Tá na hora de trocar?

Correio Braziliense

postado em 23/01/2020 04:37

Aqui, pode se esquecer a marchinha “é dos carecas que elas gostam mais”. Para que o veículo trafegue em segurança, a espessura dos sulcos deve continuar funda. Segundo as regras de trânsito, as fissuras devem ter no mínimo 1,6 milímetro de profundidade. Para verificar esta condição, existem indicadores dentro dos sulcos chamados de TWI (Tread Wear Indicator). Quando eles alcançam a borda exterior das fissuras, então, é a hora de trocar os pneus.

Não encontrou a marquinha TWI? Não há problema! Há outro truque muito simples e eficaz para avaliar a saúde dos seus pneus, para isso, você precisará de uma moeda de um real. A borda dourada tem aproximadamente a 1,6 milímetro, o mesmo que os sulcos devem ter para serem considerados em boas condições. Ao inserir a moedinha na cavidade da banda de rodagem, toda a parte dourada deve ser coberta. Caso você consiga vê-la, então, estão carecas e precisam ser trocados.


O mesmo teste pode ser feito com um palitinho de fósforo, a cabeça de pólvora também possui medida aproximada daquela exigida pela lei de trânsito. Portanto, basta inseri-lo nos canais em baixo relevo da banda e notar se a parte inflamável do palito fica visível ou não. Esses diagnósticos podem e devem ser feitos pelo condutor ou proprietário do veículo, não necessitam de avaliação técnica.

Qualquer ponto de deformidade ao longo da superfície dos pneus comprometem seu desempenho e segurança. A existência de buracos, descascados, bolhas ou saliências configuram um ponto de sensibilidade que, se não tratados, podem levar a uma explosão pneumática.

Além dos problemas visualmente detectáveis, o motorista deve atentar-se a frequentes desalinhamentos, trepidação do carro e acentuação de barulhos estranhos durante a rodagem. Manter o carro alinhado e balanceado contribuem muito para a eficiência e durabilidade do jogo de pneus.

* Estagiária sob supervisão de Taís Braga