Em post, ele afirmou que mundo virtual é armadilha do diabo
Em uma era cada vez mais digital, muitos líderes espirituais têm se manifestado sobre os impactos da internet na vida cotidiana. Um dos mais notáveis é o Padre Fábio de Melo, conhecido por seu carisma e presença significativa nas redes sociais. Recentemente, suas declarações sobre a internet geraram discussões e reflexões sobre o papel da tecnologia na sociedade contemporânea. Ele chegou a postar no Instagram que a internet é uma cilada criada pelo Diabo.
A postagem deveu-se a um episódio vivido pelo padre em uma cafeteria em Santa Catarina. Uma funcionária perdeu o emprego após ele relatar uma reação áspera dela após reclamação sobre o preço de um pote de doce de leite. O caso gerou muita polêmica no ambiente digital e Fábio de Melo desabafou. ” O ódio virtual se manifesta da pior forma”, declarou. Na sequência, ele escreveu: “Você está sob a mira da mais assertiva armadilha que o Diabo criou: o mundo virtual”.
Além de líder religioso, o Padre Fábio de Mello é uma figura pública influente no Brasil. Ademais, sua presença ativa nas plataformas digitais o tornou uma referência no diálogo entre fé e tecnologia. Em diversas ocasiões, ele expressou preocupações sobre a forma como a internet pode afetar a vida espiritual dos indivíduos, considerando-a uma ferramenta potencialmente ambivalente. Além disso, ele usa sua influência para promover campanhas de conscientização sobre o manejo seguro e responsável das redes sociais, destacando a importância da ética no ambiente digital.
A Internet é ferramenta de conexão ou de distração?
A principal preocupação do Padre Fábio é que, enquanto a internet oferece uma conectividade sem precedentes, ela também pode levar a uma desconexão em nível pessoal e espiritual. Dessa forma, ele alerta sobre os perigos das distrações digitais, que afastam as pessoas de momentos de reflexão e introspecção, essenciais para o desenvolvimento espiritual. Em suas pregações, ele enfatiza a importância de equilibrar o uso da tecnologia com momentos de silêncio e meditação.
Segundo Padre Fábio, a chave para equilibrar essa equação está na moderação e no propósito consciente. Por isso, ele aconselha que o uso da internet deve ser voltado para a construção e não a destruição de valores. Para isso, é fundamental que os usuários sejam críticos e seletivos em relação ao conteúdo consumido, utilizando a rede como uma ferramenta de aprendizagem e crescimento pessoal. Ele também sugere práticas como a criação de rotinas digitais que incluam momentos de desconexão, garantindo que o indivíduo possa se recarregar e concentrar em aspectos mais profundos de sua existência.

É a Internet realmente “Coisa do Diabo”?
Embora a frase “coisa do Diabo” possa parecer dura, Padre Fábio esclarece que seu intuito é provocar uma reflexão crítica. Ao usar essa expressão, ele busca enfatizar os riscos associados ao uso indiscriminado da tecnologia. Ele acredita que, se mal utilizada, a internet pode sim ser um vetor de influência negativa, promovendo comportamentos destrutivos e afastando as pessoas de sua espiritualidade.
O sacerdote também destaca que a internet, como qualquer ferramenta, é neutra em sua essência. Por isso, seu impacto depende do uso que se faz dela. Portanto, ele incentiva uma postura ativa e consciente diante das tecnologias, assegurando que os recursos digitais sejam empregados de maneira que enriqueçam, e não empobreçam, a vida espiritual e social. Ele também menciona a importância de programas educacionais que ensinem jovens e adultos a navegar no mundo digital de maneira mais consciente, para que possam identificar melhor as “armadilhas” que vêm com o uso excessivo e irresponsável da internet.
O papel da espiritualidade no mundo digital
Sob a perspectiva de Padre Fábio, manter uma prática espiritual sólida em meio ao bombardeio constante de informações é desafiador, mas essencial. Por meio de suas reflexões, ele oferece uma visão equilibrada, encorajando o público a navegar no mundo digital de forma consciente e com propósito. Sem rejeitar a modernidade, ele propõe que a tecnologia sirva ao ser humano, e não o contrário, permitindo que a espiritualidade floresça mesmo em tempos de intensa digitalização. Além disso, ele acredita fortemente na formação de comunidades virtuais que possam apoiar a jornada espiritual de indivíduos, promovendo um espaço seguro e acolhedor para troca de pensamentos e experiências.









