Nas últimas décadas, os encontros internacionais do Brics têm gerado ampla movimentação, não apenas nas agendas políticas e econômicas dos países membros, mas também nos bastidores da segurança e da aviação. Em 2025, com o Rio de Janeiro sediando uma importante reunião do grupo, saltam aos olhos os robustos esquemas de proteção formados por aeronaves altamente equipadas, incluindo modelos preparados até mesmo para missões de defesa com o uso de mísseis.
A presença dessas aeronaves vai muito além do simples transporte das delegações. Com realidades globais em constante transformação, cada cúpula se torna um desafio para os especialistas em segurança aérea, responsáveis por garantir um ambiente seguro e controlado. Por isso, o evento do Brics na capital fluminense ilustra o grau de complexidade e o aperfeiçoamento tecnológico envolvidos nessas operações de proteção e mobilidade diplomática.
Quais aeronaves foram mobilizadas para a proteção do Brics no Rio?
A reunião do Brics em 2025 trouxe ao céu carioca uma frota diversificada de aeronaves militares e governamentais, empregadas tanto no transporte oficial dos líderes quanto na defesa do espaço aéreo. Entre os destaques estão aviões de transporte presidencial, caças de última geração e aeronaves de patrulha, capazes de monitorar longas extensões do território.
A Força Aérea Brasileira desempenhou papel central nessas operações, empregando modelos como o Embraer KC-390 e o atualizado Embraer E190 configurado para transporte de chefes de Estado. Do exterior, delegações trouxeram equipamentos próprios, como o famoso Air Force One dos Estados Unidos – quando convidados participam –, além de aeronaves russas do tipo Ilyushin Il-96 e chinesas como o Comac ARJ21. O uso de tecnologia avançada, como sistemas antissubmarino e radares de longo alcance, reforça o aparato reunido para o evento.

Como as aeronaves equipadas com mísseis atuam durante eventos internacionais?
Em eventos de alto escalão, como o Brics, aeronaves militares armadas desempenham múltiplas funções. Entre elas, destacam-se os caças supersônicos do tipo Gripen E, recém-incorporados à frota brasileira, equipados com mísseis ar-ar de curto e médio alcance. Essas aeronaves permanecem em constante prontidão, prontas para reagir a qualquer movimentação aérea não autorizada nas proximidades do evento.
Além dos caças, helicópteros blindados como o H225M colaboram na defesa próxima dos perímetros onde ocorrem as reuniões. Sistemas de defesa antiaérea também são integrados às operações de vigilância, proporcionando uma barreira adicional contra possíveis ameaças no espaço aéreo do Rio de Janeiro. A ação conjunta de todos esses recursos garante um elevado nível de proteção para as delegações.
Quais são os critérios para a escolha desses modelos de aeronaves?
A seleção das aeronaves que participam de eventos como o Brics obedece a critérios de segurança, alcance operacional, tecnologia embarcada e capacidade de resposta a incidentes. Fatores como autonomia de voo, integração de sistemas de defesa eletrônica, blindagem e possibilidade de evacuação rápida são considerados estratégicos.
- Alcance e autonomia: Fundamental para trajetos intercontinentais.
- Tecnologia de defesa: Sistemas de alerta contra mísseis, contramedidas eletrônicas e blindagem reforçada.
- Capacidade de comunicação: Comunicação segura entre aeronave e equipes em solo.
- Flexibilidade operacional: Possibilidade de adaptação rápida em situações emergenciais.
Além dos fatores já mencionados, o histórico de confiabilidade e manutenção das aeronaves pesa nas decisões das autoridades de cada país. Empresas do setor aerospacial têm constantemente investido em atualizações tecnológicas, sabendo da importância desses eventos para promover seus produtos e evidenciar avanços no segmento.
Modelos mais utilizados durante o Brics e suas características
Durante a edição carioca do encontro, alguns modelos de aeronaves destacaram-se pela versatilidade e recursos disponíveis. São exemplos comuns:
- Embraer KC-390: Capaz de realizar transporte logístico, reabastecimento em voo e evacuação sanitária.
- Gripen E: Operado pela Força Aérea Brasileira, integra armamento sofisticado e sensores de última geração.
- Ilyushin Il-96: Aeronave russa de longo alcance, equipada para servir como escritório voador e centro de comando.
- Comac ARJ21: Utilizada por autoridades chinesas, oferece conforto e sistemas avançados de proteção.
O uso destes modelos, somado a procedimentos rigorosos de coordenação aérea e terrestre, reflete a prioridade dada à proteção das lideranças políticas, bem como à garantia do sucesso dos encontros multilaterais.
Com o avanço constante da tecnologia em defesa e aviação, espera-se que futuras cúpulas do Brics contem com esquemas cada vez mais inovadores e sofisticados. Com isso, a integração de aeronaves e sistemas de segurança continuará sendo peça fundamental para a realização desses eventos de grande porte. A reunião no Rio de Janeiro serve, novamente, de vitrine para o poderio técnico-militar dos países participantes e para os desafios que acompanham a realização de conferências globais em pleno século XXI.











