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Religiões Afro-Brasileiras: Umbanda e Candomblé

Por Daniel
10/06/2025
Em Religião
Umbanda e Candomblé

Umbanda e Candomblé (Foto: Créditos: depositphotos.com / joasouza)

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Umbanda e Candomblé ampliam número de adeptos, aponta IBGE. Entenda o crescimento

Em 2025, o cenário religioso brasileiro apresenta mudanças significativas. Dados recentes divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram um crescimento notável no número de seguidores da Umbanda e do Candomblé no país. Esse aumento chamou a atenção de especialistas, indicando transformações no perfil espiritual da população e o fortalecimento da expressão de religiões de matriz africana, setores historicamente marcados por desafios e preconceitos.

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Historicamente, tanto a Umbanda quanto o Candomblé estiveram associados à resistência cultural, enfrentando preconceitos e pouca visibilidade nas estatísticas oficiais. Agora, com a ampliação do reconhecimento social, observa-se uma maior disposição das pessoas em declarar sua fé nessas tradições, refletindo novas dinâmicas sociais e o avanço de debates sobre identidade, pertencimento e respeito à diversidade religiosa no Brasil.

Por que as religiões de matriz africana estão crescendo?

A atual pesquisa do IBGE revela que, do último censo até este ano, o número de adeptos declarados da Umbanda e do Candomblé teve uma trajetória de avanço constante. Três fatores principais ajudam a explicar esse resultado: maior visibilidade pública, aumento da valorização cultural e o fortalecimento de políticas de combate à intolerância religiosa.

  • Visibilidade na mídia: Rituais, cerimônias e manifestações dessas religiões passaram a ocupar espaço crescente em meios de comunicação, séries e documentários.
  • Valorização da ancestralidade: Muitas pessoas reforçam laços com suas raízes africanas, encontrando nos terreiros um espaço de pertencimento e orgulho.
  • Debates sobre tolerância religiosa: O avanço de discussões sobre direitos humanos contribuiu para uma postura mais aberta diante da diversidade religiosa.

Outro ponto de destaque é o papel das novas gerações, que têm buscado compreender e preservar tradições culturais, influenciando o número de conversões e o interesse por rituais afro-brasileiros. Cidades que antes apresentavam resistência vêm se tornando polos de articulação e difusão desses costumes.

O que aponta a pesquisa recente do IBGE?

De acordo com o levantamento divulgado em 2025, a porcentagem dos participantes da Umbanda e do Candomblé cresceu de forma contínua nos últimos anos. O Candomblé registrou um salto importante, especialmente nas regiões metropolitanas, como Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo. Já a Umbanda expandiu sua presença não apenas em áreas urbanas, mas também no interior, ultrapassando fronteiras regionais.

  1. Entre 2020 e 2025, a adesão a religiões de matriz africana triplicou em alguns estados do Norte e Nordeste.
  2. Pessoas de diferentes faixas etárias passaram a admitir publicamente sua ligação com essas crenças, muitas vezes antes restrita ao âmbito familiar.
  3. Iniciativas de mapeamento religioso contribuíram para maior precisão na identificação do número de devotos.

Além disso, a coleta de dados mais detalhada permitiu incluir denominações específicas, antes agrupadas em categorias genéricas. Isso revelou uma pluralidade de práticas e uma nova compreensão sobre a contribuição dessas manifestações religiosas para o tecido social brasileiro.

Quais fatores contribuem para o reconhecimento dessas religiões?

O reconhecimento institucional da Umbanda e do Candomblé encontra apoio em diferentes esferas. Nos últimos anos, ações governamentais e campanhas educativas têm abordado temas relacionados ao combate ao racismo religioso, promovendo o respeito e conscientização. Escolas passaram a incorporar conteúdos que valorizam a história e a cultura afro-brasileira, fomentando uma geração mais informada e receptiva à diversidade espiritual.

A proteção dos terreiros como espaços de importância histórica e cultural também contribui para fortalecer a autoestima dos praticantes. Muitos centros religiosos investem em atividades sociais, como distribuição de alimentos e orientação comunitária, ampliando o impacto social e a percepção positiva dentro dos bairros onde estão inseridos. Assim, o número crescente de adeptos reflete não só uma mudança de mentalidade, mas também o reconhecimento do papel fundamental dessas religiões na construção da identidade nacional.

Tags: candombléCensoIBGEreligiãoumbanda
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