Correio Braziliense
postado em 18/03/2020 17:21
A Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou a doença como uma pandemia. O grande temor das populações se dá pela velocidade de contaminação. “É muito comum todos estarem com medo do vírus por causa do crescimento no número de infectados”, concorda a pediatra Viviana Sampietro Serafim. “Trata-se de algo novo, sendo assim todos somos suscetíveis. São necessários alguns cuidados simples, mas bem eficientes”, explica a médica.
As companhias aéreas, por meio das assessorias, garantiram que estão seguindo as orientações feitas pelos órgãos reguladores e Ministério da Saúde e das autoridades de saúde dos países onde operam, reforçaram as rotinas de limpeza e assepsia das aeronaves e orientaram a as tripulações e funcionários de terra a seguirem os procedimentos e higienização das mãos e uso do álcool em gel.
A dona de casa Helena Bezerra mora em Brasília, mas a família é de São Luís (MA) e, por isso, costuma viajar no mínimo duas vezes por ano ao seu estado. Com a propagação do vírus no Brasil, ela está com medo de contrair a doença porque sua filha está se recuperando de uma cirurgia. Para resguardar a saúde da jovem, ela pretende cancelar a viagem marcada para 29 de julho e remarcar para janeiro de 2021. A passagem já está comprada, mas Helena ainda não cancelou.
A Azul informou que disponibilizou o uso de máscaras para todos os seus tripulantes que trabalham na operação de voos internacionais e orientou àqueles que retornam dos países com transmissão ativa do vírus e apresentam sintomas da doença a procurarem o atendimento médico para avaliação.
A empresa KLM destaca o processo de limpeza dos aviões a cada decolagem. “São sempre completamente limpos e desinfetados. Esses procedimentos são realizados dentro dos mais altos padrões tanto no espaço pessoal — mesas individuais, apoios de braços e de cabeça, fivelas de cinto de segurança etc. — quanto nas áreas comuns, como cozinhas, carpetes e lavatórios. O ar na cabine é continuamente renovado com o ar externo e filtros HEPA de nível hospitalar , que são 99,99% eficazes na prevenção da propagação de micro-organismos virais e bacterianos aéreos, como a COVID-19”, informou. E acrescentou que caso algum passageiro apresente sintomas, todos os voos são equipados com kits especiais para coronavírus e a tripulação recebeu treinamento em medidas de contenção.
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