Segundo dados atualizados até 2025, a quantidade de aeroportos em um país é um indicativo relevante para análise de sua infraestrutura logística e capacidade de mobilidade aérea, tanto para passageiros quanto para as cargas. Diversos fatores contribuem para essa configuração, como extensão territorial, desenvolvimento econômico e demanda de transporte interno. Os países líderes nesse ranking apresentam realidades bastante distintas, mas todos compartilham a necessidade de integrar regiões amplas e muitas vezes afastadas de centros urbanos.
Há grande variação entre os países nas definições e classificações para aeroportos, abrangendo desde grandes terminais internacionais até pistas regionais não pavimentadas. Para fins de comparação, utiliza-se o conceito abrangente, incluindo aeródromos civis, militares e privados capazes de operar aviões de pequeno, médio e grande porte.
Quais são os países com mais aeroportos em 2025?
A liderança na quantidade de aeroportos permanece com os Estados Unidos. O extenso território, a descentralização econômica e a cultura de aviação particular contribuem para o destaque do país. Outros membros desse seleto grupo também apresentam grandes dimensões territoriais e regiões interioranas que necessitam de integração com os grandes centros urbanos, como Brasil, México, Canadá e Austrália. Entre as nações europeias, Alemanha e França figuram entre as principais devido ao seu papel logístico no continente e à oferta de voos domésticos e internacionais.
Abaixo, estão listados os dez países com mais aeroportos no mundo, considerando dados recentes e abarcando tanto grandes quanto pequenos aeródromos:
- Estados Unidos
- Brasil
- México
- Canadá
- Rússia
- Argentina
- Colômbia
- Bolívia
- Paraguai
- Alemanha

Por que os Estados Unidos lideram o ranking de aeroportos?
O domínio americano nesse quesito tem explicações históricas, culturais e geográficas. A aviação desempenha papel fundamental no transporte doméstico, conectando milhares de pequenas e médias cidades do interior com as metrópoles costeiras. Além disso, a regulamentação flexível e o incentivo ao voo privado criaram um mercado robusto de pequenos aeródromos particulares, aeroclubes e pistas de pouso em propriedades rurais.
- Extensão territorial que exige múltiplos pontos de acesso aéreo.
- Economia descentralizada, com muitos polos de produção longe dos grandes centros.
- Incentivo à aviação civil e cultura de voos particulares.
- Grandes hub aeroportuários internacionais que ampliam a rede de conexões.
Como a quantidade de aeroportos impacta na logística e no turismo?
A presença de mais aeroportos facilita o escoamento de produção, estimula o comércio e impulsiona o turismo interno e externo. Países como Brasil e Canadá, com territórios vastos e áreas de difícil acesso por estradas, dependem da malha aérea para integrar regiões isoladas e garantir o acesso de populações distantes a serviços essenciais e setores produtivos.
A diversificação de aeroportos, inclusive os de menor porte, também permite o desenvolvimento de voos regionais, que são fundamentais para negócios, transporte de insumos e viagens de emergência. Esses fatores refletem diretamente na economia, segurança e na integração nacional.

Existe tendência de crescimento no número de aeroportos mundiais?
Observa-se que, enquanto alguns países incrementam sua malha aeroportuária devido ao crescimento econômico e populacional, outros investem mais na modernização e ampliação de aeroportos já existentes. A expansão de terminais pode ser limitada por questões ambientais, urbanas ou financeiras. Por outro lado, o aumento da aviação regional e do transporte de cargas indica que países com extensões consideráveis, como na América Latina e Ásia, devem continuar a ampliar suas redes nos próximos anos.
Em síntese, a distribuição e quantidade de aeroportos por país refletem o papel estratégico da aviação para o desenvolvimento econômico, turismo, integração social e mobilidade. A tendência é que sigam sendo elementos essenciais para dinamizar as conexões em diferentes partes do globo, especialmente em locais distantes dos grandes eixos rodoviários e ferroviários.










