A síndrome do piriforme é uma condição neuromuscular. Ela ocorre quando o músculo piriforme comprime o nervo ciático na região dos glúteos. Assim, o paciente sente desconforto e dor irradiada para as pernas. Nos últimos tempos, o distúrbio ficou em evidência depois que a apresentadora Adriane Galisteu revelou seu diagnóstico. Dessa maneira, aumentou a atenção tanto para o problema quanto para as formas de lidar com ele no dia a dia. Os sintomas se confundem com outras complicações lombares. Isso porque o quadro envolve diferentes níveis de dor e interfere diretamente na rotina e mobilidade de quem convive com ele.
Embora muitos considerem a síndrome rara, ela aparece geralmente em pessoas que praticam atividades físicas intensas. Além disso, pode surgir em quem permanece sentado por muito tempo ou possui alterações anatômicas na região pélvica. Profissionais de saúde precisam olhar atentamente para os sinais. Isso porque os sintomas se assemelham aos de outras condições, principalmente a hérnia de disco. No entanto, identificar o problema com precisão garante o melhor tratamento possível.
Como é feito o diagnóstico da síndrome do piriforme?
O diagnóstico da síndrome do piriforme depende de uma avaliação clínica detalhada e do histórico médico do paciente. O médico observa dor localizada e desconforto ao sentar. Também se atentam à sensação de queimação ou formigamento da região dos glúteos até a perna, seguindo o trajeto do nervo ciático. Além disso, realizam testes ortopédicos específicos para verificar a sensibilidade e a resposta muscular a determinados movimentos.
Os profissionais costumam pedir exames como ressonância magnética. Isso ajuda a descartar outras causas de dor ciática, pois alterações estruturais no músculo piriforme nem sempre aparecem nos exames. O diagnóstico costuma ser de exclusão, ou seja, confirmado após eliminar outras possíveis doenças. Portanto, buscar acompanhamento especializado torna-se fundamental. O diagnóstico correto garante um tratamento eficaz desde o início.

Quais os sintomas mais comuns e fatores de risco
Os principais sintomas da síndrome do piriforme incluem desconforto na região glútea e dor que piora ao caminhar ou permanecer sentado. Além disso, muitas pessoas relatam dificuldade para mover o quadril e sensação de peso na perna afetada. Em determinados casos, aparece uma sensação de choque elétrico ou alterações motoras. Assim, prejudicam tarefas cotidianas como subir escadas ou dirigir.
- Dor glútea unilateral
- Irradiação da dor para o membro inferior
- Desconforto ao sentar, cruzar pernas ou agachar
- Rigidez e perda de força muscular
Quando alguém pratica atividades que sobrecarregam a região ou permanece muitas horas em posições inadequadas, as queixas aumentam. Igualmente, pessoas com desalinhamentos posturais, lesões prévias na pelve ou coluna, além de praticantes de corrida, ciclismo e musculação, pertencem ao grupo de risco. Por isso, prevenir riscos e adotar bons hábitos faz toda a diferença.
Qual é o tratamento para a síndrome do piriforme?
O tratamento da síndrome do piriforme envolve abordagens não invasivas e foca na redução da dor. Busca também a recuperação da função muscular. Normalmente, indicam fisioterapia, que utiliza técnicas de alongamento e fortalecimento da musculatura do quadril. Exercícios de estabilização do tronco promovem melhora significativa. Sessões de liberação miofascial e massagens contribuem para relaxar a musculatura tensa, amenizando a pressão sobre o nervo ciático.
- Repouso relativo: Evite atividades que intensifiquem a dor e assim permita a recuperação muscular;
- Uso de medicamentos: Analgésicos e anti-inflamatórios ajudam a controlar os sintomas. Entretanto, sempre busque orientação médica e não se automedique;
- Fisioterapia: Exercícios direcionados melhoram a mobilidade e equilibram a musculatura;
- Aplicação de gelo ou calor: Isso diminui a inflamação e relaxa a região;
- Infiltrações: Nos casos de dor persistente, o médico pode indicar corticosteroides no local;
- Cirurgia: Essa opção fica reservada para situações raras, quando as abordagens conservadoras não trazem resultados.
A melhora pode ser gradual, mas depende muito da colaboração do paciente. Seguir as orientações reduz recidivas e acelera a recuperação. Ainda, vale ressaltar a importância de mudanças nos hábitos diários. Ajuste a ergonomia ao sentar e respeite os limites ao realizar atividades físicas, pois isso previne novas crises.
Síndrome do piriforme é comum? Como lidar com o diagnóstico?
Atualmente, o diagnóstico da síndrome do piriforme permanece incomum. No entanto, a conscientização cresce graças a relatos públicos, como o de Adriane Galisteu. Ao receber o diagnóstico, muitas pessoas ficam cheias de dúvidas. No entanto, o acompanhamento multifuncional e o acesso à fisioterapia permitem que a maioria dos pacientes retome as atividades normalmente.
Por isso, fique atento aos sintomas e busque avaliação médica o quanto antes. Adote hábitos saudáveis e siga as recomendações. Cada caso exige avaliação individual para indicar o melhor tratamento, pois o perfil e o histórico de saúde variam. Com isso, a recuperação se torna mais eficiente. Assim, a qualidade de vida permanece preservada e as crises tendem a ser menos frequentes.








