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Quer melhorar a memória? Especialistas apontam 5 hábitos essenciais

Por Lara
02/12/2025
Em Saúde
Créditos: depositphotos.com / Ischukigor

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Melhorar a memória é uma preocupação crescente, sobretudo porque ela funciona como um dos pilares da vida cotidiana, ligada à aprendizagem, às decisões e às relações sociais. Até tarefas simples, como lembrar compromissos ou reconhecer rostos, dependem diretamente desse sistema de registro e recuperação de informações. Com o passar dos anos, porém, é comum que algumas falhas apareçam, despertando atenção e levando muitas pessoas a buscar estratégias para preservar o desempenho mental.

Estudos em neurociência indicam que o cérebro mantém capacidade de adaptação ao longo de toda a vida, processo conhecido como plasticidade neural. Esse potencial pode ser estimulado com hábitos que favorecem a concentração, o raciocínio e a formação de novas conexões entre neurônios. Assim, falar em como melhorar a memória hoje envolve não apenas aspectos biológicos, mas também escolhas de rotina, estilo de vida e ambiente.

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Como melhorar a memória no dia a dia?

Entre as medidas apontadas por especialistas para melhorar a memória, a estimulação mental ocupa lugar central. Atividades como aprender um novo idioma, estudar conteúdos desafiadores, montar quebra-cabeças ou praticar jogos de estratégia exigem esforço cognitivo e ajudam a criar novas redes neurais. Quanto mais variada a forma de pensar, maior tende a ser a flexibilidade do cérebro para registrar e acessar informações.

Outra forma simples de treino mental é alterar a rotina de maneira consciente. Pequenas mudanças, como experimentar novos caminhos para ir ao trabalho, usar a outra mão para tarefas manuais ou modificar a ordem de atividades habituais, forçam o cérebro a sair do piloto automático. Esse tipo de prática estimula atenção, percepção espacial e memória de curto prazo, contribuindo para uma mente mais ativa.

Melhorar a memória passa pela vida social?

A interação social é apontada como um fator relevante para a saúde cognitiva. Conversas, debates, encontros em família e participação em grupos de interesse exigem escuta, elaboração de respostas e lembrança de fatos passados. Esses elementos, combinados, atuam como um exercício natural para o cérebro, reforçando caminhos neuronais ligados à linguagem e à memória autobiográfica.

Em contraste, o isolamento prolongado está associado em pesquisas a maior risco de declínio cognitivo, estresse e sintomas depressivos, todos relacionados a pior desempenho de memória. Por isso, manter vínculos e criar oportunidades de convivência tende a favorecer não apenas o bem-estar emocional, mas também a capacidade de lembrar e processar informações. Participar de clubes de leitura, grupos de caminhada ou atividades comunitárias são exemplos de ações simples com potencial impacto positivo.

Organização, leitura e saúde física ajudam a melhorar a memória

A organização do ambiente também aparece como aliada de quem busca melhorar a memória. Espaços muito desorganizados podem aumentar a distração e dificultar a localização de itens importantes, gerando sensação de esquecimento. Criar rotinas, definir lugares fixos para objetos usados diariamente e utilizar listas de tarefas são estratégias práticas que diminuem a carga mental e liberam recursos do cérebro para outras funções.

Incorporar a leitura à rotina é outra recomendação frequente. Ler livros, reportagens, textos acadêmicos ou histórias em quadrinhos exige atenção, compreensão de contexto e armazenamento de detalhes. Esse processo favorece a memória de curto e longo prazo, amplia o vocabulário e estimula áreas cerebrais ligadas à linguagem e à imaginação. Mesmo sessões curtas de leitura diária podem, ao longo do tempo, representar um treino constante para o cérebro.

A saúde física está diretamente relacionada à função cognitiva. Sono insuficiente, alimentação pobre em nutrientes e doenças crônicas descontroladas tendem a prejudicar a memória. Alguns cuidados básicos costumam ser destacados por profissionais de saúde:

  • Priorizar o sono: noites bem dormidas favorecem a consolidação de memórias e o equilíbrio emocional.
  • Manter alimentação equilibrada: consumo de frutas, legumes, verduras, grãos integrais e fontes adequadas de proteínas fornece suporte energético ao cérebro.
  • Praticar atividade física: caminhadas, exercícios aeróbicos e alongamentos regulares ajudam na circulação sanguínea e na oxigenação cerebral.
  • Acompanhar doenças crônicas: controle de pressão arterial, diabetes e colesterol reduz riscos associados ao declínio cognitivo.

Quais hábitos podem fortalecer o cérebro a longo prazo?

Além das mudanças de rotina já citadas, pequenos gestos cotidianos podem contribuir para melhorar a memória ao longo dos anos. Atividades que exigem foco, coordenação e criatividade, como escrever à mão, tocar um instrumento, cantar ou experimentar novas receitas, estimulam diferentes áreas do cérebro. Quando essas ações são praticadas com regularidade, favorecem a manutenção da agilidade mental.

  1. Registrar informações: anotar compromissos, ideias e tarefas em agendas físicas ou digitais ajuda a fixar conteúdos e diminui o risco de esquecimentos.
  2. Repetir e revisar: reler anotações, revisar nomes ou repassar mentalmente o que foi aprendido reforça a memória.
  3. Dividir tarefas complexas: separar grandes atividades em etapas menores torna o processo mais fácil de lembrar e executar.
  4. Reduzir distrações: desligar notificações, organizar o local de trabalho e definir horários específicos para certas atividades aumentam a concentração.

