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Gordura no fígado: entenda a doença e tratamentos

Por Neto
12/06/2025
Em Saúde
Fígado

Quando ocorre o acúmulo excessivo de gordura neste órgão, surge uma condição denominada gordura no fígado, tecnicamente conhecida como esteatose hepática - depositphotos.com / Furian

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O fígado é um dos principais órgãos responsáveis pelo equilíbrio do organismo, desempenhando diversas funções essenciais para a manutenção da saúde. Localizado na região superior direita do abdome, ele atua na filtragem de toxinas, na produção de substâncias importantes e no armazenamento de nutrientes, sendo indispensável para o metabolismo. Além disso, o fígado exerce um papel fundamental na digestão, por meio da produção da bile, que auxilia na emulsificação e absorção de gorduras durante a digestão dos alimentos. Quando ocorre o acúmulo excessivo de gordura neste órgão, surge uma condição denominada gordura no fígado, tecnicamente conhecida como esteatose hepática.

Esta doença, que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, pode se instalar de maneira silenciosa, muitas vezes sem sintomas visíveis no início. O acúmulo de gordura no fígado ocorre quando mais de 5% do órgão é composto por lipídios, sinalizando que há algo em desarmonia no funcionamento hepático. Por isso, conhecer as causas, identificar os sinais e adotar práticas saudáveis são medidas fundamentais para evitar a progressão desse quadro. Vale ressaltar que, se não tratada, a esteatose hepática pode aumentar o risco de desenvolver outras doenças crônicas como diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.

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O que causa o acúmulo de gordura no fígado?

Vários fatores estão associados ao desenvolvimento da esteatose hepática. O principal está relacionado aos hábitos alimentares inadequados, como dietas ricas em alimentos ultraprocessados, excesso de açúcar e consumo elevado de gorduras saturadas. Além disso, sedentarismo, obesidade e resistência à insulina também são elementos que favorecem essa condição. O uso prolongado de certos medicamentos e fatores genéticos podem aumentar a susceptibilidade. Condições como hipotiroidismo, apneia do sono, perda rápida de peso e algumas infecções virais também podem contribuir para o surgimento da gordura no fígado.

Entre as possíveis origens, destaca-se ainda o consumo de bebidas alcoólicas, considerado um dos maiores agravantes pela geração de lesões hepáticas. Em contrapartida, casos de esteatose não alcoólica têm se tornado mais comuns devido ao estilo de vida moderno, facilitando o acúmulo de gordura mesmo sem a presença do álcool. O diagnóstico precoce é importante para evitar desdobramentos mais sérios, já que o quadro pode evoluir para inflamação, fibrose e até cirrose hepática. Em casos mais avançados, há risco de desenvolvimento de câncer de fígado (hepatocarcinoma).

Identifique os sintomas e sinais de sobrecarga hepática

A presença de gordura no fígado geralmente não provoca sintomas evidentes em sua fase inicial. Entretanto, quando o órgão começa a sofrer consequências do acúmulo de gordura, podem surgir alguns sinais de alerta. Entre eles, dor ou desconforto na parte superior direita do abdome, aumento do volume abdominal, coloração amarelada da pele e dos olhos (icterícia) e urina escura.

Fadiga frequente, sensação de mal-estar, náuseas e perda de apetite também podem ser indícios da evolução do quadro. Assim, ao notar tais sintomas, é recomendada a realização de exames laboratoriais e de imagem, já que o acompanhamento médico é indispensável para avaliar o grau de comprometimento hepático e orientar o melhor tratamento. Exames como ultrassonografia abdominal, tomografia computadorizada e ressonância magnética são úteis para detectar a presença e extensão da esteatose. Testes de função hepática (TGO, TGP, GGT) podem ajudar na avaliação do desempenho do fígado.

Balança e peso
Estudos recentes mostram que mesmo uma modesta perda de peso, cerca de 7% a 10% do peso corporal, pode ter um impacto significativo na reversão da gordura no fígado – depositphotos.com / Whitewolf

Cuidados e mudanças de hábitos ajudam a combater a gordura no fígado

O controle da esteatose hepática depende principalmente da adoção de um estilo de vida mais saudável. Alcançar e manter o peso ideal está entre as estratégias prioritárias. A prática regular de atividade física, como caminhadas, corridas ou pedalar, ao menos cinco vezes por semana, auxilia na redução da gordura acumulada e melhora o metabolismo. Estudos recentes mostram que mesmo uma modesta perda de peso, cerca de 7% a 10% do peso corporal, pode ter um impacto significativo na reversão da gordura no fígado.

  • Alimentação Balanceada: Priorizar alimentos naturais, como verduras, legumes, frutas, grãos integrais, ovos, peixes e carnes magras. Inserir o consumo regular de fibras pode contribuir para o controle da glicemia e do colesterol.
  • Consumo Moderado de Gorduras Saudáveis: Itens como azeite de oliva, abacate e peixes ricos em ômega-3 são recomendados, desde que de forma equilibrada.
  • Evitar Industrializados e Açúcares: Reduzir o consumo de embutidos, frituras, refrigerantes, doces e produtos ultraprocessados é fundamental para evitar a sobrecarga do fígado.
  • Moderação no Álcool: Para pessoas com predisposição ou já diagnosticadas com gordura no fígado, a orientação é eliminar o consumo de bebidas alcoólicas.
  • Manter Hidratação Adequada: O consumo de água ajuda nos processos metabólicos e auxilia o órgão no desempenho de suas funções.

Incluir o café e chás sem açúcar, desde que em quantidades moderadas, traz benefícios graças à presença de antioxidantes, sempre observando a recomendação de ingestão máxima de cafeína para adultos. Vale destacar que, até o momento, não existem medicamentos específicos aprovados para o tratamento da esteatose hepática, sendo a mudança de estilo de vida a principal abordagem terapêutica indicada. Em situações selecionadas, há medicamentos para tratar condições associadas, como diabetes, colesterol elevado e obesidade.

Como prevenir complicações e promover a saúde hepática

Adotar uma rotina focada no equilíbrio alimentar e na prática constante de atividades físicas é a forma mais eficaz de evitar a progressão da gordura no fígado para estágios mais avançados, como esteato-hepatite, fibrose ou cirrose hepática. Portanto, o acompanhamento médico regular facilita o monitoramento da condição e o ajuste de estratégias conforme cada caso. A vacinação contra hepatite A e B é uma medida adicional de proteção para o fígado.

A prevenção envolve uma série de atitudes simples e possíveis de serem incorporadas no dia a dia. Realizar avaliações periódicas, seguir orientações de profissionais de saúde e estar atento a eventuais sinais de alerta são determinantes para preservar o bem-estar e o funcionamento adequado do fígado, especialmente diante do aumento de casos dessa enfermidade em 2025. Além disso, controlar os níveis de colesterol, glicose e pressão arterial é fundamental para reduzir o risco de complicações relacionadas à saúde hepática. Ao adotar essas orientações, é possível manter o fígado saudável e prevenir problemas futuros.

Tags: doençaesteatose hepáticafígadogordurasaúde
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