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TDAH em adolescentes: veja os principais sintomas de alerta

Por Lucas
10/11/2025
Em Saúde
TDAH em adolescentes: veja os principais sintomas de alerta

Créditos: depositphotos.com / NatashaFedorova

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Com o avanço da adolescência, as características do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) podem apresentar nuances distintas em relação ao que se observa em crianças mais jovens. Em muitos casos, sinais de hiperatividade tornam-se menos evidentes, enquanto as manifestações de desatenção e impulsividade permanecem presentes ou até se intensificam. O TDAH é uma condição do neurodesenvolvimento que, segundo dados atualizados de 2025, afeta aproximadamente 1 em cada 9 crianças e adolescentes nos Estados Unidos, com impactos que frequentemente ultrapassam essa faixa etária e persistem na vida adulta. Em suma, reconhecer o TDAH precocemente durante a adolescência faz muita diferença na qualidade de vida do jovem.

Na maioria das situações, os sintomas do TDAH aparecem na primeira infância, por volta dos 5 aos 9 anos, mas podem passar despercebidos e só ser diagnosticados na adolescência. Diferente do que se observa em crianças, adolescentes podem ocultar ou disfarçar determinados comportamentos por receio de julgamento social. Assim, identificar o TDAH neste grupo pode ser um desafio maior, exigindo observação cuidadosa por parte de familiares e profissionais de saúde. Os adolescentes apresentam, então, formas mais sutis de seus sintomas, tornando-se fundamental o envolvimento de toda a rede de suporte.

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Quais aspectos indicam o TDAH em adolescentes?

O TDAH apresenta características variadas, que podem se manifestar por meio de dificuldades de concentração, tendência à procrastinação, desorganização e impulsividade. Adolescentes afetados costumam ter maior dificuldade em manter o foco em tarefas cotidianas, o que se reflete em esquecimentos frequentes, perda de objetos pessoais e cumprimento de prazos escolares ou compromissos sociais. Além disso, a busca constante por novidade pode fazer com que iniciem diversas atividades sem concluir nenhuma. Portanto, o desempenho escolar e a organização pessoal, muitas vezes, sofrem impactos significativos.

No quesito social, jovens com TDAH podem apresentar comportamentos como interrupções frequentes em conversas, impaciência para esperar sua vez ou dificuldade em perceber sinais não verbais durante interações. Essas atitudes dificultam o relacionamento com colegas e podem contribuir para a sensação de isolamento. Em alguns casos, é comum surgir uma sensibilidade acentuada à rejeição, intensificando reações emocionais diante de críticas. É importante ressaltar que, nesse contexto, estratégias para promover habilidades sociais tornam-se indispensáveis.

Diferenças entre TDAH em meninos e meninas: por que o diagnóstico pode ser difícil?

Historicamente, meninos adolescentes são diagnosticados com TDAH com maior frequência do que meninas da mesma idade. Entretanto, os padrões de sintomas não são idênticos. Nas meninas, a desatenção tende a ser o sintoma predominante, enquanto a hiperatividade, mais marcante nos meninos, passa a ser menos observada à medida que a adolescência avança. Estudos recentes mostram que os sinais de TDAH podem atingir o ápice em momentos diferentes para cada gênero, sendo o diagnóstico em meninas frequentemente tardio devido à menor evidência dos sintomas hiperativos.

Essa diferença de manifestações também contribui para o subdiagnóstico e consequente atraso no início do tratamento, especialmente para meninas que apresentam sintomas predominantemente relacionados à distração e desatenção. Profissionais de saúde precisam considerar essas nuances para evitar confusões com outras condições, como transtornos de ansiedade, depressão ou dificuldades de aprendizagem. Portanto, entender as especificidades relacionadas ao gênero é fundamental para o diagnóstico precoce e manejo adequado.

Como o diagnóstico e tratamento do TDAH ocorrem em adolescentes?

O processo diagnóstico do TDAH envolve análises cuidadosas, uma vez que não existe um exame específico para confirmar a condição. Entre os recursos utilizados estão avaliações físicas, checagem de audição e visão, além de questionários preenchidos por pais, professores e pelo próprio adolescente. Para que o diagnóstico seja estabelecido, é fundamental que os sintomas tenham se manifestado antes dos 12 anos de idade e estejam presentes em diferentes ambientes, como casa e escola. Portanto, a avaliação multidisciplinar se torna um aspecto essencial do diagnóstico.

No tratamento do TDAH em adolescentes, recomenda-se a combinação de intervenções comportamentais e terapia medicamentosa. Substâncias como dextroanfetamina, metilfenidato e lisdexanfetamina fazem parte das opções mais utilizadas sob rigoroso acompanhamento médico. Além disso, a terapia comportamental auxilia no desenvolvimento de habilidades sociais, organização pessoal e estratégias para solucionar problemas do dia a dia, sempre respeitando as particularidades de cada adolescente. Vale lembrar, entretanto, que atividades como exercícios físicos, alimentação balanceada e técnicas de relaxamento também apoiam o tratamento, promovendo melhor bem-estar geral para o jovem.

