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Saiba como é o vulcão na Indonésia em que brasileira morreu

Por Neto
24/06/2025
Em Notícias
Monte Rinjani, na Indonésia

Terreno íngreme e rochoso no Monte Rinjani impediu que equipes de resgate avancem rapidamente - depositphotos.com / lukas-uher@post.cz

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A brasileira Juliana Marins, que caiu durante trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, morreu. A família da jovem de 26 anos confirmou a informação nas redes sociais. A jovem caiu cerca de 300 metros em um penhasco quando percorria o trajeto, um dos mais exigentes do país asiático. “Hoje, a equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde Juliana Marins estava. Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu. Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido”, declarou a família no comunicado.

A operação salvamento demorou devido a dificuldades impostas pelo terreno acidentado e pelas condições climáticas adversas.Segundo relatos de testemunhas, Juliana estava em uma viagem pela Ásia e se separou do grupo ao sentir cansaço, sendo deixada pelo guia. O acidente ocorreu em um trecho de difícil acesso, tornando a localização e o resgate ainda mais complexos. A utilização de equipamentos como drones com câmeras térmicas foi um recurso fundamental para encontrar a brasileira após a queda.

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Natural de Niterói, no Rio de Janeiro, Juliana foi localizada na segunda-feira em uma área de paredão rochoso a 500 metros de profundidade, sem sinais de movimento aparentes. A partir de então, as equipes passaram a usar drones térmicos, que fazem as imagens com radiação infravermelha.

Quais fatores dificultam um resgate no Monte Rinjani?

Diversos fatores tornam a operação no Monte Rinjani uma tarefa desafiadora. Primeiramente, o terreno íngreme e rochoso impede que equipes de resgate avancem rapidamente. Além disso, o frio intenso e a densa neblina frequentemente reduzem a visibilidade, obrigando à interrupção ou, em alguns momentos, realizados em condições bastante restritas.

Os ventos fortes e as bruscas mudanças de clima também elevam o risco para as equipes envolvidas. O uso de helicópteros tornou-se inviável pela maior parte do tempo, uma vez que as condições meteorológicas dificultam voos seguros e pousos em áreas próximas ao abismo onde Juliana foi localizada.

Resgate da brasileira Juliana Marins na Indonésia
Juliana Marins caiu cerca de 300 metros em um penhasco quando percorria uma trilha no local, um dos mais exigentes da Indonésia – Reprodução/Instagram

Como a tecnologia auxilia em buscas?

Com obstáculos naturais limitando o avanço por terra, as equipes de resgate recorreram a tecnologias como drones térmicos para monitorar a região e identificar sinais de vida. Isso porque esses aparelhos capturam diferenças de temperatura no ambiente, auxiliando a visualização de pessoas mesmo quando estão escondidas pela vegetação ou pedras.

  • Drones comuns, para filmagem e localização visual
  • Drones térmicos, que detectam calor corporal
  • Sistemas de comunicação por rádio para coordenação entre equipes
  • Cordas e equipamentos de alpinismo para descidas em grandes profundidades

A estratégia permitiu localizar Juliana em diferentes momentos, inclusive em pontos considerados quase inacessíveis, como paredões rochosos a centenas de metros de profundidade.

Os principais desafios logísticos desse tipo de resgate

O resgate em regiões de vulcão ativo, como o Monte Rinjani, exige recursos avançados e bom planejamento. Entre os principais desafios estão:

  1. Transporte de equipamentos: O acesso até a base da montanha já é complexo, sendo feito por trilhas estreitas e longas caminhadas.
  2. Coordenação entre equipes internacionais: Diferentes idiomas, métodos e estratégias precisam ser alinhados rapidamente.
  3. Limitações climáticas: Chuvas e neblina forçam pausas constantes, atrasando operações críticas.
  4. Comunicação em tempo real: Em locais remotos, a transmissão de dados ou mensagens pode ter interferências ou ser inexistente.

Em casos como o de Juliana, é preciso instalar bases intermediárias durante a descida até a vítima, utilizando cordas especiais com até 450 metros para alcançar profundidades elevadas. O relato de que algumas cordas eram insuficientes para a profundidade também evidencia a complexidade da missão.

O que se sabe sobre a segurança das trilhas e o histórico de acidentes?

O Monte Rinjani, com mais de 3.700 metros de altitude, é uma das trilhas mais difíceis e apresenta instabilidade das condições climáticas. O percurso pode durar até quatro dias, incluindo passagens escorregadias e áreas expostas ao frio intenso. Segundo as informações mais recentes, essa não é a primeira ocorrência grave no local. Em 2022, um turista europeu faleceu na região. Já em maio de 2025, outra morte também ocorreu durante tentativa de escalada.

Autoridades indonésias reiteram a necessidade de planejamento adequado e recomendam cautela a todos os visitantes que desejam explorar a área. As ocorrências reforçam a importância de seguir orientações de segurança e a companhia de guias especializados durante ascensões.

Desinformação impactou o resgate?

Diversos episódios de informações desencontradas aconteceram ao longo da operação. Inicialmente, circularam relatos de que Juliana teria recebido comida e água, mas posteriormente esses dados foram desmentidos pela família. A situação evidenciou a importância da verificação rigorosa dos fatos e do alinhamento entre autoridades locais e representantes diplomáticos.

Além disso, familiares de Juliana Marins expressaram publicamente críticas ao ritmo da operação de resgate, alegando demora na mobilização das equipes e falta de clareza sobre as condições em que ela se encontrava. Em entrevistas, destacaram que receberam informações conflitantes ao longo dos dias em que a jovem esteve desaparecida, incluindo mudanças frequentes nas narrativas oficiais. A família também relatou dificuldades em estabelecer comunicação direta com os responsáveis pela missão, o que aumentou a ansiedade em relação à saúde de Juliana e à efetividade das ações. Em alguns momentos, surgiram boatos nas redes sociais sobre um suposto resgate já concluído, ou sobre o local exato do acidente, que tiveram de ser desmentidos pelas autoridades e pelos próprios parentes, demonstrando o impacto negativo da proliferação de rumores e notícias não verificadas

Em situações de emergência em áreas remotas, o acesso rápido a informações confiáveis pode definir estratégias, mobilizar resgates auxiliares e acalmar familiares e amigos. Desta forma, aprimorar protocolos de comunicação aparece como prioridade em futuros casos semelhantes.

A tentativa de resgatar Juliana Marins no Monte Rinjani exemplifica as adversidades enfrentadas por equipes de salvamento ao redor do mundo, sobretudo em ambientes extremos como montanhas e vulcões. A experiência ressalta a necessidade de preparo, cooperação internacional e uso intensivo da tecnologia para aumentar as chances de sucesso em missões de alto risco.

Tags: IndonésiaJuliana MarinsMonte RinjaniResgatevulcão
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