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Robôs cuidadores: como a tecnologia está pronta para revolucionar o cuidado com idosos

Por Larissa
29/10/2025
Em Tecnologia
Robôs cuidadores: como a tecnologia está pronta para revolucionar o cuidado com idosos

Créditos: depositphotos.com / ayeletkeshet

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Novas tecnologias vêm se tornando cada vez mais presentes no cotidiano das pessoas, e a robótica tem protagonizado mudanças especialmente significativas na área da assistência à saúde e no suporte aos idosos. Com o envelhecimento acelerado da sociedade, surge uma demanda cada vez maior por soluções inovadoras, como o uso do robô para suprir o déficit de profissionais de cuidado e garantir maior autonomia e qualidade de vida para essa parcela da população.

Estima-se que, até 2050, uma em cada quatro pessoas no Reino Unido terá mais de 65 anos, segundo projeções demográficas atualizadas em 2025. Portanto, esse aumento representa desafios consideráveis para os sistemas de cuidado, que já enfrentam dificuldades para preencher vagas e atender pessoas com necessidades de suporte diário. Nesse contexto, o uso de robôs para assistência, limpeza e exercícios surge como alternativa tecnológica para amenizar o impacto da escassez de cuidadores humanos.

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Como os robôs estão sendo utilizados para auxiliar idosos?

Os robôs dedicados ao cuidado com idosos possuem aplicações variadas, que vão desde a execução de tarefas mecânicas até o estímulo cognitivo. Alguns modelos servem como assistentes para levantar pessoas da cama, apoiar transferências ou mesmo acompanhar exercícios físicos com comandos de voz e orientação de movimentos. Outros equipamentos, ainda, são voltados ao suporte emocional, interagindo com pacientes com demência ou promovendo atividades que estimulam a mente. Em suma, esses robôs permitem maior independência, contribuem para a segurança dos idosos dentro de casa e, cada vez mais, incorporam inteligência artificial capaz de personalizar o atendimento conforme as particularidades de cada usuário.

Entre os exemplos que vêm sendo testados em países como Japão e Reino Unido, destacam-se robôs móveis para apoio na locomoção, robôs com aparência lúdica para interação social e aparelhos com capacidade de executar tarefas domésticas como limpeza. Entretanto, sua adoção gera discussões sobre a real eficiência, já que exigem manutenção, recarga regular e adaptação dos usuários, fatores que ainda desafiam a aceitação plena destas soluções tecnológicas. Além disso, estudos recentes demonstram que dispositivos com design mais amigável e intuitivo tendem a conquistar maior aceitação por parte dos idosos.

Robôs substituem cuidadores humanos?

Um dos pontos mais debatidos é se a chegada dos robôs pode influenciar na redução da presença humana no cuidado com idosos. Especialistas afirmam que, apesar dos avanços, as máquinas devem ser vistas como complementares – e não substitutas – do trabalho dos cuidadores. As tecnologias tendem a assumir tarefas repetitivas, pesadas ou potencialmente arriscadas, permitindo que profissionais humanos se concentrem em atividades que exigem empatia, escuta e personalização do atendimento. Portanto, o equilíbrio entre tecnologia e cuidado humano fortalece a qualidade dos serviços oferecidos.

  • Assistência física: Apoio em transferências e mobilização dentro de casa.
  • Monitoramento: Acompanhamento de padrões de movimento ou detecção de quedas.
  • Entretenimento e estímulo: Promoção de exercícios e interação social por meio de voz e gestos.
  • Lembretes: Auxílio na administração de medicamentos ou compromissos.

No entanto, para garantir que o avanço dessas máquinas realmente traga benefícios, é fundamental investir em interfaces acessíveis, dispositivos que se adaptem aos perfis dos usuários e políticas que assegurem a privacidade e o respeito aos direitos dos idosos. A implementação deve vir acompanhada de treinamento adequado para operadores, manutenção constante e mecanismos de supervisão. Em suma, unir a praticidade dos robôs à sensibilidade dos cuidadores humanos constitui o caminho mais promissor para o futuro da assistência à saúde.

Quais desafios ainda precisam ser superados para o uso de robôs no cuidado com idosos?

Apesar dos progressos, as limitações tecnológicas ainda são evidentes. Robôs precisam ser mais autônomos, capazes de se auto recarregar e executar tarefas sem gerar obstáculos no ambiente doméstico. Há também a questão da aceitação: muitos idosos demonstram resistência diante da aparência ou funcionamento das máquinas, preferindo dispositivos que transmitam simpatia e humanização. Além disso, existe o desafio ético e regulatório relacionado ao uso intensivo de automação em ambientes sensíveis. Portanto, o desenvolvimento de robôs que respeitem a individualidade e as necessidades culturais dos usuários é essencial.

  1. Aprimoramento da destreza robótica: O desenvolvimento de mãos e sensores capazes de reproduzir a sensibilidade e precisão das mãos humanas permanece em estágio experimental.
  2. Integração com sistemas de saúde: A conexão dos robôs com plataformas inteligentes para acompanhamento remoto e tomada de decisão eficaz ainda demanda avanços.
  3. Garantia de privacidade: O armazenamento e uso de dados coletados pelos aparelhos devem seguir padrões rigorosos de segurança e transparência.
  4. Inclusão social: É importante que tecnologias promovam a participação dos idosos na sociedade, evitando o risco de isolamento tecnológico.

Com a expectativa de que a demanda por soluções automatizadas siga crescendo, diferentes setores da indústria, universidades e órgãos governamentais têm investido em pesquisas para desenvolver equipamentos mais eficientes, seguros e adaptáveis às necessidades dos idosos. O caminho, então, deve ser pautado pela busca de equilíbrio entre inovação, cuidado humano e inclusão, visando garantir bem-estar e respeito aos direitos de quem mais precisa de atenção.

FAQ – Perguntas Frequentes sobre o Uso de Robôs no Cuidado com Idosos

  • Robôs podem causar isolamento social nos idosos?
    Não necessariamente. Quando usados de maneira adequada e combinados com atividades de convivência humana, os robôs podem, inclusive, incentivar a participação em grupos e facilitar conexões sociais. Entretanto, é importante promover um equilíbrio entre automação e interações pessoais para evitar situações de solidão.
  • Quanto custa implementar robôs nesse tipo de cuidado?
    O investimento inicial pode ser elevado, dependendo da tecnologia escolhida e das adaptações necessárias no ambiente. No entanto, a tendência é de redução dos custos à medida que essas soluções se tornam mais populares e acessíveis. Políticas públicas e incentivos também podem ajudar a viabilizar a adoção em larga escala.
  • Essas tecnologias estão disponíveis no Brasil?
    Embora o Japão e o Reino Unido sejam pioneiros, o Brasil já conta com pesquisas e projetos experimentais em andamento, principalmente em universidades e startups. A expectativa é que, em breve, mais soluções estejam disponíveis comercialmente em território nacional.
  • Robôs domésticos são seguros para quem vive sozinho?
    Sim, desde que sejam utilizados dispositivos de marcas reconhecidas e que contem com mecanismos confiáveis de monitoramento, emergência e conectividade. Ademais, treinamentos oferecidos aos usuários e familiares aumentam ainda mais a segurança.
  • Essa tecnologia pode ser usada para pessoas com diferentes níveis de dependência?
    Claro! Existem desde robôs para tarefas básicas e lembretes até modelos para suporte físico mais avançado. Dessa forma, a tecnologia pode ser adaptada progressivamente de acordo com o grau de autonomia e as necessidades dos idosos.
Tags: Idososrobôsrobôs humanoidesTecnologia
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