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Letra trocada no site? Entenda o golpe que está roubando dados de usuários

Por Lara
12/11/2025
Em Tecnologia
Créditos: depositphotos.com / Krakenimages.com

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Com o crescimento das compras online no Brasil, o golpe também ganhou novas formas: a criatividade dos golpistas acompanha o avanço do varejo digital. O chamado “typosquatting” se tornou uma das fraudes cibernéticas mais comuns, especialmente em períodos de grandes promoções como a Black Friday. A prática consiste em criar sites falsos com endereços quase idênticos aos de lojas conhecidas, alterando apenas uma letra, número ou o final do domínio. Assim, consumidores distraídos acabam fornecendo dados pessoais e bancários a criminosos, acreditando estar em páginas seguras.

Os casos se multiplicam com a aproximação de datas comemorativas e liquidações, momento em que muitas pessoas desejam aproveitar ofertas e agem com pressa. Segundo estudos recentes, o Brasil ocupava a liderança global em tentativas desse tipo de golpe em 2025. Milhares de pessoas sofreram prejuízos financeiros ao acessarem páginas maliciosas e inserirem informações sensíveis em sites falsificados especialmente para essas armadilhas digitais.

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Como funciona o golpe de typosquatting?

A estratégia dos criminosos por trás do typosquatting é simples e eficiente. O golpista registra domínios com pequenas variações nos endereços de grandes e-commerces, como trocar “.com” por “.co” ou inverter letras no nome da loja. Essas pequenas diferenças são facilmente ignoradas pelo consumidor, principalmente em situações de pressa, como durante promoções relâmpago. Ao acessar esses sites fraudulentos, as vítimas podem acabar revelando dados pessoais, informações de cartão de crédito ou até realizando pagamentos para produtos que nunca serão entregues.

  • Exemplo de typosquatting: comprar em “amazon.co” ao invés de “amazon.com”
  • Outra tática: uso de caracteres visualmente semelhantes, como trocas de “l” por “i”
  • Apelo psicológico: anúncios de descontos extraordinários e pressa na finalização da compra

Por que o golpe de typosquatting cresce durante promoções?

A intensidade de tentativas de fraude virtual, como o typosquatting, costuma aumentar em datas promocionais. O principal motivo é o comportamento do consumidor nesses períodos, quando a busca por ofertas reduz o cuidado com detalhes importantes do site acessado. Criminosos aproveitam a urgência e a distração para disseminar links perigosos por e-mails, mensagens e redes sociais. Para além do endereço da página, esses sites podem copiar totalmente o visual do site verdadeiro, inclusive logotipos, banners e suporte falso por chat.

Além dos danos financeiros, as vítimas podem ter os dados vendidos em fóruns clandestinos e sofrer outros ataques, como tentativas de acesso em redes sociais ou fraudes em nome próprio. Por isso, o impacto dessa prática vai além da perda de dinheiro e traz riscos à privacidade e à segurança digital.

Como evitar cair em golpes de typosquatting na Black Friday?

A prevenção contra golpes de typosquatting exige atenção redobrada ao acessar lojas online, especialmente durante promoções. Existem métodos práticos que podem ser adotados tanto por consumidores quanto por empresas para dificuldar a ação dos golpistas.

  1. Cheque o endereço: antes de inserir qualquer dado, confirme se o domínio corresponde exatamente ao da loja oficial.
  2. Evite links desconhecidos: prefira digitar o endereço diretamente no navegador, sem clicar em links enviados por terceiros.
  3. Avalie ofertas: desconfie de descontos muito acima dos valores praticados normalmente no mercado.
  4. Procure o cadeado: sites protegidos por SSL exibem um cadeado na barra do navegador, embora esse não seja o único sinal de segurança.
  5. Use gerenciadores de senhas: esses sistemas reconhecem domínios oficiais e não completam dados em páginas falsas.
  6. Empresas devem investir em segurança: autenticação em duas etapas, biometria e monitoramento constante são passos essenciais para diminuir riscos.

