Entre as imagens marcantes das cidades asiáticas, destaca-se um veículo peculiar circulando entre ruelas e grandes avenidas: o riquixá. Presente em países como Índia, Bangladesh e China, esse meio de transporte ganhou notoriedade pela simplicidade e pelo papel que desempenha na rotina das populações. Mesmo com alternativas motorizadas modernas, a população mantém o riquixá como uma solução viável de deslocamento. Além disso, especialmente em áreas onde carros e ônibus dificilmente circulam, o riquixá se mostra essencial.
O riquixá, originalmente tracionado por força humana, mudou bastante ao longo do tempo. As cidades oferecem também versões motorizadas desse transporte tradicional. Apesar do avanço tecnológico, grande parte da população ainda prefere a versão tradicional. Geralmente, escolhem essa opção pelas vantagens econômicas e pela agilidade no trânsito congestionado. O veículo representa também uma fonte importante de renda para milhares de trabalhadores que atuam como condutores. Assim, muitas famílias dependem desse ofício.
O que é um riquixá?
O termo riquixá, derivado da palavra japonesa “jinrikisha”, descreve um tipo de carroça de duas ou três rodas destinada ao transporte de pessoas. O Japão do século XIX introduziu esse veículo e logo outros países asiáticos também adotaram esse meio de transporte. A configuração mais comum apresenta um assento para passageiros e um condutor que puxa ou pedala, o que facilita o deslocamento em ruas estreitas. Sobretudo a partir do século XX, as cidades passaram a oferecer modelos elétricos ou movidos a combustível. Dessa forma, o veículo respondeu ao crescimento urbano e à demanda por mobilidade.
Além de exercer uma função prática, o riquixá carrega valor simbólico e cultural, sendo associado à história das cidades onde ainda circula. Frequentemente, o povo utiliza o riquixá em festividades e celebrações típicas, reforçando sua presença no cotidiano asiático.

Por que o riquixá ainda é usado na Ásia em 2025?
A necessidade de opções de transporte acessíveis e flexíveis mantém o riquixá em operação. Assim, em metrópoles com trânsito intenso, como Daca e Mumbai, muitos moradores consideram o riquixá rápido para curtas distâncias. O transporte consegue circular em locais de acesso restrito aos veículos tradicionais, pois não exige infraestrutura complexa. Portanto, isso agrega valor, sobretudo em regiões periféricas e bairros antigos.
- Baixo custo operacional: O veículo exige pouca manutenção e você pode fabricá-lo com materiais simples.
- Geração de empregos: Milhares de pessoas transportam passageiros diariamente nos riquixás, criando oportunidades econômicas.
- Meio ambiente: As versões sem motor ajudam a reduzir a emissão de poluentes, ou seja, podem ser alternativas sustentáveis em relação a carros e motos.
- Acesso facilitado: A dimensão reduzida do riquixá permite alcançar locais estreitos ou onde outros veículos não passam.
Como funciona a rotina dos condutores desse veículo?
Os condutores de riquixá enfrentam longas jornadas e exigem habilidade física. Na maioria das vezes, homens conduzem os riquixás a pé ou pedalando, enfrentando condições climáticas variadas. As ruas geralmente estão movimentadas e o trânsito torna a profissão desafiadora. O valor da remuneração depende da distância percorrida, do horário do dia e do fluxo de passageiros.
Com o tempo, trabalhadores organizaram associações e cooperativas para defender seus interesses. Esses grupos buscam melhorias, incluindo regulamentação do serviço e garantias trabalhistas. Embora o trabalho seja cansativo, muitas pessoas descobrem na função uma forma de inserção social.
Curiosidades e impacto cultural do riquixá
Além de servir ao transporte, o veículo integra a identidade visual e cultural das cidades asiáticas. Muitas produções cinematográficas ou literárias usam o veículo como elemento central. Assim, a sua influência aparece na sociedade e no imaginário popular. Frequentemente, turistas estrangeiros procuram passeios para vivenciar o cotidiano local.
No decorrer dos anos, o riquixá se adaptou às mudanças urbanas e tecnológicas. Hoje, mesmo com metrôs, ônibus e aplicativos de transporte disponíveis, muitas pessoas continuam utilizando o riquixá, por ser uma alternativa útil e acessível. Por tudo isso, ele mantém seu valor cultural e prático, resistindo à passagem do tempo e às transformações das cidades asiáticas.
