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Por que os mosquitos escolhem picar algumas pessoas mais que outras?

Por Lucas
02/12/2025
Em Animais
Por que os mosquitos escolhem picar algumas pessoas mais que outras?

Créditos: depositphotos.com / natursports

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Em muitas situações do dia a dia, algumas pessoas percebem que acumulam mais picadas de mosquito do que outras, mesmo estando no mesmo ambiente. Esse comportamento não é aleatório. Estudos em entomologia e biologia humana apontam que fatores como tipo de sangue, cheiro corporal, temperatura da pele e até hábitos de vida ajudam a explicar por que determinados indivíduos se tornam alvos preferenciais desses insetos. Em suma, o organismo humano emite sinais constantes, e os mosquitos interpretam esses sinais de forma bastante eficiente.

Os mosquitos utilizam uma combinação de pistas químicas e físicas para localizar quem vão picar. Entre os principais sinais estão o dióxido de carbono exalado na respiração, substâncias presentes no suor, componentes da microbiota da pele e compostos liberados pelo sangue após o contato. Portanto, a preferência dos mosquitos resulta de uma interação direta entre o organismo humano e a forma como o inseto identifica potenciais fontes de alimento. Além disso, fatores ambientais, como umidade e temperatura do ar, intensificam ainda mais essa atração, especialmente em regiões tropicais.

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Por que os mosquitos escolhem algumas pessoas? Entenda o papel do cheiro corporal

A palavra-chave principal nesse tema é a relação entre cheiro corporal e picadas de mosquito. Os mosquitos contam com receptores olfativos muito sensíveis, capazes de detectar substâncias em concentrações baixas no ar. O odor natural do corpo é formado por uma mistura de suor, sebo, resíduos de hormônios, dieta e, principalmente, pela ação de bactérias que vivem na superfície da pele. Portanto, o cheiro corporal funciona como uma espécie de “assinatura química” única para cada indivíduo.

Essas bactérias transformam componentes do suor em ácidos graxos e outros compostos voláteis. Em algumas pessoas, essa combinação química gera um “perfume” mais atraente para o mosquito. Não se trata exatamente de um cheiro forte para o nariz humano, mas de uma composição específica que funciona como sinal para o inseto. Áreas como pés, tornozelos e tornozelos, por exemplo, costumam concentrar maior atividade microbiana e podem se tornar pontos preferidos de picada. Então, quando alguém caminha descalço ou usa calçados fechados por longos períodos, a produção de suor e o acúmulo de bactérias aumentam, o que tende a intensificar o apelo para os mosquitos.

Além disso, a transpiração mais intensa aumenta a umidade e a liberação de substâncias como ácido lático, amônia e ureia. Diversas espécies de mosquito se orientam por esses compostos. Pessoas fisicamente ativas, que praticam exercícios com frequência ou que vivem em regiões quentes, tendem a suar mais e, em alguns casos, tornam-se mais visíveis para esses insetos. Entretanto, não é apenas a quantidade de suor que importa: a composição química do suor varia de pessoa para pessoa, influenciada por genética, alimentação e até estresse, o que, por sua vez, altera o quanto cada indivíduo atrai mosquitos.

O tipo de sangue realmente influencia nas picadas de mosquito?

Outro ponto muito citado, quando se fala em por que os mosquitos escolhem picar algumas pessoas, é o tipo sanguíneo. Pesquisas indicam que indivíduos com sangue do tipo O podem ser mais atraentes para determinadas espécies de mosquito em comparação com pessoas dos tipos A, B ou AB. A explicação está na maneira como certas moléculas associadas ao grupo sanguíneo se expressam na pele e no suor. Portanto, o tipo de sangue entra na lista de fatores biológicos que modulam a atração.

Algumas pessoas secretam substâncias relacionadas ao seu tipo de sangue na superfície corporal, enquanto outras não. Os chamados “secretores” liberam glicoproteínas e antígenos que os mosquitos conseguem detectar com seus receptores altamente sensíveis. Em estudos de laboratório, voluntários com tipo sanguíneo O e que secretam essas moléculas foram mais picados em comparação com outros grupos, sugerindo uma preferência química. Em suma, o sangue do tipo O tende a produzir sinais químicos mais interessantes para certos mosquitos vetores.

É importante destacar que o tipo de sangue não atua isoladamente. Ele se soma a outros fatores, como cheiro natural, temperatura da pele, quantidade de dióxido de carbono expirado e até características genéticas ligadas ao sistema imunológico. Assim, duas pessoas com o mesmo grupo sanguíneo podem ter riscos diferentes de serem picadas, dependendo de como esses elementos se combinam em cada organismo. Portanto, o conjunto de características individuais constrói um “perfil de risco” único para cada um, em relação às picadas de mosquito.

Cheiro corporal, sangue e outros fatores: o que mais atrai mosquitos?

A preferência dos mosquitos por certas pessoas também está ligada à forma como o corpo regula calor e libera gases. Indivíduos com metabolismo mais acelerado, maior massa corporal ou que realizam atividade física intensa geralmente produzem mais calor e exalam mais dióxido de carbono, substância que funciona como um dos principais atrativos para esses insetos. Portanto, o metabolismo e o estilo de vida se tornam elementos centrais nessa equação.

