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Apneia obstrutiva do sono: o que é, sintomas e consequências para o organismo

Por Lara
09/11/2025
Em Saúde
Créditos: depositphotos.com / serezniy

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A apneia obstrutiva do sono é uma das principais condições que comprometem a qualidade do descanso e, consequentemente, o equilíbrio físico e mental. Caracterizada por interrupções repetidas na respiração e pelo ronco intenso, ela impede que o corpo alcance um sono profundo e reparador, mesmo que a pessoa não perceba esses episódios durante a noite. Como resultado, é comum despertar com a sensação de cansaço e falta de energia, mesmo após várias horas de sono.

Distúrbios respiratórios durante o sono atingem milhares de pessoas no Brasil e em diversas partes do mundo, interferindo diretamente na capacidade de concentração, no humor e até nos relacionamentos familiares e profissionais. Entre eles, a apneia obstrutiva destaca-se pelo impacto na saúde geral, podendo provocar prejuízos não só no dia a dia, mas também no funcionamento de sistemas importantes do organismo.

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O que é apneia obstrutiva do sono?

A apneia obstrutiva do sono é caracterizada por episódios repetidos em que há bloqueio parcial ou total das vias aéreas superiores durante o sono. Essas interrupções respiratórias podem durar alguns segundos e acontecer várias vezes durante a noite, levando a microdespertares e à fragmentação do sono profundo. Frequentemente, quem convive com esse quadro experimenta forte sonolência ao longo do dia, irritabilidade e queda de rendimento intelectual.

Além do ronco, que aparece como um dos sintomas mais perceptíveis do distúrbio, a apneia do sono pode estar associada à sensação de sufocamento durante o sono, sono não reparador e dores de cabeça matinais. Esses sinais podem passar despercebidos ou ser atribuídos a outras causas, dificultando o diagnóstico precoce. O acompanhamento médico especializado é recomendado diante de sintomas frequentes, especialmente se há relatos de ronco alto ou episódios de parada respiratória durante a noite.

Como a apneia obstrutiva do sono afeta a saúde?

No cenário da saúde, os riscos envolvidos com a apneia obstrutiva vão muito além do desconforto imediato causado pelo mau descanso. Estudos médicos revelam que indivíduos com o distúrbio apresentam maior propensão a desenvolver hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e até acidente vascular cerebral. Esse cenário se agrava porque, durante as pausas respiratórias, há diminuição do oxigênio no sangue, forçando o sistema cardíaco a trabalhar mais intensamente.

Outro fator importante é o impacto sobre o equilíbrio hormonal e a memória. Quando o sono é interrompido de forma recorrente, o organismo não consegue regular hormônios essenciais, prejudicando funções metabólicas, energia e disposição ao longo do dia. De acordo com pesquisas recentes, a apneia obstrutiva está relacionada ainda a alterações no humor, quadros de ansiedade e depressão, além do aumento do risco de acidentes devido à sonolência excessiva.

Como é feito o diagnóstico e o tratamento da apneia do sono?

A identificação da apneia obstrutiva exige avaliação médica detalhada, sendo a polissonografia o exame de referência. Esse procedimento monitora diversos parâmetros durante o sono, como respiração, batimentos cardíacos e movimentos corporais, permitindo detectar com precisão a frequência e gravidade das pausas respiratórias. O diagnóstico correto é essencial para definir o tratamento mais apropriado.

Entre as abordagens terapêuticas, estão:

  • Mudanças no estilo de vida: Adotar hábitos saudáveis, como praticar exercícios regularmente e evitar o consumo de álcool à noite.
  • Controle do peso: A perda de peso, em casos de sobrepeso, pode auxiliar na redução da obstrução das vias respiratórias.
  • Uso de dispositivos orais: Aparelhos odontológicos indicados para promover a abertura das vias aéreas durante o sono.
  • Terapias com pressão positiva: Equipamentos como o CPAP ajudam a manter as vias aéreas desobstruídas por meio do fluxo constante de ar.
  • Intervenções cirúrgicas: Procedimentos específicos podem ser indicados quando outras estratégias não apresentam resultados satisfatórios.

O acompanhamento profissional garante a escolha adequada entre essas alternativas, respeitando as necessidades individuais de cada caso.

Quais sinais indicam a necessidade de buscar avaliação médica?

A persistência de alguns sintomas pode indicar a presença de apneia obstrutiva do sono e a necessidade de procurar orientação médica. Entre os sinais mais comuns, destacam-se:

  1. Ronco intenso e frequente
  2. Pausas percebidas na respiração enquanto a pessoa dorme
  3. Despertares noturnos acompanhados de sensação de sufocamento
  4. Sonolência excessiva em horários diurnos
  5. Queda de rendimento no trabalho ou nos estudos

Ignorar essas manifestações pode prolongar o impacto negativo sobre a saúde. A avaliação por um especialista em Medicina do Sono pode ser determinante para restabelecer o padrão de sono reparador e prevenir complicações relacionadas ao quadro.

A prevenção e o diagnóstico precoce da apneia obstrutiva são fundamentais para o bem-estar, destacando a importância da atenção contínua à qualidade do sono. Reconhecer os sinais e buscar ajuda pode fazer diferença significativa na rotina e na saúde ao longo dos anos.

FAQ sobre Distúrbios do sono

  • Quais são outros distúrbios respiratórios do sono além da apneia obstrutiva?
    Além da apneia obstrutiva do sono, existem outros distúrbios como a apneia central do sono, síndrome da hipoventilação e a síndrome das pernas inquietas. Cada um possui causas distintas, portanto a avaliação médica é importante para o diagnóstico correto.
  • O ambiente em que dormimos pode influenciar os problemas respiratórios noturnos?
    Sim, e, portanto, fatores como a qualidade do ar, presença de poeira, mofo ou animais domésticos no quarto podem agravar condições respiratórias, especialmente em pessoas com alergias ou rinite. Manter o ambiente limpo e arejado pode ajudar na prevenção.
  • Crianças também podem ter distúrbios respiratórios do sono?
    Sim, crianças podem apresentar distúrbios como apneia do sono, especialmente se possuem amígdalas aumentadas ou problemas de obesidade. Entretanto, os sinais podem ser mais sutis do que em adultos, então é fundamental observar mudanças no comportamento ou rendimento escolar.
  • Problemas respiratórios à noite podem piorar quadros de asma?
    Em suma, sim. Pessoas com asma podem perceber agravamento dos sintomas durante a noite, principalmente devido à maior sensibilidade das vias aéreas nesse período. Portanto, o acompanhamento regular com um pneumologista é essencial para o controle adequado.
  • A alimentação pode interferir na qualidade da respiração noturna?
    Certos alimentos, especialmente refeições pesadas ou consumo de álcool antes de dormir, podem relaxar os músculos da garganta e dificultar a respiração. Então, optar por refeições leves à noite é uma orientação útil para quem busca um sono de melhor qualidade.
  • Quem sofre com alergias respiratórias pode ter mais distúrbios do sono?
    Sim, pois alergias respiratórias causam obstrução nasal, levando à respiração bucal e ao maior risco de microdespertares. Tratar as alergias e adotar medidas preventivas no ambiente ajudam a minimizar o problema.
  • O fumo contribui para distúrbios respiratórios noturnos?
    Certamente. O tabagismo irrita as vias aéreas, aumentando o risco de ronco e apneia do sono. Portanto, abandonar o cigarro é uma das recomendações mais relevantes para melhorar tanto a respiração quanto a saúde geral.
Tags: Apneia obstrutiva do sonodistúrbios do sonoDistúrbios respiratórios do sonosaúde
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