  • Hipervigilância com datas e compromissos: O uso de calendários, alarmes e lembretes pode ser fundamental para não perder prazos importantes.
  • Criar rotinas visuais: Manter quadros ou listas facilita o fluxo de tarefas diárias e reduz a sensação de sobrecarga.
  • Separar as tarefas em etapas curtas: Dividir trabalhos e estudos em blocos pode tornar o processo mais acessível e menos cansativo.
  • Apoio social: O suporte de familiares, tutores e colegas é decisivo para a adaptação escolar e social.

Quais os cuidados essenciais para apoiar adolescentes com TDAH?

O suporte familiar e a orientação profissional são pilares centrais no processo de adaptação do adolescente com TDAH. Reconhecer e validar as dificuldades enfrentadas, sem críticas excessivas, favorece um ambiente de compreensão e acolhimento. O incentivo à autonomia e participação nas decisões relacionadas à saúde e à rotina contribui para o desenvolvimento da responsabilidade, característica valorizada na transição para a vida adulta.

Uma abordagem prática é estruturar o ambiente residencial para evitar distrações e facilitar o acesso a materiais de estudo. A comunicação clara e objetiva, com instruções diretas e divididas em etapas, também reduz conflitos e ansiedade. Além disso, é recomendável promover diálogos abertos sobre amizade, relações afetivas e comportamentos de risco, como uso de substâncias e direção distraída, sempre reforçando a importância do pedido de ajuda quando necessário. Portanto, criar espaços seguros para a expressão das emoções e dúvidas é indispensável para o bem-estar global do adolescente.

  1. Estabelecer uma rotina diária para horários de estudo e lazer.
  2. Organizar objetos e ambientes utilizados com frequência.
  3. Criar lembretes visuais para tarefas e compromissos.
  4. Acompanhar o rendimento escolar e buscar auxílio sempre que houver dificuldades.
  5. Mantendo espaço para expressão das emoções sem punição.

Enfrentar o TDAH durante a adolescência significa compreender e respeitar as particularidades desse período. Com o acompanhamento adequado e com estratégias ajustadas para cada contexto, há a possibilidade de promover maior qualidade de vida, proporcionando meios eficazes para adolescentes com TDAH lidarem com desafios acadêmicos, sociais e pessoais, sem comprometer o desenvolvimento de seu potencial ao longo dos anos. Em suma, é fundamental criar uma rede de apoio sólida e buscar informações atualizadas sobre o tema, pois o conhecimento sobre o TDAH evolui constantemente.

Perguntas Frequentes (FAQ) sobre TDAH em Adolescentes

  • O TDAH pode ser confundido com outros transtornos?
    Sim, frequentemente o TDAH pode ser confundido com ansiedade, depressão e dificuldades de aprendizagem, pois há sobreposição de sintomas. Portanto, o diagnóstico diferencial realizado por um especialista é imprescindível para garantir o tratamento correto.
  • Adolescentes com TDAH têm maior risco de desenvolver problemas de autoestima?
    Entre os desafios enfrentados pelo adolescente com TDAH está a autoestima, que pode sofrer abalos devido a críticas frequentes, fracassos escolares e dificuldades sociais. Entretanto, intervenções adequadas e apoio emocional constante contribuem para minimizar esses efeitos negativos e fortalecer a autoconfiança.
  • Existe alguma relação entre TDAH e comportamentos de risco?
    Sim. Adolescentes com TDAH, devido à impulsividade e busca por novidades, podem estar mais expostos a comportamentos de risco, como uso de substâncias, direção imprudente e envolvimento em situações perigosas. Portanto, orientar e supervisionar o adolescente, reforçando hábitos seguros, é fundamental.
  • O uso de tecnologia pode agravar os sintomas de TDAH?
    O excesso de exposição a eletrônicos e redes sociais pode intensificar distrações e dificultar a gestão do tempo nos adolescentes com TDAH. Então, é recomendado definir limites e incentivar o uso consciente da tecnologia, promovendo momentos de lazer offline e interação presencial.
  • As estratégias de estudo tradicionais funcionam para adolescentes com TDAH?
    Nem sempre. Estratégias convencionais muitas vezes precisam ser adaptadas, utilizando recursos visuais, divisão de tarefas e estímulos positivos para favorecer o aprendizado. Em suma, a personalização dessas estratégias torna o processo escolar mais acessível e eficaz.
  • O TDAH pode evoluir ou desaparecer com o tempo?
    Embora os sintomas de TDAH possam mudar de intensidade ao longo dos anos, a condição costuma persistir até a vida adulta, exigindo acompanhamento contínuo. Portanto, compreender as fases e ajustar o manejo são ações-chave para garantir o desenvolvimento saudável do adolescente.
Tags: adolescentesalertasintomastdah
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