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Quais são as chances de contrair HIV após uma única exposição?

Por Lucas
04/11/2025
Em Saúde
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O HIV é um vírus que compromete o sistema imunológico ao atacar as células de defesa do corpo, conhecidas como CD4. Com isso, as pessoas infectadas tornam-se mais suscetíveis a diversas doenças, pois a capacidade de combate a agentes invasores é reduzida. Segundo estimativas recentes da Organização Mundial da Saúde, cerca de 37,7 milhões de pessoas vivem com HIV em todo o mundo, o que ressalta a relevância do tema na saúde pública global. Em suma, a conscientização sobre a transmissão, prevenção e testagem do HIV é essencial para conter o avanço da infecção em todos os continentes.

A transmissão do HIV ocorre principalmente através do contato com fluidos corporais contaminados. Entre as formas mais comuns estão relações sexuais sem proteção e o compartilhamento de agulhas. Além disso, a transmissão pode acontecer da mãe para o bebê durante a gestação, parto ou amamentação. Mesmo uma exposição breve ao vírus pode ser suficiente para a infecção, o que reforça a necessidade de atenção aos fatores que aumentam o risco. Portanto, conhecer os mecanismos de transmissão é fundamental para adotar práticas seguras no dia a dia.

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Como o HIV é transmitido?

O contágio pelo HIV se dá por meio de fluidos corporais, como sangue, sêmen, fluido vaginal, secreção retal e leite materno. As mucosas presentes em áreas como a boca, vagina, pênis e reto facilitam a entrada do vírus durante o contato. De acordo com estudos e revisões científicas, a chance de infecção varia de acordo com o tipo de exposição. Atos sexuais desprotegidos, especialmente aqueles que envolvem penetração anal, e o uso compartilhado de seringas são situações de risco elevado. Entretanto, medidas preventivas adequadas reduzem significativamente essas possibilidades.

  • Relações sexuais sem preservativo: O vírus pode ser transmitido tanto pelo sexo vaginal quanto pelo anal, sendo este último considerado de maior risco.
  • Compartilhamento de agulhas: Pequenas quantidades de sangue podem transportar o HIV, mesmo quando não há presença visível do fluido na seringa.
  • Transmissão vertical: Mães HIV positivas podem passar o vírus ao bebê durante a gestação, parto ou amamentação.

Quais fatores aumentam o risco de contrair HIV?

Diversos elementos podem influenciar a probabilidade de uma pessoa ser infectada após a exposição ao HIV. Um dos principais é a carga viral, ou seja, a quantidade de vírus presente no sangue da pessoa infectada. Quanto maior essa quantidade, maiores são as chances de transmissão. Pessoas que fazem uso correto da terapia antirretroviral podem alcançar a chamada carga viral indetectável, o que praticamente elimina o risco de transmissão.

Além da carga viral, outros fatores elevam o risco de transmissão do HIV:

  1. Exposições repetidas: Quem tem contato frequente com situações de risco, como sexo sem proteção com parceiros diferentes ou uso recorrente de seringas contaminadas, aumenta a possibilidade de infecção.
  2. Múltiplos parceiros sexuais: O número elevado de parceiros amplia a chance de um deles viver com HIV sem diagnóstico.
  3. Presença de ISTs: Infecções sexualmente transmissíveis, como sífilis ou gonorreia, tornam as barreiras naturais do corpo menos eficientes, facilitando a entrada do vírus.
  4. Desconhecimento do diagnóstico: Muitas pessoas que vivem com HIV não sabem que estão infectadas e, por isso, não adotam medidas para evitar a transmissão.

Qual é a importância da prevenção e testagem para o HIV?

A adoção de estratégias preventivas é fundamental para controlar a disseminação do HIV. O uso de preservativos em todas as relações sexuais é uma medida simples e eficaz. A não reutilização de agulhas, especialmente entre pessoas que usam drogas injetáveis, é outro ponto central na prevenção. Quem acredita ter sido exposto recentemente ao vírus pode recorrer à profilaxia pós-exposição (PEP), um tratamento medicamentoso que deve ser iniciado em até 72 horas após o evento de risco. Em suma, a informação correta e o acesso à prevenção impactam diretamente na redução dos índices de novas infecções.

