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Lúpus: Entenda a doença autoimune

Por silvana
25/06/2025
Em Saúde
Lúpus ainda não tem cura, mas tem tratamento - depositphotos.com / tashatuvango

Lúpus ainda não tem cura, mas tem tratamento - depositphotos.com / tashatuvango

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Lúpus é uma doença autoimune crônica que atinge pessoas em todo o mundo, causando impactos em diferentes órgãos e tecidos do corpo. O sistema imunológico, que normalmente protege contra infecções, passa a atacar as próprias células saudáveis, gerando inflamações variadas. O reconhecimento precoce dos sinais é importante para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Nos últimos anos, avanços na ciência têm proporcionado novos recursos para auxiliar pacientes a lidar com o lúpus. Mesmo que não exista uma cura definitiva, o tratamento adequado pode ajudar a controlar a enfermidade e minimizar seus efeitos. O acompanhamento médico e o uso correto das medicações fazem parte da rotina de quem convive com esse desafio. Além disso, o acesso a grupos de apoio e a programas de educação em saúde têm se mostrado fundamentais no enfrentamento da doença, proporcionando maior troca de experiências entre pacientes e familiares.

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Quais são os principais tipos de lúpus?

O lúpus pode se apresentar de maneiras diferentes, com manifestações que variam em intensidade e localização. A forma mais frequente é o lúpus eritematoso sistêmico (LES), que pode comprometer órgãos como pele, rins, articulações, coração, pulmões e sistema nervoso. Estima-se que cerca de 70% dos casos de lúpus são do tipo sistêmico, destacando a importância do acompanhamento multidisciplinar.

Já o lúpus cutâneo ocorre predominantemente na pele, provocando manchas avermelhadas principalmente em áreas expostas ao sol. Essas lesões podem ser do tipo discoide, caracterizadas por placas avermelhadas e espessadas, que podem deixar cicatrizes permanentes se não forem tratadas adequadamente. Há ainda o lúpus neonatal, menos comum, que pode ser transmitido de mãe para filho durante a gravidez. Embora raro, esse tipo geralmente apresenta sintomas ao nascimento, como erupções cutâneas, problemas cardíacos e alterações sanguíneas, com tendência à regressão espontânea após alguns meses.

Além dessas variantes, existem apresentações mais raras, como o lúpus induzido por medicamentos. Nesse caso, sintomas similares ao lúpus sistêmico se manifestam como reação a determinadas substâncias, sendo geralmente reversíveis após a suspensão do uso do remédio responsável. Vale lembrar que, nesse tipo, complicações renais e neurológicas são menos frequentes.

Lúpus é uma doença autoimune – depositphotos.com / megaflopp

O que causa o lúpus e como identificar os sintomas?

Embora as causas exatas do lúpus ainda não sejam totalmente esclarecidas, acredita-se que fatores genéticos e ambientais estejam envolvidos em seu desenvolvimento. Mutações em determinados genes podem tornar o organismo mais suscetível, enquanto agentes externos — como infecções virais, exposição solar excessiva e uso de certos medicamentos — podem funcionar como gatilhos para a manifestação dos sintomas. Estudos também sugerem que fatores hormonais desempenham um papel relevante, sendo mais comum em mulheres, especialmente em idade fértil.

Os sintomas do lúpus são bastante variados. Os mais comuns incluem:

  • Cansaço excessivo sem explicação aparente
  • Manchas vermelhas na pele, principalmente nas bochechas e no nariz
  • Dores articulares e musculares
  • Febre persistente
  • Queda de cabelo
  • Inflamação em órgãos internos

O lúpus também pode provocar sintomas neurológicos, como dores de cabeça, confusão mental e até convulsões. Problemas renais, como a nefrite lúpica, são complicações graves, podendo levar à perda de função dos rins se não tratadas adequadamente. Essa diversidade de manifestações pode dificultar o diagnóstico. Por isso, médicos costumam solicitar exames laboratoriais específicos — como dosagem de autoanticorpos (ANA, anti-DNA, anti-Sm, entre outros) — e avaliar o histórico clínico do paciente.

Como é feito o tratamento do lúpus atualmente?

O tratamento do lúpus tem como objetivo controlar a inflamação e evitar danos aos órgãos. Ele pode variar de acordo com a extensão e gravidade do quadro clínico. Os principais recursos terapêuticos incluem:

  1. Medicamentos anti-inflamatórios: Comuns para aliviar dores e inflamações leves.
  2. Corticoides: Utilizados para conter processos inflamatórios mais intensos, especialmente durante as crises.
  3. Imunossupressores: Recomenda-se em casos mais graves para diminuir a atividade do sistema imunológico.
  4. Antimaláricos: Fármacos como a hidroxicloroquina, que ajudam a controlar sintomas cutâneos e articulares.

Recentemente, novas terapias biológicas, como o belimumabe, têm sido incorporadas em alguns casos de lúpus grave ou refratário, trazendo opções adicionais para pacientes que não respondem bem aos tratamentos tradicionais.

Além dos tratamentos medicamentosos, adotar um estilo de vida saudável contribui para o controle da doença. Entre as principais recomendações estão:

  • Evitar exposição solar intensa, utilizando protetor solar diariamente
  • Realizar consultas médicas e exames periódicos
  • Praticar atividade física regularmente, conforme orientação profissional
  • Manter uma dieta balanceada
  • Reduzir estresse e buscar apoio psicológico, se necessário

É importante ressaltar que vacinação de rotina, acompanhamento odontológico e cuidados com automedicação são parte essencial do manejo preventivo, contribuindo para a redução do risco de infecções e complicações associadas ao lúpus.

Conscientização sobre Lúpus – depositphotos.com / VadimVasenin

Lúpus tem cura ou apenas controle?

Apesar dos avanços na área da saúde, ainda não foi descoberta uma cura definitiva para o lúpus em 2025. O tratamento foca em impedir a progressão da doença e reduzir os sintomas, permitindo que muitas pessoas com lúpus tenham uma rotina ativa e produtiva. O diagnóstico precoce e o acompanhamento de profissionais especializados são essenciais para um melhor prognóstico. O apoio familiar e social, aliado à educação em saúde, é fundamental para o enfrentamento das dificuldades impostas pela doença.

O lúpus destaca-se por sua complexidade e pelas diferentes formas com que pode se manifestar. O conhecimento sobre a doença, o suporte familiar e o acesso a informações confiáveis podem ser aliados importantes para lidar com o diagnóstico. Ao manter o tratamento e seguir as orientações médicas, é possível conquistar qualidade de vida mesmo diante dos desafios impostos pelo lúpus. A pesquisa científica continua avançando, trazendo esperança de terapias ainda mais eficazes e, no futuro, talvez até uma cura definitiva.

Tags: doença autoimunelúpus eritematoso sistêmicosintomas lúpustratamento lúpus
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