Viva o carro do povo!

Comemorado em 22 de junho, o Dia do Fusca homenageia um dos modelos mais populares da indústria

Correio Braziliense

postado em 25/06/2020 04:08

Sedan, Beetle, Carocha, Kafer, Escarabajo, Maggiolino, entre vários outros nomes. Em cada canto do planeta, o Fusca é chamado de um jeito. O que não muda é o charme inconfundível, além da mecânica altamente confiável .

Comemorado em 22 de junho, o Dia Mundial do Fusca celebra a data em que Ferdinand Porsche assinou o contrato com a Associação Nacional da Indústria Automobilística Alemã, em 1934, para desenvolver o modelo. A meta era apresentar os primeiros protótipos em 10 meses, mas isso só ocorreu em 1936. A produção oficial, no entanto, começou dois anos depois.

No Brasil, o Fusca chegou importado, em 1950, e passou a ser montado, aqui, em 1959. Com pequenas mudanças na carroceria, o modelo foi fabricado até 1986, quando acabou considerado defasado — em relação aos carros populares da década de 1980 e até mesmo ao Gol, o seu sucessor na VW.

Após seis anos de sumiço, um pedido do ex-presidente Itamar Franco fez com que a Volkswagen voltasse a montar o Fusca. O objetivo era reaquecer as vendas de automóveis no país. Neste segundo período, o modelo sobreviveu de 1993 a 1996. No México, no entanto, ele continuou em linha, praticamente com o mesmo visual, até 2003.

Em todo o mundo, foram produzidas mais de 21 milhões de unidades. É muita coisa. Isso sem contar os seus derivados, que utilizavam a mesma plataforma e motor, além das versões mais modernas do modelo.

Por aqui, o Fusca se tornou um clássico e é objeto de desejo entre colecionadores e entusiastas. Gerações mais antigas, raras ou personalizadas podem ultrapassar a barreira dos R$ 150 mil.