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Inteligência Artificial detecta câncer de pele agressivo com 94,5% de precisão

Por Lucas
18/11/2025
Em Saúde
Inteligência Artificial detecta câncer de pele agressivo com 94,5% de precisão

Créditos: depositphotos.com / Flydragonfly

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Avanços tecnológicos têm revolucionado as formas de diagnóstico em diversas áreas da medicina, e a identificação do melanoma segue essa tendência. O melanoma se destaca por ser um dos tipos de câncer de pele mais complexos e desafiadores para ser reconhecido precocemente. Devido à sua agressividade e rápida capacidade de disseminação, encontrar métodos eficientes de detecção se torna uma prioridade no cenário médico atual. Graças a evoluções em inteligência artificial e ao aumento da digitalização da saúde, a análise de lesões cutâneas atinge patamares inéditos de precisão.

Muitos casos de melanoma apresentam lesões que se assemelham a pintas inofensivas, o que pode dificultar o trabalho de dermatologistas experientes. A rapidez com que o melanoma pode progredir para outros órgãos faz do diagnóstico antecipado uma etapa crucial para o sucesso do tratamento e para aumentar as probabilidades de cura. Portanto, o aprimoramento das ferramentas de apoio ao diagnóstico torna-se fundamental para a saúde pública, especialmente em regiões de altas taxas de incidência.

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Como a inteligência artificial está mudando o diagnóstico do melanoma?

Diante dos altos índices de mortalidade associados ao melanoma, soluções inovadoras vêm emergindo para tornar o diagnóstico mais ágil e seguro. Recentes pesquisas lideradas na Coreia do Sul demonstraram que o uso de inteligência artificial associada a dados clínicos do paciente pode ampliar a precisão desse processo. Diferentemente das ferramentas tradicionais, que analisam apenas fotografias das lesões, os modelos atuais incorporam informações como idade, sexo e localização anatômica da pinta no corpo.

Esse novo modelo, desenvolvido por pesquisadores da Universidade Nacional de Incheon, utiliza algoritmos de aprendizado profundo treinados em bases internacionais de imagens dermatoscópicas. Com mais de 33 mil registros associados a históricos clínicos, a tecnologia aprendeu a identificar padrões que passam despercebidos até mesmo para especialistas atentos. O desempenho alcançado surpreende pela precisão, superando recursos consagrados utilizados atualmente. Em suma, trata-se de um passo significativo para a medicina personalizada, agregando valor ao cotidiano dos profissionais da saúde.

Quais são os fatores mais relevantes para a detecção do melanoma?

No processo de análise, a inteligência artificial considera elementos essenciais no diagnóstico, como o tamanho e a aparência da lesão, além das características pessoais do paciente. Cada variável é avaliada e sua importância é quantificada, permitindo que médicos possam confiar nos resultados e compreender as razões da indicação de malignidade. Isso oferece mais segurança na tomada de decisão, uma vez que é possível identificar os critérios que aumentam o risco de um tumor de pele ser classificado como melanoma. Tais melhorias também favorecem a padronização dos diagnósticos e a redução dos casos subnotificados, apoiando campanhas de rastreamento populacional.

  • Tamanho da lesão: Lesões maiores costumam levantar maior suspeita.
  • Região do corpo: Algumas áreas apresentam incidência mais elevada da doença.
  • Idade e sexo: Perfis epidemiológicos ajudam a refinar o índice de risco.
  • Características visuais: Elementos como cor, borda irregular e textura influenciam a análise computacional.

Ao reunir todas essas informações, a tecnologia oferece suporte aos profissionais da saúde, funcionando como uma ferramenta de triagem e acompanhamento, sem substituir a avaliação clínica tradicional. Portanto, o potencial combinatório entre dados clínicos e inteligência artificial reforça o papel complementar dessas soluções no combate ao câncer de pele.

Como a IA pode democratizar o diagnóstico precoce de melanoma?

