Na última semana de junho de 2025, um novo longa-metragem promete agitar as telonas ao misturar adrenalina, inovação e tecnologia de ponta. “F1 – O Filme” chega aos cinemas trazendo uma abordagem ousada nas filmagens das cenas de alta velocidade, conduzidas pelo mesmo diretor que esteve à frente de “Top Gun: Maverick“. Uma das grandes novidades da produção está na forma como as sequências de corrida foram capturadas dentro dos carros de Fórmula 1.
Ao invés de recorrer às tradicionais câmeras de cinema, a equipe optou por um sistema inovador que utiliza sensores presentes em iPhones. Esse método foi desenvolvido para superar limitações de espaço e garantir a qualidade visual necessária para exibir a emoção das pistas de corrida. Combinando mobilidade e tecnologia avançada, a produção conseguiu registrar imagens de forma autêntica e impactante.

Por que câmeras de iPhone foram escolhidas para filmar cenas de corrida?
O uso de enormes câmeras cinematográficas em carros de Fórmula 1 representa um desafio logístico, devido ao espaço restrito e às altas forças envolvidas nas provas. Equipamentos tradicionais não só ocupam muito espaço, mas também são mais suscetíveis a danos causados por vibrações e altas temperaturas. Modelos compactos de câmeras de ação, como as populares GoPro, poderiam ser alternativas, porém, registram imagens com resolução inferior e oferecem menor controle criativo para o diretor de fotografia.
Diante dessas limitações, a equipe do filme criou módulos personalizados baseados nos sensores e chips dos iPhones. O resultado foi uma solução sob medida, leve e com capacidade de capturar imagens em altíssima velocidade, sem abrir mão da qualidade exigida para projeções em cinema.
Como funcionava o sistema de gravação nas filmagens de ação?
Para garantir o melhor desempenho durante as tomadas, a câmera utilizada nos carros foi equipada com filtro de densidade neutra, que controla a intensidade da luz incidente sobre a lente. Esse detalhe técnico permitiu maior versatilidade nas condições extremas de exposição presentes nas pistas. Além disso, o equipamento recebeu proteções extras para suportar impactos, calor e vibrações constantes durante as gravações.
Outro diferencial foi a versão customizada do sistema operacional. Com um iOS personalizado, a câmera oferecia controles adicionais, otimizando ajustes essenciais como exposição, balanço de branco e velocidade do obturador. Todo esse gerenciamento, incluindo o monitoramento das imagens em tempo real, era realizado a partir de um iPad. O tablet recebia os dados ao vivo e possibilitava ajustes remotos, conectando-se por USB-C para iniciar e pausar as gravações de forma precisa.

Quais benefícios a escolha dos sensores do iPhone trouxe ao filme F1?
A tecnologia embarcada nos iPhones, aprimorada até o modelo mais recente de 2025, ofereceu vantagens determinantes para uma produção desse porte. Entre os principais benefícios, destacam-se:
- Alta qualidade de imagem: sensores avançados proporcionam resolução adequada para exibições em grandes telões;
- Agilidade e mobilidade: módulos compactos facilitam a instalação em ambientes restritos, como cockpits de carros de corrida;
- Maior controle criativo: personalização de software e hardware permite aos diretores um ajuste preciso durante cenas críticas;
- Resistência: proteções extras garantem funcionamento estável diante de choques e mudanças bruscas de temperatura.
O filme, que estreia mundialmente em 26 de junho, estabelece um novo marco no uso de dispositivos móveis em grandes produções cinematográficas. Combinando inovação tecnológica com a dinâmica arrebatadora das pistas de Fórmula 1, “F1 – O Filme” expande as possibilidades de captura de imagens para projetos futuros.
A experiência servirá de referência tanto para cineastas quanto para engenheiros que buscam novas soluções de filmagem em situações extremas, destacando o papel dos smartphones como ferramentas cada vez mais relevantes também no setor audiovisual.










