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Ovos no cardápio diário: qual é o limite seguro e como ele pode acelerar a perda de peso

Por Lara
01/12/2025
Em Curiosidades
Créditos: depositphotos.com / AntonMatyukha

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Incluir ovos na alimentação diária tornou-se um tema frequente em consultas de saúde e nutrição. Durante muito tempo, esse alimento foi apontado como vilão do colesterol, o que levou muitas pessoas a limitar o consumo. No entanto, nos últimos anos, diversas pesquisas científicas revisaram essa ideia e mostraram que, na maioria dos casos, o ovo pode fazer parte de uma dieta equilibrada sem prejudicar o coração.

Hoje, o ovo é visto como um alimento versátil, acessível e de alto valor nutricional. Sua combinação de proteínas, gorduras de boa qualidade e micronutrientes o coloca entre as opções mais completas para uma refeição simples. Por isso, tornou-se um recurso importante tanto para quem busca melhorar a saúde geral quanto para quem deseja controlar o peso de forma mais organizada e sustentável.

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Por que o ovo se destaca tanto?

Esse alimento se destaca porque oferece proteínas de alto valor biológico, ou seja, contém todos os aminoácidos essenciais de que o organismo precisa e não produz sozinho. Além disso, apresenta uma combinação de vitaminas e minerais que participam de funções centrais, como a defesa do sistema imunológico, a manutenção da massa muscular e a proteção da visão.

Outro ponto relevante é sua alta densidade nutricional: fornece muitos nutrientes em um volume relativamente pequeno e com quantidade moderada de calorias. A gema concentra vitaminas como A, D, E, K e B12, além de colina, importante para o funcionamento do cérebro e do fígado. A clara, por sua vez, é praticamente pura proteína. Juntas, essas partes formam um alimento completo que pode aparecer no café da manhã, no almoço ou no jantar sem que o preparo seja complicado.

Ovos para emagrecer: como ajudam no controle do apetite?

A relação entre ovos e perda de peso está ligada principalmente à sensação de saciedade. Por serem ricos em proteínas, os ovos demoram mais para ser digeridos em comparação com alimentos à base apenas de carboidratos refinados. Isso contribui para que a pessoa permaneça satisfeita por mais tempo, o que pode reduzir o impulso de “beliscar” entre as refeições ou exagerar nas porções seguintes.

Estudos recentes indicam que uma refeição com boa presença de proteína tende a manter mais estáveis os níveis de glicose no sangue ao longo do dia. Quando a glicemia permanece mais constante, é menor a chance de surgirem picos de fome intensa pouco tempo depois de comer. Nesse contexto, o ovo funciona como aliado para quem está organizando uma dieta hipocalórica, pois permite montar pratos mais nutritivos sem aumentar demais o total de calorias.

Além disso, a proteína está diretamente relacionada à manutenção da massa muscular durante processos de emagrecimento. Quando se perde peso muito rápido e com pouca ingestão proteica, há maior risco de reduzir músculo junto com a gordura. Incluir ovos no cardápio ajuda a oferecer aminoácidos suficientes para preservar o tecido muscular, algo importante para manter o metabolismo mais ativo.

Quantos ovos por dia costumam recomendar os especialistas?

A quantidade de ovos diários adequada depende do estado de saúde, do restante da alimentação e das orientações personalizadas de cada profissional. De forma geral, muitos nutricionistas consideram razoável o consumo de um ovo por dia para pessoas saudáveis, podendo chegar a duas unidades diárias em alguns casos, sempre dentro de um plano equilibrado. Esse número costuma ser avaliado junto com outros fatores, como a presença de carnes, laticínios e leguminosas na dieta.

Em indivíduos sem doenças cardíacas diagnosticadas e com colesterol controlado, o consumo diário moderado de ovos tem sido considerado seguro em diferentes revisões científicas. Já pessoas com alto risco cardiovascular, diabetes descompensado ou alterações importantes de lipídios no sangue devem receber acompanhamento individual. Nessas situações, o profissional pode ajustar a quantidade de ovos por semana e indicar outras fontes de proteína.

  • Em adultos saudáveis: geralmente se menciona entre 1 e 2 ovos por dia dentro de uma dieta variada.
  • Em pessoas com colesterol elevado: a recomendação deve ser adaptada caso a caso.
  • Em crianças e adolescentes: o ovo pode contribuir para o crescimento, sempre com orientação pediátrica.
  • Em maiores de 60 anos: pode ajudar a preservar a massa muscular, conforme indicação médica ou nutricional.

