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Gordura no fígado: Conheça os principais fatores de risco

Por Lara
24/10/2025
Em Saúde
Créditos: depositphotos.com / magicmine

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O acúmulo de gordura no fígado, chamado de esteatose hepática, vem se tornando cada vez mais comum e preocupa profissionais da saúde por suas possíveis consequências. Essa condição ocorre quando há depósitos excessivos de gordura dentro das células do fígado, interferindo gradativamente na sua função. Caracterizada principalmente pela discreta manifestação de sintomas iniciais, a doença pode evoluir silenciosamente e representar um risco para a saúde geral, caso não seja diagnosticada e tratada de maneira adequada.

Dados recentes apontam que aproximadamente um terço da população mundial sofre de esteatose hepática. O crescimento desse quadro está diretamente ligado ao estilo de vida contemporâneo, marcado por escolhas alimentares inadequadas, sedentarismo e outros hábitos que prejudicam o funcionamento metabólico do organismo. Profissionais da área médica ressaltam a importância da conscientização sobre os fatores de risco e a necessidade de acompanhamento clínico para controlar a progressão da gordura no fígado.

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Quais são as causas principais da esteatose hepática?

A origem da esteatose hepática pode estar relacionada a diferentes aspectos do dia a dia. Entre os fatores mais conhecidos, destacam-se o consumo excessivo de alimentos ricos em açúcares e gorduras saturadas, como fast food, frituras, doces e refrigerantes. Além disso, a ingestão de bebidas alcoólicas, mesmo que moderada, eleva o risco em determinados perfis de pessoas, especialmente aquelas predispostas por fatores genéticos.

Além dos hábitos alimentares, a ausência de atividade física regular influencia negativamente, levando ao menor gasto energético e favorecendo o acúmulo de gordura não só no fígado, mas em outras áreas do corpo. Condições metabólicas, como resistência insulínica, obesidade e acúmulo de gordura abdominal, ampliam ainda mais as chances de surgimento da doença. Ainda é importante salientar que o uso prolongado de certos medicamentos sem acompanhamento profissional, além do estresse crônico e privação de sono, também podem desencadear quadros de gordura no fígado.

Como identificar gordura no fígado? Quais são os sintomas?

No estágio inicial, a esteatose hepática normalmente não apresenta sinais evidentes, o que dificulta o diagnóstico precoce. Os sintomas, quando surgem, são em sua maioria inespecíficos, como sensação de cansaço, perda de apetite, náuseas, desconforto abdominal do lado direito e sensação de estufamento. Em algumas situações, as alterações podem ser percebidas apenas com exames laboratoriais ou de imagem solicitados durante a investigação de outros problemas de saúde.

  • Cansaço e fraqueza: podem aparecer mesmo em repouso.
  • Náuseas e perda de apetite: provocam redução do interesse pela alimentação.
  • Desconforto abdominal: geralmente do lado direito do abdome.
  • Inchaço abdominal: sensação de peso ou estufamento na barriga.

Com a progressão do quadro, sintomas mais evidentes surgem, como alteração na cor da pele e dos olhos (icterícia), escurecimento da urina, fezes claras, coceira persistente e aumento da facilidade para hematomas. Estes sinais indicam comprometimento avançado da função hepática e requerem acompanhamento especializado imediato.

O que pode ser feito para prevenir e controlar a esteatose hepática?

Manter um estilo de vida saudável é considerado o principal aliado na prevenção e controle da esteatose hepática. A adoção de uma alimentação equilibrada, com preferência por alimentos naturais e redução significativa do consumo de processados, açúcares simples e gorduras saturadas, representa um passo fundamental. Exercícios físicos regulares, adequados à faixa etária e às condições físicas de cada pessoa, auxiliam no controle do peso corporal e melhoram a sensibilidade à insulina.

  1. Avaliação médica regular: acompanhamento clínico com exames laboratoriais para monitorar enzimas hepáticas.
  2. Modificação de hábitos alimentares: priorizar frutas, verduras, proteínas magras e grãos integrais.
  3. Redução do consumo alcoólico: limitar ou evitar o álcool, especialmente em pessoas de risco.
  4. Atividade física frequente: recomendação de pelo menos 150 minutos semanais para adultos.
  5. Gestão do estresse e sono adequado: fatores que auxiliam o metabolismo e a função hepática.

É importante lembrar que, em casos especiais, a esteatose hepática pode surgir mesmo em pacientes com peso adequado e sem hábitos de vida considerados de risco. Nestes casos, fatores como uso de determinados medicamentos, perda acelerada de peso, doenças endócrinas ou condições genéticas podem contribuir para o desenvolvimento do quadro.

O acompanhamento médico, aliado à adoção de práticas saudáveis e redução de comportamentos que sobrecarregam o fígado, é essencial para impedir que o acúmulo de gordura evolua para formas mais graves de comprometimento hepático. A identificação precoce e o manejo adequado são fundamentais para garantir qualidade de vida e evitar complicações futuras associadas à doença.

FAQ: Perguntas Frequentes sobre Gordura no Fígado

  • Gordura no fígado é reversível?

    Em suma, sim. Nos estágios iniciais, a esteatose hepática pode regredir totalmente apenas com mudanças no estilo de vida, como alimentação saudável e aumento da atividade física. Entretanto, se a doença evoluir e houver danos mais sérios ao fígado, a reversão se torna mais difícil.
  • Quais exames confirmam o diagnóstico de esteatose hepática?

    O diagnóstico pode ser feito por exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia ou ressonância magnética, além de exames laboratoriais que avaliam enzimas hepáticas. Em casos específicos, pode ser indicada biópsia do fígado.
  • A esteatose hepática pode evoluir para cirrose?

    Sim. Se não tratada, a gordura acumulada pode levar à inflamação do fígado (esteato-hepatite), fibrose e, em estágios avançados, cirrose hepática, uma condição severa e irreversível.
  • Remédios naturais ou suplementos ajudam na gordura no fígado?

    A eficácia de suplementos e remédios naturais não é comprovada cientificamente para o tratamento da esteatose hepática. O ideal é sempre consultar um médico antes de iniciar qualquer suplemento, pois alguns produtos podem, inclusive, piorar o quadro.
  • Gordura no fígado sempre causa sintomas?

    Não necessariamente. Muitas pessoas têm esteatose hepática sem apresentar qualquer sintoma, descobrindo a condição somente em exames de rotina.
  • Pessoas com gordura no fígado podem doar sangue?

    Sim, desde que não haja complicações hepáticas graves e o indivíduo esteja fora de risco para outras doenças infecciosas ou metabólicas. É importante avisar sobre a condição durante a triagem.
  • O consumo de café pode ajudar a proteger o fígado?

    Algumas pesquisas sugerem que o consumo moderado de café pode apresentar efeito protetor para o fígado, reduzindo a inflamação e ajudando na prevenção de doenças hepáticas. Entretanto, isso não substitui outras medidas fundamentais como alimentação balanceada e atividade física.
  • Quais especialistas podem acompanhar o tratamento da esteatose hepática?

    Além do clínico geral, o hepatologista e o endocrinologista podem oferecer acompanhamento especializado, principalmente em casos mais complexos ou quando há outros distúrbios metabólicos associados.
  • Existem vacinas para prevenir a gordura no fígado?

    Não existem vacinas específicas para prevenir a esteatose hepática. As estratégias de prevenção envolvem a adoção de hábitos de vida saudáveis, que são essenciais então para evitar o surgimento e a progressão da doença.
Tags: esteatose hepáticagordura no fígadosaúde
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