Entre os fatores que podem aumentar a chance de picadas estão:

  • Quantidade de dióxido de carbono exalado – pessoas adultas, gestantes e indivíduos maiores tendem a atrair mais mosquitos, pois liberam mais CO₂ a cada expiração. Então, em ambientes fechados ou pouco ventilados, essa diferença se torna ainda mais perceptível.
  • Temperatura e umidade da pele – áreas mais quentes e úmidas servem como sinal de “alvo adequado” para a fêmea do mosquito, que busca condições ideais para se alimentar. Portanto, regiões do corpo cobertas por roupas grossas ou sintéticas muitas vezes criam microambientes mais atrativos.
  • Microbiota da pele – a composição de bactérias varia de pessoa para pessoa, alterando o cheiro corporal e a atratividade. Em suma, não apenas o suor, mas também o “ecossistema” de microrganismos da pele altera o modo como os mosquitos percebem cada indivíduo.
  • Hábitos de vida – consumo de álcool, nível de atividade física e tipo de roupa podem interferir na aproximação dos insetos. Estudos sugerem que, após a ingestão de bebidas alcoólicas, o corpo libera mais calor e alguns compostos voláteis, o que aumenta a probabilidade de picadas.

A cor da roupa também pode influenciar. Tecidos escuros, como preto e azul-marinho, tendem a criar maior contraste visual e facilitar a localização do hospedeiro. Já tecidos claros costumam oferecer menos destaque para a visão do mosquito. Esse detalhe visual atua em conjunto com o cheiro corporal e os sinais químicos emitidos pelo sangue e pela pele. Portanto, a escolha da vestimenta representa uma medida prática para reduzir a exposição, principalmente ao ar livre, em horários de maior atividade dos mosquitos, como início da manhã e fim da tarde.

Como reduzir a atração para mosquitos na prática?

Embora não seja possível mudar o tipo de sangue, algumas estratégias ajudam a diminuir a exposição a picadas, mesmo em pessoas naturalmente mais visadas. Medidas simples podem reduzir o impacto do cheiro corporal atrativo e dos sinais químicos que orientam os mosquitos. Em suma, uma combinação de cuidados pessoais, ajustes de rotina e proteção ambiental oferece os melhores resultados.

  1. Manter higiene regular da pele, especialmente em áreas de maior suor, como pés, axilas e região do pescoço. Banhos frequentes, uso de sabonetes neutros e secagem adequada da pele reduzem a quantidade de suor e de compostos voláteis, o que, portanto, diminui sinais atrativos para os mosquitos.
  2. Usar roupas de mangas longas e calças em locais com alta presença de mosquitos, preferindo tecidos claros. Portanto, tecidos leves, respiráveis e de cores claras oferecem proteção física e reduzem o contraste visual que facilita a aproximação dos insetos.
  3. Aplicar repelentes indicados por profissionais de saúde, conforme a idade e o tempo de exposição. Então, vale sempre observar a concentração do princípio ativo, o intervalo de reaplicação e as recomendações para crianças, gestantes e pessoas com pele sensível.
  4. Evitar acúmulo de água parada em recipientes, calhas e quintais, reduzindo a população de mosquitos nas proximidades. Em suma, ao eliminar criadouros, você atua na raiz do problema, impedindo que os mosquitos completem seu ciclo de vida.
  5. Utilizar telas em janelas e portas e, quando possível, mosquiteiros em camas e berços. Portanto, barreiras físicas ainda figuram entre as formas mais eficientes de proteção, principalmente durante o sono, quando a percepção das picadas diminui.

Dessa forma, mesmo que o organismo apresente características que favoreçam as picadas, como tipo de sangue específico ou cheiro corporal mais atrativo, o uso combinado de proteção física, cuidados com o ambiente e produtos repelentes pode diminuir significativamente o contato com esses insetos e, por consequência, o risco de doenças transmitidas por mosquitos. Entretanto, é fundamental manter essas medidas de forma contínua, especialmente em épocas de maior incidência de arboviroses, como dengue, zika e chikungunya.

FAQ – Perguntas frequentes sobre picadas de mosquito e cheiro corporal

1. Alimentação influencia nas picadas de mosquito?
Sim, a alimentação pode influenciar indiretamente. Alimentos muito condimentados, bebidas alcoólicas e mudanças bruscas na dieta alteram o odor corporal e o suor. Portanto, em algumas pessoas, isso aumenta a atração para mosquitos, embora o efeito varie bastante de indivíduo para indivíduo.

2. Perfumes e hidratantes atraem ou afastam mosquitos?
Alguns perfumes doces ou muito florais podem intensificar a atração, enquanto produtos específicos com óleos essenciais repelentes (como citronela ou eucalipto-limão) ajudam a afastar mosquitos. Em suma, produtos comuns de perfumaria não funcionam como repelente confiável, então não devem substituir repelentes aprovados por órgãos de saúde.

3. Ar-condicionado ajuda a diminuir picadas?
Sim. Ambientes com ar-condicionado costumam ficar mais frios e secos. Portanto, os mosquitos encontram mais dificuldade para se orientar por calor e umidade, o que reduz a quantidade de picadas. Entretanto, ainda é importante manter telas e cuidados com água parada, mesmo em locais climatizados.

4. Gestantes atraem mais mosquitos?
Gestantes geralmente exalam mais dióxido de carbono e apresentam temperatura corporal um pouco mais alta, então acabam se tornando alvos mais frequentes. Por isso, recomenda-se atenção redobrada ao uso de repelentes adequados e barreiras físicas durante a gravidez.

5. Crianças são mais picadas que adultos?
Nem sempre, mas crianças costumam brincar ao ar livre, suar mais e se movimentar bastante, o que aumenta o contato com mosquitos. Portanto, o comportamento e o ambiente fazem muita diferença. Em suma, proteção com roupas adequadas, mosquiteiros e repelentes específicos para a faixa etária se torna essencial.

Tags: animaisCheirocorpoinsetosmosquitos
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