Por outro lado, a profilaxia pré-exposição (PrEP) é indicada para pessoas que não vivem com HIV, mas estão em situações de vulnerabilidade. O medicamento, quando utilizado corretamente, reduz significativamente as chances de infecção, chegando a 99% em contextos de exposição sexual. Tanto a PEP quanto a PrEP devem ser prescritas e acompanhadas por profissionais de saúde. Portanto, buscar orientação adequada ao realizar essas estratégias é indispensável.

  • Diálogo aberto sobre HIV e outras ISTs: Conversar com parceiros antes de iniciar a relação pode evitar riscos desnecessários.
  • Realização de exames regulares: A detecção precoce do HIV possibilita o início do tratamento e a interrupção da cadeia de transmissão.
  • Uso correto de métodos de barreira: Camisinha masculina ou feminina, além da PrEP, fortalecem a proteção.

Quando e como fazer o teste de HIV?

A testagem periódica é recomendada para todas as pessoas de 13 a 64 anos, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças. Existem três tipos principais de exames para detecção do HIV: teste de ácido nucleico (NAT), que identifica o vírus diretamente; teste de anticorpos, que verifica a resposta imunológica; e o teste combinado de antígeno/anticorpo, capaz de detectar tanto a presença do vírus quanto os anticorpos gerados pelo corpo. Então, é importante conhecer o tempo correto para realizar cada exame a fim de evitar resultados equivocados.

O período chamado de “janela imunológica” — intervalo entre a infecção e a possibilidade de identificação pelo exame — varia de acordo com a metodologia utilizada. Por isso, o acompanhamento de um serviço de saúde é fundamental para interpretação dos resultados e orientação adequada sobre novos testes, se necessário. Além disso, atualmente há auto-testes de farmácia que permitem a detecção do HIV de forma prática e sigilosa, facilitando o acesso ao diagnóstico. Manter o acompanhamento médico, aderir ao tratamento quando necessário e conversar sobre práticas seguras ajudam a transformar o cenário do HIV, reduzindo o número de novas infecções e promovendo qualidade de vida.

Perguntas Frequentes (FAQ) sobre HIV

  • O HIV pode ser transmitido por beijo ou pelo toque?
    Em suma, o HIV não é transmitido pelo beijo, abraço, toque, uso compartilhado de talheres ou contato casual. O vírus não sobrevive fora do organismo e não se transmite por saliva, suor ou lágrimas.
  • Como é a vida de uma pessoa que vive com HIV atualmente?
    Com os avanços da terapia antirretroviral, as pessoas que vivem com HIV podem ter qualidade de vida, expectativa semelhante à de quem não possui o vírus e atingir a carga viral indetectável. Portanto, acompanhar-se regularmente com um infectologista é determinante para o sucesso do tratamento.
  • Grávidas podem evitar a transmissão do HIV ao bebê?
    Sim, o acompanhamento pré-natal rigoroso, o uso de antirretrovirais durante a gestação, parto adequado e orientações específicas para o aleitamento podem praticamente eliminar a transmissão vertical. Em muitas situações, recomenda-se substituir o aleitamento materno por fórmulas artificiais.
  • Existe vacina contra o HIV?
    Ainda não há vacina disponível comercialmente contra o HIV. Entretanto, diversos estudos estão em andamento, e novas possibilidades podem surgir em breve. Até lá, as estratégias de prevenção seguem como melhores alternativas.
  • Pessoas em tratamento podem ter filhos?
    Sim, homens e mulheres vivendo com HIV podem planejar a paternidade ou maternidade de forma segura, desde que acompanhados por especialistas e adotem medidas médicas adequadas. Então, conversar com o profissional de saúde é fundamental.
Tags: aidsexposiçãohivsaúdeVírus
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