A espinheira-santa tornou-se uma alternativa bastante procurada por quem enfrenta problemas gástricos, especialmente casos de azia. Essa planta, cujo nome científico é Maytenus ilicifolia, é originária da América do Sul e ganhou destaque no Brasil devido às suas propriedades naturais relacionadas ao bem-estar digestivo. Ela é caracterizada por folhas serrilhadas, aspecto que lembra uma pequena coroa de espinhos, o que, aliás, explica a origem do nome popular curioso.
Nos últimos anos, a busca por métodos naturais para solucionar desconfortos gástricos aumentou bastante, e a espinheira-santa aparece entre os principais recursos nesse contexto. O interesse em fitoterápicos cresce, sobretudo pela utilização dessa planta em preparos caseiros, chás e até cápsulas. Diversos consumidores relatam redução de sintomas como queimação e mal-estar após o uso contínuo da erva, sempre ressaltando a necessidade de acompanhamento médico antes de iniciar qualquer tratamento.

Quais são os principais usos da espinheira-santa?
Os registros sobre a aplicação da espinheira-santa em práticas medicinais remontam a séculos atrás e permanecem relevantes em 2025. O uso mais comum tem relação direta com a saúde do estômago, principalmente como auxiliar no combate à azia, dispepsia (má digestão) e até úlceras leves. A planta pode ser encontrada em farmácias de manipulação, mercados naturais e, em regiões rurais, costuma ser cultivada em quintais para acesso facilitado.
- Chá de espinheira-santa: método tradicional, preparado a partir da infusão das folhas secas;
- Extrato ou tintura: opções concentradas frequentemente usadas em doses ajustadas para adultos;
- Cápsulas: forma prática e usualmente prescrita por profissionais da saúde;
- Pomadas e loções: aproveitamento tópico em situações específicas, porém menos comum para questões gástricas.
Vale lembrar que, embora seja possível encontrar relatos positivos, a espinheira-santa não substitui tratamentos médicos e seu uso deve respeitar as orientações de um especialista.
Como a espinheira-santa age contra a azia?
A principal característica da espinheira-santa é promover uma proteção natural à mucosa do estômago. A azia, que recebe o nome científico de refluxo gastroesofágico, origina-se frequentemente quando os ácidos do estômago sobem para o esôfago, provocando sensação de queimação. Elementos como taninos e flavonoides estão presentes na planta e contribuem para diminuir a acidez, além de estimular a regeneração dos tecidos estomacais.
Estudos realizados em centros de pesquisa brasileiros enfatizam que o chá de Maytenus ilicifolia pode atuar como agente cicatrizante, auxiliando inclusive na prevenção de desconfortos recorrentes. No entanto, a intensidade da ação pode variar de acordo com a dose utilizada e a forma de preparo.

É seguro usar espinheira-santa?
Apesar das propriedades populares atribuídas à espinheira-santa, é importante ponderar sobre possíveis riscos. O uso indiscriminado pode acarretar efeitos colaterais, principalmente em gestantes, lactantes e pessoas com condições de saúde crônicas. Por isso, recomenda-se atenção redobrada a eventuais reações, como alterações intestinais ou redução na absorção de nutrientes.
- Evitar o consumo durante a gravidez e amamentação;
- Consultar um profissional de saúde antes de iniciar qualquer suplementação;
- Atenção especial ao preparo do chá: doses excessivas podem ser prejudiciais;
- Acompanhar sintomas e interromper o uso em caso de reações adversas.
Em síntese, a espinheira-santa se consolida como recurso natural para quem deseja aliviar sintomas de azia de maneira acessível, sendo bem-vinda especialmente em contextos nos quais a busca por soluções naturais é prioridade. Embora carrega uma tradição longa no Brasil, o acompanhamento médico é essencial, garantindo segurança e resultados mais efetivos para a saúde digestiva.