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Tsunamis: por que não podemos prever a próxima?

Por Daniel
31/07/2025
Em Curiosidades
Tsunamis

Tsunamis - depositphotos.com / zacariasdamata

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A topografia do fundo do mar, a maré e a velocidade das ondas tornam incerta a previsão de tsunamis, mesmo com sensores modernos e alertas

Eventos como o terremoto na costa da península de Kamchatka, na Rússia, trazem à tona o desafio de prever com precisão ondas de tsunami. O fenômeno, que se originou em uma das regiões tectonicamente mais ativas do planeta, ativou alertas em diversos países da Bacia do Pacífico. Mesmo com o avanço dos sistemas de monitoramento, prever o comportamento exato dessas ondas continua sendo uma missão complexa.

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A dificuldade de prever tsunamis reside em vários fatores interligados. A velocidade com que as ondas se propagam no oceano, combinada com as características do fundo do mar e da costa, pode alterar significativamente a forma como o tsunami atinge a terra. Assim, mesmo uma onda silenciosa em mar aberto pode se transformar em uma força destrutiva ao encontrar águas rasas.

Como diferentes tipos de terremoto influenciam tsunamis?

A maioria dos tsunamis resulta de um terremoto submarino, especialmente quando há movimento vertical das placas tectônicas no fundo do oceano. No entanto, nem todos os terremotos geram tsunamis. Apenas aqueles em que o solo marinho se desloca de maneira abrupta conseguem empurrar grandes volumes de água, criando esse tipo de onda poderosa. Terremotos do tipo “subducção”, muito comuns na área de Kamchatka, costumam ser os principais desencadeadores de tsunamis expressivos.

Além dos terremotos, há outros fenômenos naturais capazes de originar tsunamis, como erupções vulcânicas, deslizamentos subaquáticos e até impactos de meteoritos. Cada um desses eventos libera energia no oceano de modo distinto, produzindo variações no formato, velocidade e potência das ondas. Por isso, os especialistas precisam analisar rapidamente o tipo de evento sísmico e sua localização a fim de calcular o risco real para as áreas costeiras.

Tsunamis
Tsunamis – depositphotos.com / zacariasdamata

Quais são os principais desafios em prever a chegada e intensidade do tsunami?

O avanço dos sistemas de alerta precoce, compostos por boias e sensores submersos, trouxe mais segurança para as populações costeiras. Mesmo assim, não existe um prognóstico infalível para a chegada e altura das ondas. O trajeto do tsunami pode ser alterado por múltiplos fatores, tais como a profundidade do oceano ao longo da rota, a presença de ilhas ou relevos submarinos, e o formato específico de cada litoral.

  • Topografia do fundo do mar: Influencia a velocidade e direção das ondas.
  • Formato da costa: Litorais com baías ou enseadas tendem a canalizar a energia das ondas, intensificando seus efeitos.
  • Estado das marés: O tsunami pode ser agravado em caso de maré alta.

Mesmo com dados em tempo real dos sistemas internacionais, calcular a altura exata que a onda terá ao atingir a praia costuma ser apenas uma estimativa. Em mar aberto, as ondas geralmente não passam de alguns centímetros ou metros, sendo quase imperceptíveis. Porém, ao chegar à costa, elas podem ganhar até dezenas de metros em questão de minutos, pegando de surpresa regiões densamente habitadas.

tsunami
tsunami – depositphotos.com / zacariasdamata

Como funcionam os sistemas de alerta e quais as limitações?

Após o tsunami devastador de 2004, que atingiu o Oceano Índico, a criação de sistemas globais de alerta precoce se tornou prioridade. O modelo implementado inclui redes de boias equipadas com sensores que detectam alterações bruscas no nível do mar no menor tempo possível. Assim que um terremoto de grande magnitude ocorre, essas boias enviam informações para centrais que, por sua vez, transmitem alertas para as áreas possivelmente afetadas.

  1. Detecção automática do abalo sísmico e verificação da possibilidade de deslocamento de água.
  2. Monitoramento do nível do mar pelas boias em tempo real.
  3. Análise de dados para identificar ondas anômalas e confirmar o risco de tsunami.
  4. Com base nos cálculos, emissão de alertas ou ordens de evacuação para zonas de risco.

Apesar desses avanços, simplesmente o intenso dinamismo do mar torna impossível garantir alertas instantâneos para todos os tipos de tsunami, principalmente quando a origem do fenômeno está muito próxima da costa. Nesses casos, a janela para evacuação é bastante curta, exigindo respostas ágeis e sistemas educativos contínuos.

Os tsunamis podem ser previstos com total precisão?

Hoje, apesar do uso de tecnologia de ponta e do constante aprimoramento dos métodos de monitoramento, a previsão completa sobre a força e o impacto de tsunamis ainda está distante. As incertezas decorrem tanto da complexidade dos processos geológicos quanto da variabilidade das condições oceânicas. Fenômenos como o terremoto em Kamchatka evidenciam a necessidade de manter e aprimorar essas redes de detecção, além de investir em treinamentos e planos de evacuação para minimizar riscos e salvar vidas.

Tags: desastre naturalNaturezatsnumami
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