Pesquisadores ao redor do mundo se dedicam a desvendar enigmas que permanecem sem resposta há milhões de anos. No universo dos répteis, um dos maiores mistérios sempre foi a origem e a dispersão das iguanas. Recentemente, avanços científicos importantes trouxeram novas luzes sobre este tema, intrigando biólogos e levantando novas questões sobre o passado desses animais.
A iguana, com presença marcante tanto nas Américas quanto em algumas ilhas distantes do Oceano Pacífico, sempre desafiou as explicações tradicionais sobre como populações tão distantes do mesmo gênero podiam existir. Durante décadas, a teoria predominante aceitava apenas hipóteses de migrações por antigos movimentos de placas tectônicas ou deslocamentos naturais improváveis, mas recentes descobertas mudaram a perspectiva científica sobre essa questão biológica.

Qual foi o mistério das iguanas solucionado em 2025?
O grande enigma envolvia a presença de espécies de iguana em ilhas remotas como Fiji, separadas por milhares de quilômetros do continente americano, lar tradicional desses répteis. Por meio de sequenciamento de DNA avançado, cientistas conseguiram comparar amostras genéticas de diferentes populações. O resultado indicou uma surpreendente relação entre espécies que, até então, pareciam ter histórias evolutivas totalmente distintas.
Esse avanço foi possível graças ao uso de novas tecnologias de análise genética, capazes de identificar marcadores específicos no DNA das iguanas. A partir desses dados, os especialistas conseguiram mapear possíveis rotas e eventos que levaram à diversidade das espécies atuais. As descobertas mostraram que, ao contrário do que se pensava, algumas iguanas podem ter cruzado oceanos flutuando em vegetações durante grandes tempestades ou tsunamis.

Como as iguanas chegaram tão longe?
Ao analisarem fósseis, registros de campo e informações climáticas passadas, os especialistas propuseram cenários plausíveis para explicar a distribuição das iguanas em localidades tão afastadas. A principal hipótese agora reconhecida sugere a chamada “dispersão oceânica”. Segundo ela, esses répteis podem ter viajado grandes distâncias sobre troncos ou tapetes de plantas arrastados por correntes marítimas.
- Correntes marítimas favoráveis: Estudos de oceanografia indicam que algumas correntes poderiam ligar regiões como a América do Sul ao Pacífico Sul.
- Sobrevivência por longos períodos: Iguanas têm capacidade de permanecer sem alimento por muito tempo, o que favorece a sobrevivência durante viagens oceânicas inesperadas.
- Fatores climáticos extremos: Eventos como tsunamis e ciclones poderiam lançar animais para ilhas distantes sem contato humano.
Esses achados reforçam o entendimento de como a fauna pode superar barreiras geográficas extremas e ajudam a decifrar episódios similares na história de outros grupos animais.
O que essas descobertas significam para a biodiversidade?
O esclarecimento do mistério sobre as iguanas tem impacto direto nos estudos de biodiversidade e conservação. Ao compreender melhor os processos de dispersão e colonização, pesquisadores podem aperfeiçoar estratégias de proteção para espécies ameaçadas, sejam elas iguanas ou outros répteis em risco.
- Manejo de habitats: Identificação de rotas históricas auxilia na preservação de áreas essenciais.
- Prevenção de invasões biológicas: Entender os mecanismos naturais de dispersão diminui surpresas com espécies invasoras.
- Promoção de pesquisas genéticas: O avanço tecnológico amplia o conhecimento sobre relações evolutivas entre espécies distintas.
A cada nova informação, a compreensão sobre a evolução e dispersão de animais como as iguanas se torna mais próxima da realidade. A aplicação do conhecimento científico neste campo permite avanços significativos não só para a biologia evolutiva, mas também para a preservação de ecossistemas únicos ao redor do planeta.








