Veículos

Encontro de Kombis em Brasília

O Vrum acompanhou o evento que marca o início das comemorações ao dia nacional do simpático utilitário. Mais de 80 raridades estiveram reunidas



Estilosa e cheia de história, a Kombi é usada, ainda nos dias de hoje, para entregar mercadorias ou transportar pessoas. Levar cartas dos Correios e, até mesmo, pizzas quentinhas. A “Rainha das estradas”  começou a ser produzida em 8 de março de 1950, em Wolfsburg, na Alemanha. De lá pra cá, já se passaram 70 anos de muitas histórias.

Para comemorar todas elas, colecionadores de Brasília participaram de um encontro, no último sábado, 7 de março. O evento reuniu cerca de 80 exemplares, em uma concessionária na região do aeroporto, mesmo sem a trégua da chuva. Uma prova de que a turma gosta do utilitário até embaixo d”água.

“A Kombi consegue agregar a família, e não só o proprietário. Fora que a cara e o estilo dela agradam qualquer um. Tudo ajuda para que essas pessoas fiquem mais unidas e façam uma festa como essa de hoje”, afirma Marcelo Bressan, um dos organizadores.

Encontros assim são ótimos lugares, também, para fazer amigos e conhecer histórias legais. Uma delas é o da Komb”onda — uma “Corujinha” 1974 utilizada no projeto social “Filhos da Nação”, que ensina stand up paddle a crianças e adolescentes carentes.

“O estacionamento dela é em um clube aqui de Brasília. Quando acabam as aulas, todas as vezes, eu tenho que dar uma volta com a molecada. Assim, a conexão é muito grande”, destaca Tiago Souzza, coordenador da iniciativa. 


Minas Gerais, aqui vamos nós!

Tem mais uma informação interessante sobre a Kombi. Você sabia que ela foi o primeiro modelo produzido pela Volkswagen no Brasil? A linha de montagem, na planta de São Bernardo do Campo, em São Paulo, começou a funcionar em 2 de setembro de 1957. Essa data é tão importante para os antigomobilistas que entrou para o calendário como o Dia Nacional da Kombi.

Pelo quarto ano consecutivo, colecionadores comemorarão os 63 anos do surgimento desse ícone da indústria automotiva brasileira, também, na estrada. Depois de duas visitas a Curitiba e uma a São Paulo, chegou a vez de Belo Horizonte. A viagem de 720 quilômetros deve ocorrer no final de setembro. “Além da distância ser mais curta, desta vez, vamos poder conhecer cidades vizinhas a BH. Um dos nossos destinos, em Minas Gerais, será Capitólio — região lotada de cachoeiras e onde fica o Cânion de Furnas. Isso vai fazer com que o grupo curta momentos de lazer e cultura”, conclui Bressan.