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13°: tudo o que você precisa saber sobre o décimo terceiro deste ano

Por Larissa
14/11/2025
Em Finanças
13°: tudo o que você precisa saber sobre o décimo terceiro deste ano

Créditos: depositphotos.com / verganifotografia

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Com a aproximação do fim do ano, muitos trabalhadores aguardam com expectativa o pagamento do décimo terceiro (13°) salário, também conhecido como gratificação natalina. Esse benefício reforça o orçamento familiar e ajuda a cobrir despesas extras dessa época, como festas, presentes e viagens. O cálculo do décimo terceiro depende da quantidade de meses trabalhados no ano e segue critérios específicos definidos na legislação. Além de garantir um alívio financeiro, o décimo terceiro representa uma chance de planejar melhor as finanças, pois oferece uma fonte adicional de renda em um dos períodos mais onerosos do ano. Dessa forma, o trabalhador ganha mais flexibilidade para lidar com os compromissos do período festivo e pode organizar melhor seu orçamento.

Os empregadores precisam pagar o décimo terceiro salário em até duas parcelas, seguindo um calendário definido para os trabalhadores sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), incluindo empregados domésticos e temporários. Compreender os critérios de cálculo, descontos aplicáveis e situações que influenciam o valor do benefício é fundamental para uma boa organização financeira. Além disso, negociações coletivas de algumas categorias podem prever datas diferentes, desde que não prejudiquem o trabalhador. Por isso, estar atento aos acordos coletivos é fundamental para garantir todos os direitos.

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Como funciona o pagamento do décimo terceiro salário?

A lei garante o décimo terceiro salário como um benefício anual, e o depósito deve ser realizado até dezembro de cada ano. O valor equivale à remuneração do funcionário e pode ser pago em uma ou duas partes. A primeira parcela precisa ser depositada até 30 de novembro e, geralmente, representa metade do salário do mês anterior ao pagamento. A segunda parcela é paga até 20 de dezembro, já com descontos de INSS, Imposto de Renda (se for o caso) e o montante antecipado na primeira parte.

Algumas empresas optam por antecipar o pagamento integral do décimo terceiro. No entanto, na maioria das vezes, elas seguem a divisão obrigatória exigida pela lei. Faltas não justificadas e períodos de afastamento reduzem o valor final do benefício. Por essa razão, controlar jornadas e ausências durante o ano é fundamental para garantir o recebimento completo desse direito. Ademais, acompanhar os comprovantes de pagamento auxilia o trabalhador a identificar eventuais divergências e agir rapidamente, caso seja necessário.

Como calcular o décimo terceiro proporcional?

O trabalhador que atua por pelo menos 15 dias em um mês recebe um doze avos do salário anual. Quem não completar 12 meses de contrato ganhará um valor proporcional ao tempo de serviço. Veja como calcular:

  • Valor do salário bruto x (Número de meses trabalhados ÷ 12)

Por exemplo, se o salário bruto é de R$ 2.000 e a pessoa trabalhou 11 meses no ano, basta multiplicar R$ 2.000 por 11 e dividir por 12. O resultado servirá de base para as duas parcelas do décimo terceiro. Metade do valor é antecipada e o restante é pago com os descontos obrigatórios. Portanto, conhecer o tempo efetivo de trabalho durante o ano pode facilitar a organização do orçamento no fim do período, possibilitando planejamento financeiro de toda a família.

Quais descontos incidem sobre o décimo terceiro salário?

Na segunda parcela, o empregador realiza descontos de INSS e, se aplicável, de Imposto de Renda, conforme as faixas salariais de 2025. Esses descontos não aparecem na primeira parcela, sendo cobrados apenas na parte final do pagamento. Além disso, faltas não justificadas com mais de 15 dias em um mês também reduzem proporcionalmente o benefício. Dessa maneira, analisar atentamente os descontos ajuda a prevenir surpresas desagradáveis no momento do recebimento.

  • INSS: O desconto segue a tabela vigente.
  • Imposto de Renda: O desconto ocorre somente se o valor superar a faixa de isenção da Receita Federal.
  • Faltas não justificadas: Tais faltas diminuem o valor final do décimo terceiro.

