Juliana Braga, Paulo de Tarso Lyra
postado em 05/09/2013 06:04
Celebrada como um avanço democrático na noite de terça-feira por deputados de todas as legendas ; a aprovação da emenda constitucional foi unânime em plenário ;, a derrubada do voto secreto nas votações do Congresso ficará restrita apenas aos processos de cassação e não a todos os escrutínios que ocorrerem no parlamento. Todas as legendas, tanto as que integram a base aliada quanto as que fazem oposição ao Palácio do Planalto, têm dificuldades em aprovar a medida mais ampla. Por isso, os eleitores continuarão sem saber como votam os parlamentares escolhidos por eles a cada quatro anos.Com isso, com o apoio de todos os líderes partidários reunidos ontem com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ficou decidido que a proposta de emenda à Constituição (PEC) aprovada pela Câmara será fatiada e promulgada apenas o que for consenso em todas as proposições que tratam do assunto: o voto aberto nos casos de perda de mandato. ;A outra parte da proposta será enterrada no limbo legislativo;, adiantou um aliado de Renan.
Os interesses que levaram a essa solução permeiam todas as legendas e variam de partido a partido. O PMDB, dividido entre Câmara e Senado, sucumbiu em uma guerra de vaidades protagonizada pelos presidentes das duas Casas ; Henrique Eduardo Alves (RN) e Renan Calheiros (AL), somado ao líder do partido na Câmara, Eduardo Cunha (RJ) ; e transformou a tramitação das propostas em uma batalha por uma agenda positiva.
Confira entrevista com o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF)
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