A ampliação do acesso ao diagnóstico é outro fator relevante. Em regiões com poucos dermatologistas disponíveis, soluções baseadas em inteligência artificial podem ser integradas a aplicativos de triagem em smartphones ou plataformas de telemedicina. Dessa forma, pacientes em áreas remotas ganham a possibilidade de uma avaliação inicial, agilizando encaminhamentos e evitando atrasos no início do tratamento. Portanto, a IA está se tornando uma ponte entre tecnologia e equidade em saúde, promovendo mais acessibilidade ao diagnóstico precoce.

Entre as principais aplicações práticas da tecnologia estão:

  1. Ferramentas de apoio à decisão em consultórios médicos.
  2. Plataformas para triagem automática através de dispositivos móveis.
  3. Serviços de teledermatologia, facilitando o atendimento em localidades distantes.

Além dessas soluções, já existem programas-pilotos em hospitais públicos e redes privadas do Brasil e do exterior, evidenciando a capacidade de adaptação das ferramentas digitais aos diferentes sistemas de saúde. Então, a possibilidade de integrar IA aos sistemas de saúde visa impulsionar políticas públicas mais eficazes.

Quais os desafios para incorporar a IA na rotina médica?

Apesar dos avanços, ainda há obstáculos a serem superados para que essas inovações se tornem parte do dia a dia da medicina. Os novos sistemas precisam ser testados em diferentes populações e contextos clínicos, assegurando que os modelos funcionem de modo eficiente em variadas realidades de saúde pública. Além disso, questões relacionadas à privacidade dos dados e à confidencialidade dos pacientes também precisam ser consideradas na implementação dessas plataformas digitais.

A expectativa é que, à medida em que essas ferramentas passem por validações clínicas e sejam adaptadas às necessidades locais, possam contribuir significativamente para a prevenção e o tratamento do melanoma em larga escala. Mais transparência, rapidez no diagnóstico e democratização do acesso à saúde são metas possíveis por meio da integração entre inteligência artificial e conhecimento médico especializado. Entretanto, para garantir resultados sustentáveis, será fundamental investir em educação digital e treinamento dos profissionais da saúde.

FAQ – Perguntas Frequentes sobre Melanoma, Tecnologia e IA

  • Qual a diferença entre melanoma e outros tipos de câncer de pele?
    Melanoma é mais agressivo e tem maior potencial de disseminação para outros órgãos que outros tipos, como carcinoma basocelular. Portanto, o reconhecimento precoce é essencial para o prognóstico favorável.
  • A inteligência artificial pode substituir o dermatologista?
    Não. A IA atua como ferramenta de apoio, proporcionando maior precisão, mas o diagnóstico final e a decisão terapêutica cabem ao especialista humano.
  • Como preservar a privacidade dos dados dos pacientes nesses sistemas?
    O uso de protocolos de criptografia e o cumprimento de legislações, como a LGPD no Brasil ou o GDPR na Europa, são essenciais para proteção e anonimização dos dados.
  • Essas ferramentas já estão disponíveis no SUS?
    Ainda em fase inicial, alguns protótipos estão sendo avaliados em hospitais universitários, com perspectivas de expansão a depender de políticas públicas e avaliações de custo-benefício.
  • Quem pode se beneficiar mais dessas inovações?
    Pacientes de regiões remotas, onde o acesso a especialistas é limitado, e centros urbanos com alta demanda por consultas dermatológicas são os principais beneficiados por essa tecnologia.
  • A IA pode ajudar na prevenção além do diagnóstico?
    Sim! A IA pode atuar em programas educativos, análise de risco individual e acompanhamento remoto, proporcionando estratégias de prevenção personalizadas.
  • O desenvolvimento de IA é contínuo?
    Certamente, os algoritmos são constantemente atualizados conforme novos dados clínicos e imagens são incorporados, aprimorando a acurácia dos sistemas.
  • Existe risco de falso positivo/falso negativo com IA?
    Embora a precisão venha aumentando, ainda há possibilidade de erros. Por isso, a revisão médica permanece indispensável.

Em suma, o advento da inteligência artificial representa uma revolução na luta contra o melanoma, combinando inovação, rapidez e potencial de democratização do acesso à saúde. No entanto, para consolidar essas vantagens, é imprescindível o alinhamento entre tecnologia, ética, capacitação profissional e políticas de saúde.

Tags: câncerIAinteligencia artificialmelanoma
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