamos pelas trilhas, e sem emoção, que a gente pega um trecho de pistas”, destaca. O passeio é o mesmo. O turista conhece cinco praias, Muro Alto, Praia do Cupe, Porto de Galinhas, Maracaípe, Pontal de Maracaípe. “A diferença do passeio é só o tempo que o turista passa nas praias”, explica.

Os deslocamentos de bugue podem ser intercalados por emocionantes experiências em passeios de jangada no Pontal de Maracaípe, onde é possível ver cavalos-marinhos e a biodiversidade dos manguezais, e nas piscinas naturais de Porto de Galinhas, onde o turista pode nadar com peixes. O serviço custa R$ 30 por pessoa, por uma hora, e vem inclusas as máscaras de mergulho. “E tem, também, a atenção do jangadeiro, que tira as fotos. Venham conhecer aqui, porque vale muito a pena. É um passeio bom e barato que todo jangadeiro proporciona um tratamento VIP. Trabalho, primeiramente, com a satisfação do turista”, sustenta o jangadeiro Reinaldo Accioli, 30 anos.


Ecossistema

No mergulho junto aos peixes, nas piscinas naturais de Porto de Galinhas, o turista recebe minúsculas rações para alimentar os animais. Ávidos pela comida, eles não se acanham de chegar próximo, embora seja difícil tocar em um deles. Ainda na área, o turista visita o famoso “mapa do Brasil”, um arrecife que se formou ao longo de anos que lembra o formato do país.

A opção para quem vai ao Pontal de Maracaípe é desfrutar do ecossistema local. Como a região é toda cortada por rios e manguezais, o viajante pode conhecer o mangue até o mar e ter contato com cavalos-marinhos em seu habitat. Outra opção é o projeto da Organização Não Governamental (ONG) EcoAssociados, que, de outubro a março, acompanha o nascimento de tartarugas-marinhas. Em média, são 200 ninhos por temporada. Ao longo desses meses, é muito possível ter a chance de acompanhar o nascimento de centenas de minúsculas tartaruguinhas  de um único ninho indo em direção ao mar. Acompanhar isso ao fim da tarde, então, é uma experiência única.

Outra atração é o farol de Porto de Galinhas. Instalado dentro da área do Muganga Bistrô, ele tem 14 metros de altura e é uma das mais novas atrações de Ipojuca. A estrutura dispõe de um beach club que ocorre aos fins de semana. O turista pode subir e tem à sua disposição um espaço de 360º para tirar fotos da vista panorâmica que dá acesso às piscinas naturais. No local, tem, ainda, uma exposição de arte, um restaurante e um café.

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