Outro ponto relevante é que companhias do setor de varejo digital vêm intensificando políticas rigorosas de verificação de identidade e ressarcimento dos clientes. A busca por estratégias preventivas favorece a confiança do consumidor e mantém a reputação das marcas no ambiente online.

Quais as principais dicas para navegar com segurança e evitar fraudes?

Adotar práticas seguras ao navegar na internet pode transformar a experiência de compra, reduzindo significativamente as chances de cair em golpes. Entre os principais cuidados, destacam-se o hábito de revisar URLs, utilizar ferramentas de proteção contra phishing e se informar sobre os canais oficiais das lojas.

  • Navegue apenas por meio de buscadores ou aplicativos confiáveis.
  • Priorize pagamentos por métodos reconhecidos e seguros.
  • Mantenha softwares e antivírus atualizados para detectar ameaças em tempo real.
  • Desconfie de sites e mensagens que pressionem a tomada rápida de decisões de compra.

Com o crescimento do comércio eletrônico brasileiro, é fundamental ampliar a educação digital e formar consumidores atentos a detalhes mínimos, como letras trocadas em endereços eletrônicos. A atenção ao navegar e o uso de recursos tecnológicos de proteção podem evitar prejuízos financeiros e garantir uma experiência de compra online mais tranquila.

Perguntas Frequentes (FAQ) sobre golpes na internet

  • 1. O que devo fazer se eu perceber que fui vítima de um golpe online?
    Ao perceber que você foi vítima de um golpe, o ideal é entrar em contato imediatamente com sua instituição bancária ou operadora do cartão de crédito para tentar bloquear a transação ou cancelar o cartão. Além disso, registre um boletim de ocorrência e reúna todos os registros de comunicação, como e-mails ou prints de tela. Agir rapidamente pode evitar prejuízos maiores.
  • 2. É possível recuperar o dinheiro perdido em um golpe virtual?
    Em muitos casos, especialmente se o pagamento foi feito por cartão de crédito ou PIX, há mecanismos de contestação e ressarcimento disponíveis junto aos bancos ou operadoras. Entretanto, recuperar o dinheiro não é garantido em todos os casos, então a prevenção segue sendo o melhor caminho.
  • 3. Como identificar um e-mail ou mensagem falsa relacionada a compras online?
    E-mails falsos costumam apresentar erros de gramática, ofertas tentadoras demais e remetentes ou links suspeitos. Então, desconfie de solicitações urgentes de dados ou pagamentos. Verifique sempre o remetente e nunca clique diretamente em links sem confirmar sua legitimidade.
  • 4. Vale a pena denunciar golpes a órgãos oficiais?
    Sim, em suma, quanto mais denúncias são feitas, mais fácil fica para as autoridades identificarem padrões e bloquearem sites fraudulentos. Portanto, denuncie fraudes ao Procon, polícia ou órgãos especializados em crimes virtuais, como a Delegacia de Crimes Cibernéticos.
  • 5. Golpistas podem atuar nas redes sociais?
    Sim, golpistas usam perfis falsos e anúncios patrocinados para disseminar golpes em redes sociais. Portanto, redobre a atenção ao clicar em ofertas ou links, e verifique se o perfil ou página é oficial antes de fornecer qualquer informação ou concluir uma compra.
  • 6. Meu antivírus consegue me proteger de todos os golpes?
    Embora o antivírus seja essencial para barrar muitas ameaças, ele não substitui o cuidado do usuário diante de links e sites duvidosos. Então, utilize ferramentas de proteção, mas mantenha sempre a atenção, pois o comportamento prudente faz toda a diferença.
  • 7. Posso confiar em métodos de pagamento instantâneo, como o PIX?
    O PIX é seguro quando utilizado corretamente, entretanto, ele é visado por criminosos devido à rapidez das transações. Portanto, confirme sempre os dados do destinatário antes de efetuar transferências e evite enviar dinheiro para desconhecidos sem confirmação.
Tags: compras onlineGolpeTecnologiatyposquatting
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