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Os indícios de TDAH na vida adulta que muita gente ignora

Por Lara
25/11/2025
Em Saúde
Créditos: depositphotos.com / 1StunningArt

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O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade, conhecido como TDAH, é reconhecido como uma condição neurológica que afeta crianças e adultos de diferentes idades. Nos últimos anos, pesquisas ampliaram o entendimento da frequência do diagnóstico entre os brasileiros, revelando que o transtorno não está restrito à infância e apresenta sintomas marcantes também em pessoas com mais de 18 anos. Diversos estudos sugerem que o impacto do TDAH vai além do comportamento impulsivo ou dificuldades de foco, interferindo significativamente na vida social, desempenho profissional e saúde emocional dos indivíduos.

Dados atualizados indicam que o transtorno atinge não só estudantes, mas também adultos em plena fase produtiva da vida, aumentando o desafio de identificação e tratamento. Muitas vezes, os sintomas persistem de forma sutil, dificultando o diagnóstico em pessoas mais velhas. Isso pode acarretar frustrações recorrentes e afetar o bem-estar, especialmente quando não é reconhecido e tratado de forma adequada. A importância de discutir o TDAH na sociedade deve-se justamente ao seu potencial de causar prejuízos prolongados quando ignorado ou subestimado.

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O que caracteriza o TDAH em diferentes fases da vida?

O TDAH apresenta manifestações variadas ao longo da vida. Em crianças, os sinais mais comuns são agitação motora, dificuldade para manter a atenção e comportamento impulsivo, o que geralmente se reflete no rendimento escolar. Já nos adultos, as queixas ficam mais ligadas à desatenção, organização deficiente, dificuldades para gerir o tempo, além de inquietação interna e impulsividade emocional. Tais características podem ser confundidas com outros problemas, motivo pelo qual o diagnóstico exige uma avaliação clínica criteriosa.

Especialistas destacam a base biológica do TDAH, envolvendo alterações nos sistemas de neurotransmissores como a dopamina e a noradrenalina, substâncias responsáveis pela regulação do foco, planejamento e controle das ações. Por ser um distúrbio crônico, os desafios não desaparecem com o passar dos anos. Em vez disso, muitos adultos relatam uma sensação persistente de inadequação ou dificuldades para acompanhar as exigências do cotidiano.

Quais são os principais impactos emocionais desse transtorno?

Sintomas mal compreendidos ou ignorados podem resultar em consequências emocionais consideráveis para pessoas com TDAH. O acúmulo de experiências negativas, como críticas constantes ou fracassos acadêmicos e profissionais, pode comprometer a autoestima e a percepção de valor pessoal. Além disso, é frequente a associação do TDAH não tratado a quadros de ansiedade, estresse elevado e maior vulnerabilidade a distúrbios depressivos e dependências.

  • A autoestima abalada: devido ao histórico de incompreensão, é comum o surgimento de insegurança ao enfrentar novas demandas.
  • Estresse contínuo: a sensação de incapacidade de manter a produtividade pode elevar o nível de pressão interna.
  • Dificuldades nos relacionamentos: impulsividade e distração podem ser interpretadas erroneamente por amigos, familiares e colegas.

Buscar apoio especializado torna-se fundamental para quebrar esse ciclo, ajudando a pessoa a identificar suas potencialidades e desenvolver estratégias que minimizam as limitações trazidas pelo transtorno.

Como funciona o diagnóstico e tratamento do TDAH atualmente?

O diagnóstico do TDAH parte da avaliação de sinais persistentes de desatenção, impulsividade e dificuldades organizacionais que atrapalham o funcionamento social ou profissional. A recomendação é sempre procurar especialistas, como psiquiatras ou neuropsicólogos, para um exame detalhado. Assim, é possível afastar outros transtornos com sintomas semelhantes e oferecer uma abordagem personalizada.