Por isso, analisar contracheques e consultar a legislação atualizada garante o recebimento correto do benefício, sem surpresas em relação aos descontos. Dessa maneira, é aconselhável manter a documentação atualizada para possíveis questionamentos ou divergências com o empregador.

Quais situações podem afetar o valor do décimo terceiro salário?

Diversos fatores podem alterar o valor final do décimo terceiro salário. Entre eles, destacam-se a quantidade de meses efetivamente trabalhados, faltas injustificadas e afastamentos por motivo de doença ou acidente. Apenas os meses com ao menos 15 dias de trabalho entram no cálculo para o benefício. Assim, trabalhadores dispensados antes dos 12 meses de contrato recebem o valor proporcional ao tempo de serviço prestado.

Funcionários afastados por doença ou licença maternidade seguem regras específicas da previdência vigente. Por esse motivo, consultar o departamento de recursos humanos ou o sindicato em casos de dúvidas sobre descontos e direitos se mostra necessário. Dessa forma, acompanhar esses detalhes ajuda a evitar surpresas e problemas no planejamento financeiro, permitindo maior eficiência na gestão do orçamento pessoal.

Como usar o décimo terceiro salário de forma consciente?

Receber o décimo terceiro permite ao trabalhador organizar melhor suas finanças, quitando dívidas, investindo ou cobrindo despesas extras do fim de ano. Aproveitar esse recurso de forma consciente reduz imprevistos e pode melhorar a saúde financeira durante 2025. Além disso, o planejamento antecipado aumenta as oportunidades de uso racional do benefício.

  • Quitar dívidas e pendências
  • Realizar reformas ou pequenos investimentos
  • Reservar parte para emergências
  • Distribuir o valor conforme as prioridades da família

Entender as regras do décimo terceiro e acompanhar o calendário de pagamentos são passos essenciais para garantir o direito e o uso responsável desse benefício. Dessa maneira, o trabalhador pode aproveitar mais opções e evitar possíveis transtornos financeiros no próximo ano.

Perguntas Frequentes sobre o Décimo Terceiro Salário (FAQ)

  • Quem tem direito ao décimo terceiro salário?
    Todos os trabalhadores celetistas, empregados domésticos, rurais, urbanos e avulsos têm direito ao décimo terceiro, assim como aposentados e pensionistas do INSS.
  • Posso solicitar adiantamento do décimo terceiro?
    Sim. O adiantamento da primeira parcela pode ser solicitado junto com as férias, mas o pedido deve ser feito até janeiro daquele ano. No entanto, é necessário observar o regulamento interno da empresa.
  • Quem pede demissão recebe o décimo terceiro proporcional?
    Sim. Trabalhadores que pedem demissão recebem o décimo terceiro proporcional aos meses trabalhados, desde que tenham, ao menos, 15 dias trabalhados no mês da saída.
  • Quem está de licença maternidade recebe o décimo terceiro?
    Sim. Durante a licença maternidade, a trabalhadora mantém direito ao décimo terceiro. A empresa paga a parte referente aos meses trabalhados e a Previdência Social cobre o período de licença específica.
  • Qual a diferença entre décimo terceiro salário e bônus?
    O décimo terceiro é obrigatório por lei para trabalhadores CLT, enquanto o bônus é opcional e depende da política de cada empresa.
  • Existe incidência de FGTS sobre o décimo terceiro?
    Sim. A empresa precisa recolher FGTS sobre o valor do décimo terceiro, seguindo as regras usuais do fundo.
  • Depois de quanto tempo de contrato tenho direito ao décimo terceiro?
    Com pelo menos 15 dias de trabalho em um mês, o trabalhador já adquire o direito de receber o décimo terceiro pago proporcionalmente no mesmo ano.

Em resumo, compreender como funciona o décimo terceiro salário ajuda o trabalhador a exercer plenamente seu direito e planejar o orçamento para encerrar o ano com mais tranquilidade e segurança. Com essa compreensão, as decisões sobre o uso desse rendimento extra certamente serão mais conscientes e eficazes no futuro.

Tags: Brasildécimo terceiroeconomiasalário mínimo
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