Veículos

E a recarga? Como é feita?

Correio Braziliense
postado em 05/03/2020 04:19
Com oito horas de recarga, o Leaf pode rodar entre 240km e 380km

Ao comprar um Nissan Leaf, você recebe dois carregadores. Um portátil que demora, em média, 20 horas para completar a bateria, além de uma estação mais robusta (Wall Box). Com ela, você terá energia total com cerca de 8 horas. Este segundo modelo necessita de instalação na rede elétrica da própria casa, mas isso também está incluso no preço do carro.

 A infraestrutura externa, contudo, indica um pouco o motivo de a maioria das pessoas ainda ser reticente quanto à eletrificação. Se o caro leitor estiver rodando pela capital do país e precisar de uma energia extra, terá de recorrer aos cerca de 40 eletropostos, espalhados pelos shoppings, estacionamentos privados e administrações regionais. As localizações deles podem ser conferidas em aplicativos como o PlugShare, disponível gratuitamente na Apple Store e Play Store.

O Vrum testou seis dessas estações e o resultado não foi nada animador. O computador de bordo do Nissan Leaf marcava 19% de carga quando decidimos procurar pontos de abastecimento em um dos shoppings, na região central. O lugar conta com três vagas para veículos elétricos, porém o sistema não funcionou.

A segunda tentativa foi em um estacionamento, no Setor Hoteleiro Sul. Um funcionário informou que a rede de energia não estava dando conta de manter o sistema. Ou seja, a saga continuou. Perto dali, outra frustração. Encontramos uma vaga com um eletroposto, mas a administração do local estava fechada para autorizar o uso.

A quarta parada, por volta das 20h, aconteceu no Palácio do Buriti, onde não recebemos a autorização  para entrar. Segundo o governo, em horário comercial, a recarga pode ser feita sem qualquer problema.

O jeito foi pedir ajuda na concessionária autorizada para voltar para casa, já que o computador de bordo apontava apenas 9% de autonomia. Além desses episódios, vale destacar que grande parte dos funcionários dos estabelecimentos citados aparentava não ter conhecimento sobre o assunto. Faltaram, portanto, treinamento das equipes e, claro, manutenção nos equipamentos.


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