Um fenômeno inusitado chamou atenção nas redes sociais recentemente: um pastor belga malinois demonstrou talento inesperado no mundo das artes plásticas. O cão, chamado Monkey, viralizou ao aparecer em vídeos pintando telas com o auxílio de um pincel firme entre os dentes, despertando a curiosidade do público e surpreendendo profissionais do ramo artístico e do adestramento. Em especial, ao retratar o rosto de Jesus Cristo.
Monkey, com seis anos de idade, foi treinado por Omar Von Muller, especialista em adestramento canino há mais de uma década. A habilidade do animal em manejar o pincel e produzir figuras reconhecíveis rapidamente gerou debates e admiração. Ao longo dos últimos seis meses, vídeos desses momentos renderam a Monkey e seu treinador milhares de seguidores e compradores interessados em sua arte singular.

Como começou a trajetória artística de Monkey?
O início desse percurso criativo aconteceu durante sessões de adestramento específicas focadas na coordenação motora e obediência. Assim, Von Muller percebeu que Monkey respondia positivamente a desafios e decidiu introduzir atividades que fossem além dos comandos tradicionais. No entanto, o aprendizado envolveu etapas detalhadas, como treinos para segurar objetos delicadamente e responder a sinais visuais do tutor.
O processo exigiu paciência e prática diária. Inicialmente, Monkey aprendeu a movimentar o pincel sobre a tela sem tinta, aprimorando os gestos até atingir precisão e suavidade. Dessa forma, apenas após dominar essa etapa, o animal passou a usar tintas seguras para pets. Segundo Von Muller, cada sessão tem duração controlada para garantir o bem-estar do cão, com pausas regulares entre uma etapa e outra.
Os destaques das pinturas criadas pelo pastor belga
Entre as obras produzidas por Monkey, uma das mais comentadas retrata o rosto de Jesus Cristo. O quadro apresenta o perfil de Cristo com olhos serenos, coroa de espinhos e um fundo composto por cores intensas, elementos que chamam atenção pela sensibilidade. Além disso, o grande diferencial, contudo, é a assinatura deixada pelo próprio cão: uma marca de pata discreta impressa na tela.
As peças criadas por Monkey têm alcançado valores elevados em leilões virtuais, sendo vendidas por cifras que chegam a R$ 10,6 mil. Interessados destacam tanto a execução artística quanto o feito inédito de um cão artista. Nas redes sociais, comentários variam entre descrições do impacto visual das telas e a reação à iniciativa inovadora da dupla treinador-animal.

O que torna o trabalho de Monkey único no cenário artístico?
A arte produzida por animais já foi tema de exposições e projetos em diferentes partes do mundo, mas Monkey é apontado como um dos raríssimos cães a dominar técnicas tão específicas de pintura figurativa. Assim, o controle do pincel, somado ao resultado reconhecível das imagens, diferencia o pastor belga no cenário das artes visuais contemporâneas.
- Técnica desenvolvida exclusivamente pelo adestrador
- Obras autênticas, assinadas com marca de pata
- Valorização comercial em rápido crescimento
- Grande repercussão em plataformas digitais
Além do aspecto artístico, o caso inspira discussões sobre inteligência animal, vinculação entre tutor e cão, e possibilidades de treinamento que exploram habilidades incomuns. Monkey segue produzindo novas obras e atraindo olhares de colecionadores, curiosos e especialistas em comportamento animal. Dessa forma, o sucesso conquistado nas redes evidencia como criatividade, dedicação e vínculo com o animal podem produzir resultados surpreendentes e abrir novas perspectivas para o universo pet e artístico.