O tratamento costuma ser multidisciplinar e contempla três frentes principais:

  1. Intervenção médica: quando indicado, o médico pode optar por medicamentos que auxiliam na regulação do foco e do controle emocional.
  2. Terapias psicológicas: abordagens como terapia cognitivo-comportamental ajudam a criar rotinas, reduzir procrastinação e lidar com a impulsividade.
  3. Treinamentos cognitivos: ferramentas tecnológicas que exercitam a atenção, memória e planejamento têm ganhado protagonismo no suporte ao TDAH, especialmente em adultos.

O acompanhamento contínuo permite ajustes conforme as necessidades individuais, promovendo uma rotina mais equilibrada e menos desgastante para quem convive com a condição.

Quais sinais indicam a necessidade de buscar uma avaliação para esse transtorno?

Certos indícios podem sugerir a presença do transtorno, exigindo atenção para a possibilidade do TDAH como causa principal. Entre eles destacam-se:

  • Dificuldade constante para se concentrar em tarefas cotidianas ou organizar compromissos;
  • Procrastinação frequente e sensação de tempo desregulado;
  • Oscilações de humor e dificuldade para relaxar;
  • Tendência à impulsividade verbal ou nas tomadas de decisão.

Nesses casos, procurar um profissional qualificado contribui para esclarecer dúvidas, definir estratégias de enfrentamento e evitar complicações emocionais agravadas pela falta de tratamento adequado.

Uma atuação assertiva diante do TDAH tende a favorecer melhorias significativas na qualidade de vida do indivíduo, seja proporcionando maior autonomia, confiança para realizar atividades cotidianas ou reduzindo os riscos de comorbidades. A divulgação de informações confiáveis incentiva o reconhecimento da condição e pode abrir caminhos para um acompanhamento adequado, que faz diferença na experiência diária de quem convive com o transtorno.

FAQ sobre TDAH

  • Pessoas com TDAH têm maior risco de outras condições de saúde?
    Em suma, sim. Quem convive com TDAH tem maior probabilidade de desenvolver outras condições, conhecidas como comorbidades, incluindo transtornos de ansiedade, depressão e até dificuldades no sono. Portanto, o acompanhamento médico é fundamental para rastrear e tratar tais associações.
  • O TDAH pode desaparecer na fase adulta?
    É importante destacar que, apesar de os sintomas mudarem ao longo da vida, o TDAH é considerado um transtorno crônico. Então, embora alguns adultos relatem melhoria, especialmente nos sintomas de hiperatividade, as manifestações frequentemente persistem e exigem estratégias adaptativas contínuas.
  • Existe relação entre TDAH e criatividade?
    Estudos sugerem que pessoas com TDAH podem apresentar criatividade acima da média, especialmente em ambientes que valorizam ideias novas e resolução inovadora de problemas. Entretanto, as características do transtorno podem, ao mesmo tempo, desafiar a organização necessária para transformar ideias em projetos completos.
  • O TDAH afeta apenas o desempenho acadêmico?
    De forma alguma. O impacto do TDAH vai muito além do campo acadêmico, podendo afetar a vida profissional, relações interpessoais e até habilidades do dia a dia, como cuidar da saúde financeira e manter compromissos. Portanto, tratar o TDAH é relevante em todas as esferas da vida.
  • O uso de tecnologia pode prejudicar quem tem TDAH?
    O uso excessivo e desregulado de tecnologia pode agravar sintomas como distração ou impulsividade. Entretanto, quando utilizada de maneira planejada, a tecnologia pode ser aliada, por meio de aplicativos de organização, alarmes e ferramentas que ajudam na gestão do tempo, aumentando a autonomia dessas pessoas.
  • Pessoas com TDAH podem dirigir?
    Sim, pessoas com TDAH podem dirigir. Entretanto, é importante estar atento aos sintomas, como distração e impulsividade, que podem impactar a atenção no trânsito. Em suma, tratamento adequado e estratégias compensatórias melhoram a segurança e a experiência ao volante.
Tags: adultossaúdesaúde mentaltdahTranstorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade
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