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Cresceu e multiplicou

Modelo 2020 da aventureira foi renovado, ganhando mais potência, torque e eletrônica. Versão Adventure Sports conta com novas suspensões

Correio Braziliense
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postado em 25/07/2019 04:08
Modelo 2020 da aventureira foi renovado, ganhando mais potência, torque e eletrônica. Versão Adventure Sports conta com novas suspensões

A aventureira Africa Twin, lançada em 2015, foi inspirada na XRV 750, modelo que fez sucesso nas areias do badalado rali Paris-Dakar, então disputado no continente africano, e foi comercializada nas décadas de 1980 e 1990 na versão 650. Já a nova Africa Twin, projetada para vencer distâncias sem escolher os caminhos, segue conceitos mais atuais. O motor de dois cilindros em ;V; deu lugar aos dois cilindros paralelos, e o ;tamanho; do motor passou para 1.000cm; de cilindrada (exatos 999,1cm;), conservando a agilidade e a responsabilidade do batismo.

Agora já como modelos 2020, existem quatro versões: a Adventure Sports, com pintura racing tricolor que lembra exatamente as pioneiras inspiradas nas competições, com preço sugerido de R$ 64.990; a opção Travel Edition, que acrescenta malas laterais e protetores, custando R$ 69.990; o modelo Standard, vendido por R$ 57.990; e a versão Standard Travel Edition, com malas laterais e central (top case), além dos protetores, custando R$ 66.990. Todas, contudo, compartilham o mesmo motor e eletrônica embarcada.

Alterações na caixa do filtro de ar e no sistema de escapamento possibilitaram um aumento na potência, que saltou de 90,2cv para 94,6cv a 7.500rpm, e no torque, de 9,3kgfm para 9,7kgfm a 6.000rpm. Além disso, o uso do acelerador eletrônico (throtle by wire) permitiu a adoção de três modos fixos de pilotagem: Urban, Tour e Gravel, além do modo User, que é personalizável. Cada modo de pilotagem altera o nível de potência entregue, a interferência do freio motor e também do controle de tração. O modo User permite alterar os parâmetros e níveis conforme a vontade do piloto.


A eletrônica também introduziu sete níveis de controle de tração, que ainda pode ser desligado, contra três do modelo anterior. Para alterar a ;gestão; do motor (que tem intervalo de virabrequim de 279 graus), os comandos ficam no punho esquerdo, com fácil manuseio. O propulsor fica apoiado em um quadro de tubos de aço do tipo berço semiduplo. A motocicleta também conta com embreagem deslizante, que impede o travamento nas reduções mais radicais, e câmbio de seis marchas. A versão com dupla embreagem não está disponível.

Suspensão

Fora o Japão, o Brasil é o único país que produz o modelo, que é comercializado em escala global, incluindo a nova versão Adventure Sports, que conta com tanque de combustível de 24,2 litros, contra 18,8 litros da Standard, além de guidão mais alto. A Adventure Sports também tem suspensão dianteira Showa com tubos de 45mm e curso de 252mm, enquanto a Standard tem 230mm. A suspensão traseira do tipo mono tem 240mm de curso, contra 220mm da Standard. Ambas são reguláveis. A distância em relação ao solo também aumentou, de 251mm para 271mm.

O efeito colateral é que a altura do banco (agora plano) passou de 850mm para 900mm. A motocicleta conta também com manoplas aquecidas, para-brisa mais envolvente, cavalete central e bateria de íon lítio (2,3kg mais leve). Os freios são do tipo wave, com discos de 310mm na dianteira e 256mm na traseira, com sistema ABS que pode ser desligado na roda traseira para rodar na terra. O painel também mudou, com tela de formato mais verticalizado, como nas motos de rali, que indica, além das informações de praxe, os modos de pilotagem selecionados.



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