Principais benefícios nutricionais do ovo

O perfil nutricional do ovo vai muito além das proteínas. Na gema encontra-se a colina, nutriente que participa da formação das membranas celulares e do metabolismo de gorduras. Também estão presentes luteína e zeaxantina, substâncias associadas à proteção da saúde ocular. Já a vitamina D presente no ovo colabora com a absorção de cálcio e com a manutenção de ossos fortes, especialmente relevante em regiões com pouca exposição ao sol.

Para facilitar a visualização, seguem alguns dos principais nutrientes do ovo:

  • Proteínas de alto valor biológico: essenciais para músculos, órgãos e tecidos.
  • Vitamina A: contribui para o sistema imunológico e para a visão.
  • Vitamina D: auxilia na saúde óssea e na regulação de funções hormonais.
  • Vitaminas do complexo B (como B2 e B12): atuam no metabolismo energético e na formação de glóbulos vermelhos.
  • Colina: importante para o cérebro e para o metabolismo de gorduras.
  • Minerais como ferro, fósforo e selênio: participam de processos de defesa, transporte de oxigênio e equilíbrio celular.

Outro aspecto relevante é que o ovo tem custo relativamente baixo em comparação com outras fontes de proteína de origem animal. Isso o transforma em um alimento estratégico para famílias que buscam manter uma dieta nutritiva sem elevar demais o orçamento mensal. Preparos simples, como ovos mexidos com legumes ou ovos cozidos acompanhando saladas, podem melhorar a qualidade nutricional de refeições do dia a dia.

Como incluí-los na dieta de forma prática e saudável?

A forma de preparo influencia bastante o impacto do consumo de ovos sobre a saúde. Métodos que utilizam pouca gordura adicionada tendem a ser mais adequados para planos de controle de peso e proteção cardiovascular. Em vez de fritar o ovo em grandes quantidades de óleo, o ideal é priorizar alternativas como cozido, pochê, no vapor ou grelhado com mínima adição de gordura.

  1. Café da manhã mais saciante: combinar ovos mexidos com pão integral e frutas pode prolongar a sensação de plenitude.
  2. Almoço equilibrado: acrescentar ovos cozidos a saladas, grãos e vegetais fornece proteína de forma simples.
  3. Lanches proteicos: um ovo cozido pode substituir salgadinhos e snacks ultraprocessados, oferecendo nutrientes com menos aditivos.
  4. Jantares leves: omeletes com legumes ou frittatas assadas garantem uma refeição completa e relativamente leve.

Também é importante observar o conjunto da alimentação. De pouco adianta aumentar o consumo de ovos se o restante do cardápio é baseado em ultraprocessados, excesso de açúcar e baixa ingestão de frutas e verduras. A combinação ideal inclui variedade de grupos alimentares: grãos integrais, leguminosas, carnes magras, laticínios ou alternativas vegetais, além de hortaliças e frutas de diferentes cores.

Ovos, colesterol e mitos que ainda persistem

Uma das questões que ainda gera dúvidas é a relação entre ovos e colesterol. O ovo realmente contém colesterol na gema, mas hoje se sabe que, para a maioria das pessoas, o colesterol da dieta não exerce impacto tão direto sobre o colesterol sanguíneo quanto se imaginava décadas atrás. Fatores como genética, tipo de gordura consumida no geral, nível de atividade física e presença de doenças metabólicas influenciam de maneira significativa.

As diretrizes mais recentes tendem a focar na qualidade global da alimentação, destacando a redução de gorduras trans e a moderação de gorduras saturadas, em vez de proibir completamente alimentos específicos. Isso não significa liberdade total para qualquer quantidade de ovos, mas sim a necessidade de observar o contexto geral. Um cardápio balanceado, rico em fibras, com consumo moderado de ovos e baixo em ultraprocessados, costuma ser bem avaliado em consultas médicas e nutricionais.

Diante de dúvidas sobre o número ideal de ovos por dia ou por semana, a conduta mais segura continua sendo a avaliação individual com um profissional de saúde. Assim, analisam-se exames, histórico familiar, rotina diária e preferências alimentares. Com base nesses dados, é possível usar o ovo como um recurso nutritivo para melhorar a qualidade da dieta e, quando esse é o objetivo, colaborar com programas de perda de peso de forma organizada e responsável.

