Veículos

Fórmula de sucesso

Mesmo sem a robustez das picapes médias, utilitário da Fiat agrada pelo conforto, pelo estilo e pela dirigibilidade. Os pontos negativos são a falta de agilidade em manobras e os preços altos

Correio Braziliense
postado em 09/01/2020 04:18
Mesmo sem a robustez das picapes médias, utilitário da Fiat agrada pelo conforto, pelo estilo e pela dirigibilidade. Os pontos negativos são a falta de agilidade em manobras e os preços altos

Lançada em 2016, a Fiat Toro é um verdadeiro case de sucesso. O modelo chegou ao mercado depois da Renault Duster Oroch, e, mesmo assim, reivindicou a autoria do segmento das picapes intermediárias (entre as compactas e as médias). Com design original e várias combinações de conjunto mecânico, além de sua proposta de ser uma picape com o conforto de um SUV, o mercado logo demonstrou preferência pelo utilitário da Fiat, o que se traduz pela liderança folgada, tendo em 2019 vendido cinco vezes mais que a picape da Renault. Mas os italianos devem ficar atentos, já que novos concorrentes — como a VW Tarek (prevista para 2021) e modelos da Hyundai e Ford — estão prestes a chegar.

Desta vez, testamos a Fiat Toro Ranch, que divide o topo da linha com a nova versão Ultra, que se diferencia por trazer a capota rígida. A versão traz de série um pacote de itens muito desejados por quem usa picapes, com santantônio, estribos laterais, protetor do vidro traseiro e capota marítima. Porém, apesar de contribuírem com o visual do modelo, o santantônio não permite que a capota marítima fique perfeitamente alojada quando recolhida, e os estribos não se fazem necessários para ajudar a adentrar o veículo, que não é tão alto quanto as picapes médias. No manuseio, a caçamba ainda conta com ganchos de amarração e iluminação. A tampa bipartida do compartimento de carga tem abertura leve.

A versão Ranch também conta com rodas de 18 polegadas, rack de teto, para-barro, protetor do tanque de combustível e um gancho de reboque removível. Na cabine, destaque para os bancos e painéis de porta revestidos em couro marrom, que contrastam com o interior todo em preto (incluindo o teto, colunas e para-sóis). Tapetes acarpetados completam o ambiente. O banco do motorista tem ajustes elétricos, incluindo lombar. Já o console central poderia ser revisto, já que conta apenas com um porta-copos, faltando um lugar mais acessível que o porta-trecos sob o descanso de braço para colocar objetos. O banco traseiro acomoda com conforto apenas dois passageiros, que têm tomadas de 12V e USB à disposição.



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