O Zoológico de Brasília realizou, em agosto, uma ação especial de enriquecimento ambiental voltada aos macacos, oferecendo experiências sensoriais únicas. A equipe técnica utilizou teias de aranha naturais, coletadas de forma sustentável nos recintos dos elefantes. Além disso, se aproveitou de insetos vivos, frutas, legumes e ração, criando estímulos que incentivam comportamentos naturais da espécie.
Esses elementos foram incorporados aos recintos com o objetivo de ativar não só os sentidos, mas a curiosidade dos primatas, por meio de:
- Cheiros diferentes, proporcionados pelas teias de aranha;
- Texturas incomuns, que incentivam o toque e a exploração tátil;
- Movimento dos insetos, estimulando o instinto de caça;
- Distribuição criativa dos alimentos, promovendo busca ativa e resolução de desafios.
A ação, portanto, faz parte de um conjunto de estratégias do Zoológico que inclui enriquecimentos físicos, alimentares, sensoriais, cognitivos e sociais.
“Ao introduzirmos estímulos como as teias, incentivamos os animais a explorar, como fariam no ambiente natural”, explica Camila Rocha, gerente de bem-estar animal.
Segundo o diretor-presidente do Zoológico, Wallison Couto, a iniciativa reforça o compromisso da instituição com a qualidade de vida dos animais.
“Esse tipo de ação mostra como buscamos soluções criativas e sustentáveis para promover o bem-estar físico e mental das espécies”, afirma Wallison Couto.










