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Carros modernos são mais frágeis e sua vida agradece; entenda o motivo!

Por Lucas
18/11/2025
Em Carros
Carros modernos são mais frágeis e sua vida agradece; entenda o motivo!

Créditos: depositphotos.com / tomwang

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No universo automotivo, uma questão frequentemente debatida diz respeito à diferença entre os carros produzidos nas últimas décadas em comparação com os veículos antigos. A percepção de que os automóveis mais recentes amassam com mais facilidade tem se tornado comum entre motoristas e entusiastas, levantando dúvidas sobre o que motivou essa mudança nos projetos das carrocerias. Esse fenômeno, longe de indicar fragilidade, envolve avanços tecnológicos voltados à proteção dos ocupantes e ao aumento da segurança viária. Em suma, compreender por que os carros atuais se comportam de maneira diferente é essencial para quem deseja entender a evolução da segurança automotiva.

Muitos proprietários de veículos antigos afirmam que seus carros suportavam colisões leves sem exibir danos perceptíveis, enquanto modelos novos parecem sucumbir até mesmo a pequenas batidas. Entretanto, essa alteração no comportamento estrutural dos carros é resultado de pesquisas e prioridades distintas nos projetos, refletindo o aprimoramento dos métodos de construção e a evolução dos materiais empregados ao longo do tempo. Além disso, normas rigorosas de segurança foram implementadas, motivando as fabricantes a inovarem e a adotar tecnologias como sensores automotivos e sistemas de frenagem avançada para maximizar a proteção dos ocupantes e a integridade do veículo.

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Como era a resistência dos carros antigos?

Os veículos produzidos entre as décadas de 1960 e 1980, em sua maioria, utilizavam aço de alta espessura e estruturas mais rígidas. Essa configuração proporcionava grande proteção à lataria, dificultando a ocorrência de amassados em choques superficiais. Mas, em situações de acidentes graves, o impacto era diretamente sentido por quem estivesse dentro do carro, pois a energia não era dissipada de maneira eficiente. Portanto, o resultado, muitas vezes, era o surgimento de danos severos à estrutura do automóvel e maiores riscos de lesões para os ocupantes.

Nesse contexto, a preocupação principal dos fabricantes estava na durabilidade da carroceria e na robustez visual do veículo. Faltavam recursos de segurança ativa e passiva, como airbags, sistemas avançados de absorção de impacto e freios ABS, o que tornava o interior do automóvel mais suscetível a situações de risco em acidentes sérios. Portanto, apesar da resistência externa, os carros antigos ofereciam menor proteção aos seus ocupantes em situações realmente críticas.

Por que os carros modernos amassam mais facilmente?

Com a chegada do século XXI, as montadoras passaram a investir em estruturas inteligentes com zonas de deformação programada. Esse conceito utiliza diferentes tipos de aço combinados de acordo com a região do veículo: áreas mais resistentes onde a integridade precisa ser preservada, como cabines, e áreas mais maleáveis nas extremidades. O objetivo é permitir que partes específicas absorvam e dissipem a energia gerada durante impactos, minimizando a transferência de forças ao habitáculo.

Essas zonas de deformação, presentes principalmente nos para-choques e áreas dianteira e traseira, são projetadas para se amassar no caso de uma batida, reduzindo a gravidade das lesões em motoristas e passageiros. Além disso, tecnologias de segurança como airbags, cintos de três pontos com pré-tensionador e reforços estruturais internos fortalecem a proteção em caso de colisão. A aplicação dos chamados monobloco modernos também favorece essa dinâmica, tornando o impacto menos severo dentro do veículo.

Ademais, com o uso de materiais compostos, como ligas de alumínio e plásticos de alta resistência, os carros conseguem reduzir o peso e, consequentemente, diminuir o consumo de combustível e a emissão de poluentes. Portanto, essa evolução contribui não apenas para a segurança, mas também para a sustentabilidade e eficiência dos veículos modernos.

Os carros de hoje são mais seguros do que os antigos?

A sensação de que os carros atuais perdem em robustez para os clássicos é compreensível, mas os dados indicam uma realidade diferente em relação à proteção à vida. Estudos conduzidos em países como Estados Unidos e Brasil mostram que, após a introdução dos sistemas de absorção de impacto e componentes retráteis, as taxas de mortalidade em acidentes automobilísticos caíram de forma expressiva. O foco das montadoras está em garantir que, mesmo em choques mais intensos, o espaço onde estão os ocupantes seja o mais protegido possível.

  • Airbags: Dispositivos acionados automaticamente em caso de colisão, formando uma almofada para suavizar o impacto.
  • Estruturas reforçadas: Reforços laterais e no teto para evitar invasão de objetos no interior do carro.
  • Para-choques retráteis: Facilitam a absorção do impacto e reduzem os danos em pequenas colisões.
  • Controles eletrônicos de estabilidade: Sistemas como o ESP e o controle de tração mantêm o veículo estável em situações de emergência.
  • Sistemas autônomos de frenagem: Tecnologias que detectam obstáculos e acionam os freios automaticamente em caso de risco iminente de colisão.

Embora as carrocerias pareçam mais vulneráveis, o projeto dos modelos mais recentes prioriza a segurança dos ocupantes. Em suma, a facilidade com que amassam em acidentes leves faz parte de uma estratégia cuidadosamente planejada de dissipação de energia. Por esse motivo, ao analisar a evolução dos veículos, é possível perceber que o avanço tecnológico trouxe melhorias importantes na preservação da integridade física dos condutores e passageiros, mesmo que isso signifique um maior número de reparos estéticos após as batidas. Portanto, investir em um veículo moderno significa priorizar a segurança ao dirigir.

Perguntas Frequentes (FAQ) sobre resistência e segurança de carros

  • Carros antigos são mais fáceis de reparar do que os modernos?
    Em muitos casos, sim. Os carros antigos tinham peças mais simples e acessíveis, e o reparo podia ser feito com ferramentas comuns. Entretanto, os carros modernos, embora mais complexos, contam com sensores e sistemas eletrônicos que podem tornar o diagnóstico de falhas mais fácil para profissionais qualificados, apesar de demandarem equipamentos especializados.
  • O uso de materiais mais leves compromete a segurança dos carros novos?
    Não. Os materiais leves, como o alumínio e os compósitos, são cuidadosamente combinados com ligas de alta resistência. Isso permite que os veículos atuais sejam ao mesmo tempo resistentes e eficientes na absorção de impactos, garantindo elevados padrões de segurança.
  • Os sistemas eletrônicos de segurança realmente fazem diferença nos acidentes?
    Sim, sistemas como freios ABS, controle de tração e estabilidade contribuem significativamente para evitar acidentes ou diminuir sua gravidade. Estudos mostram que esses recursos têm reduzido as taxas de acidentes graves em diversos países, tornando as estradas mais seguras.
  • Carros modernos custam mais para consertar após colisões?
    Em geral, sim, principalmente devido ao uso de componentes eletrônicos e materiais avançados. No entanto, essas tecnologias também podem prevenir danos maiores e preservar a vida dos ocupantes, resultando em menos custos humanos e sociais.
  • É possível adaptar recursos modernos de segurança em carros antigos?
    Alguns sistemas, como cintos de segurança de três pontos ou até airbags, podem ser adaptados com limitações, mas geralmente não atingem a mesma eficácia dos carros projetados com tecnologias atuais. Portanto, o ideal é sempre buscar veículos que já possuam tais sistemas embutidos de fábrica.
Tags: amassamcarroCuriosidadesfrágeis
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