Correio Braziliense
postado em 02/04/2020 04:06
Kombinationsfahrzeug. O nome extenso da nossa querida Kombi significa “veículo combinado” ou “veículo multiuso”, em alemão.
Com a produção iniciada em 1950, os primeiros exemplares saíam de fábrica com carroceria do tipo monobloco (sem chassi), suspensão reforçada e motor 1.1 de 25 cavalos de potência refrigerado a ar. Muitos anos e histórias depois, a Kombi se atualizou e ganhou uma versão elétrica, baseada no modelo T1 Samba Bus 1961. A Kombosa High-tech, criada pela eClassics, parceira da Volkswagen, se chama e-Bulli.
Entre as atualizações, está um motor 100% elétrico com 83cv de potência e 21,6kgfm de torque. A velocidade máxima é de 130 km/h com autonomia de até 200 km com uma recarga. Quem tiver acesso a um posto de recarga rápida consegue 80% de energia, nas baterias, em 40 minutos.
Se você é dono de uma Kombi e ficou empolgado com a notícia, há três caminhos para abandonar de vez os postos de combustíveis. O primeiro é comprar o kit conversão a partir de 45 mil euros, cerca de R$ 256.500. O conjunto inclui motor, bateria e dois eixos mais modernos (traseiro e dianteiro). Por 64.900 euros, a eClassics faz a toda a instalação e te entrega o veículo pronto para rodar.
Por fim, se você não quiser esquentar a cabeça com nada, pode comprar o e-Bulli restaurado e montado pela eClassics. Nesse caso, ele ganha várias outras atualizações, como amortecedores ajustáveis e freios a disco nas quatro rodas. Os valores, no entanto, não são informados no site.
A empresa, que eletrifica vários modelos antigos da VW, pretendia apresentar a novidade em um evento de veículos clássicos que ocorreria em março, em Essen, na Alemanha. A exposição, porém, foi adiada por conta da pandemia global do coronavírus.
Fique ligado!
Pouca gente sabe, mas a primeira Kombi elétrica foi produzida na década de 1970. Usada apenas dentro da fábrica da VW, em Wolfsburg, na Alemanha, ela tinha autonomia de 85 quilômetros e pesava quase duas toneladas por conta das enormes baterias. Apesar de antigo, o projeto contava com regeneração de energia vinda dos freios.
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