O painel, assim como em outros modelos topo de linha da marca, é completamente digital e personalizável de acordo com o gosto do dono do GLI. Os bancos são de couro, porém poderiam seguir o revestimento xadrez da linha GTI para deixar o visual ainda mais exclusivo.
Apesar do bom desempenho em curvas, a suspensão, com bom curso, consegue ser amigável em asfaltos mais castigados. Só não espere, claro, o conforto de um sedã com pneus de perfil mais alto e rodas menores.
Uma das grandes virtudes do GLI, sem dúvida, é sua versatilidade para transitar em diversos habitats. Vai bem no trânsito urbano, de modo civilizado, para levar os filhos à escola ou para ir ao mercado fazer compras. Tem espaço de sobra para bagagens (510 litros de capacidade no porta-malas) caso queira pegar a estrada — depois da quarentena — para curtir férias. Ele, também, atende legal caso o motorista curta andar em um track day no final de semana.
Por R$ 155.780, o sedã esportivo não é lá uma pechincha. Mas com desempenho melhor, mais espaço interno, maior bagageiro e versatilidade, ele praticamente inviabiliza o Golf GTI no showroom da concessionária.
Se comparado com os concorrentes, o único na mesma faixa de preço é o Toyota Corolla Altis Hybrid Premium. Por R$ 144.740, o sedã japonês custa R$ 11 mil mais barato, mas chega com outra pegada. Preza pelo conforto e economia de combustível. Apesar de serem da mesma categoria, ambos têm clientes diferentes e mostram que há espaço para todos.