FAQ sobre o consumo de ovos

1. Comer ovos à noite atrapalha o sono ou a digestão?
Para a maioria das pessoas, consumí-los no jantar não atrapalha o sono. A proteína pode até contribuir para maior saciedade durante a noite. Entretanto, preparos muito gordurosos (como frituras pesadas ou recheios muito calóricos) podem deixar a digestão mais lenta e causar desconforto em quem já tem sensibilidade. Portanto, se a ideia é um jantar leve, prefira ovos cozidos, pochê ou omelete com legumes, evitando excesso de óleo e queijos muito gordurosos.

2. Pessoas com alergia à proteína do leite podem consumir ovos sem problemas?
A alergia à proteína do leite de vaca não é a mesma coisa que alergia ao ovo. Então, muitas pessoas alérgicas ao leite toleram ovos normalmente. Em suma, quem tem histórico de alergias alimentares deve ser avaliado por alergista ou nutricionista, pois há casos em que coexistem múltiplas alergias. Entretanto, se não houver diagnóstico prévio de reação ao ovo, ele pode ser incluído na dieta com atenção a qualquer sintoma diferente, como coceiras, inchaço ou dificuldade para respirar, que exigem avaliação imediata.

3. O ovo caipira é mais saudável do que o ovo branco convencional?
Ambos os tipos de ovo fornecem proteínas de alto valor biológico e nutrientes essenciais. Entretanto, ovos de galinhas criadas soltas e com alimentação mais variada podem apresentar teores ligeiramente maiores de alguns nutrientes, como certos antioxidantes e ácidos graxos benéficos, dependendo do manejo. Portanto, se o acesso e o custo permitirem, o ovo caipira pode ser uma boa escolha, mas o ovo convencional também é um alimento nutritivo e pode fazer parte de uma dieta saudável.

4. É seguro consumí-los crus em preparações caseiras?
O consumo de ovos crus ou malcozidos aumenta o risco de contaminação por bactérias, como a Salmonella. Em suma, a recomendação geral é evitar ovos crus em receitas como maioneses caseiras, mousses e gemadas, especialmente para gestantes, idosos, crianças pequenas e pessoas com imunidade baixa. Entretanto, quando se utiliza ovo pasteurizado industrializado, o risco é reduzido. Portanto, para maior segurança, prefira sempre cozinhar bem a clara e a gema até que não estejam mais líquidas.

5. A forma de armazenamento dos ovos interfere na segurança e na qualidade?
Sim, o armazenamento influencia a conservação do alimento. Em suma, mantê-los refrigerados ajuda a preservar nutrientes e reduzir a proliferação de micro-organismos. Entretanto, é importante não lavá-los antes de levar à geladeira, pois a lavagem pode retirar a camada protetora da casca; a higienização deve ser feita apenas imediatamente antes do uso. Portanto, guarde-os em local limpo, seco, na própria embalagem, longe de odores fortes, e respeite a data de validade indicada pelo fabricante.

6. Pessoas que seguem dietas vegetarianas podem se beneficiar do consumo de ovos?
Para ovolactovegetarianos e ovovegetarianos, o ovo é uma fonte estratégica de proteína completa e de vitamina B12, que é mais difícil de obter em dietas sem carne. Em suma, incluir ovos ajuda a diversificar as fontes proteicas e a complementar nutrientes que podem ficar em menor quantidade quando se excluem produtos de origem animal. Entretanto, o equilíbrio do cardápio continua essencial, com presença de leguminosas, grãos integrais, sementes e vegetais. Portanto, o ovo pode ser um aliado importante dentro de um plano vegetariano bem planejado.

7. O consumo de ovos interfere no ganho de massa muscular em praticantes de atividade física?
Em suma, o ovo é um alimento bastante utilizado por quem busca hipertrofia muscular, pois oferece proteína de alta qualidade e aminoácidos essenciais. Entretanto, o ganho de massa não depende apenas de um alimento isolado, mas do conjunto: ingestão proteica total adequada, distribuição das refeições, treino bem estruturado e descanso. Portanto, incluir ovos em refeições pós-treino ou ao longo do dia pode contribuir para o aporte de proteína, desde que integrado a um plano alimentar e de exercícios coerente com os objetivos individuais.

Tags: Curiosidadesdieta com ovosemagrecimentoovosperda de peso
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