Embora o envelhecimento traga mudanças naturais na capacidade de lembrar, a combinação de estímulo mental, convívio social, organização, leitura e cuidados com o corpo pode contribuir para preservar a memória por mais tempo. A adoção consistente desses hábitos tende a transformar a forma como o cérebro processa, guarda e recupera informações, favorecendo um funcionamento mais eficiente ao longo da vida.

FAQ sobre a memória humana

1. Quais são os principais tipos de memória que o ser humano possui?

De modo geral, os especialistas costumam dividir a memória em alguns tipos principais: memória de curto prazo (ou de trabalho), que guarda informações por segundos ou minutos; memória de longo prazo, que armazena conhecimentos e experiências por dias, anos ou até a vida inteira; e memória de procedimento, ligada a habilidades automáticas, como andar de bicicleta. Cada tipo tem um papel específico no nosso dia a dia, entretanto todos funcionam de forma integrada, permitindo que a gente aprenda, tome decisões e se lembre do que é importante.

2. Esquecimentos ocasionais são normais ou sempre indicam um problema?

Esquecer onde colocou as chaves, confundir um horário ou demorar para lembrar um nome são situações comuns, especialmente em momentos de estresse, cansaço ou excesso de tarefas. Pequenos esquecimentos fazem parte do funcionamento normal do cérebro. Entretanto, quando as falhas de memória passam a ser frequentes, afetam tarefas simples ou vêm acompanhadas de mudanças de comportamento, desorientação e dificuldade para realizar atividades básicas, é recomendável procurar avaliação profissional. Portanto, observar o padrão e a intensidade dos esquecimentos é fundamental.

3. O estresse e a ansiedade podem atrapalhar a memória?

Sim. O estresse crônico e a ansiedade elevada tendem a prejudicar atenção, concentração e qualidade do sono, o que afeta diretamente a capacidade de registrar e recuperar informações. Quando a mente está constantemente em alerta, sobra menos “espaço” para focar no que se deseja lembrar. Entretanto, técnicas de relaxamento, respiração, organização da rotina e, em alguns casos, acompanhamento psicológico podem reduzir esse impacto. Portanto, cuidar da saúde emocional é também uma forma de cuidar da memória.

4. Há diferenças de memória entre jovens e idosos que sejam consideradas normais?

Com o envelhecimento, é esperado que algumas funções cognitivas fiquem um pouco mais lentas, como a velocidade de processamento e a facilidade para aprender conteúdos totalmente novos. Levar mais tempo para se lembrar de um nome ou precisar reler uma informação não significa, por si só, doença. Entretanto, perdas acentuadas, como não reconhecer pessoas próximas ou esquecer eventos importantes com frequência, fogem do padrão considerado normal. Portanto, mudanças bruscas ou progressivas na memória do idoso merecem atenção especializada.

5. Substâncias como álcool e cigarro podem influenciar a memória?

O consumo excessivo e prolongado de álcool e o tabagismo estão associados a danos na saúde cerebral e vascular, o que pode impactar a memória ao longo do tempo. Essas substâncias tendem a prejudicar a circulação, a oxigenação do cérebro e até estruturas envolvidas no armazenamento de lembranças. Entretanto, reduzir ou abandonar esses hábitos, aliado a um estilo de vida mais saudável, costuma trazer benefícios para a função cognitiva. Portanto, repensar o uso de álcool e cigarro é uma estratégia relevante para quem deseja proteger a memória.

6. Existem suplementos ou alimentos “milagrosos” para melhorar a memória?

Não há evidências consistentes de que um único suplemento ou alimento, isoladamente, seja capaz de produzir um “milagre” na memória de pessoas saudáveis. O que se observa é que um padrão alimentar equilibrado, rico em frutas, verduras, legumes, gorduras boas (como as de peixes e azeite) e grãos integrais favorece o cérebro como um todo. Entretanto, em casos específicos de deficiência nutricional, suplementos podem ser indicados por profissionais de saúde. Portanto, antes de iniciar qualquer produto por conta própria, é importante buscar orientação adequada.

7. Usar aplicativos de celular para lembrar tarefas atrapalha ou ajuda a memória?

Ferramentas digitais, como agendas eletrônicas e lembretes, podem funcionar como extensões da memória, ajudando a organizar tarefas e reduzindo a sobrecarga mental. Quando usados com equilíbrio, esses recursos libertam espaço para que o cérebro se concentre em atividades mais complexas. Entretanto, depender exclusivamente deles sem treinar a própria capacidade de lembrar pode levar a um uso passivo da memória. Portanto, é interessante combinar tecnologia com exercícios mentais, como tentar recordar compromissos antes de checar o aplicativo.

8. Dormir pouco por alguns dias já pode afetar a memória?

Sim. Mesmo períodos relativamente curtos de sono insuficiente podem prejudicar atenção, foco e consolidação das memórias recém-adquiridas. Em suma, sem um descanso adequado, o cérebro não organiza direito as informações do dia, o que gera sensação de “mente embaralhada”. Entretanto, recuperar o padrão de sono, ajustando horários e adotando hábitos de higiene do sono, tende a melhorar esse quadro. Portanto, priorizar noites bem dormidas é uma medida prática e poderosa para proteger a memória.

9. Qual é a diferença entre distração e problema de memória?

Estar distraído significa, em geral, não registrar bem a informação no momento em que ela acontece, muitas vezes por estar pensando em outra coisa ou fazendo várias tarefas simultâneas. Em suma, se o conteúdo não foi bem gravado, ele não poderá ser lembrado depois. Já problemas de memória propriamente ditos envolvem dificuldade em armazenar ou recuperar dados mesmo quando houve atenção. Entretanto, na vida cotidiana, grande parte do que chamamos de “esquecimento” vem mais da falta de foco do que de um defeito real na memória. Portanto, cuidar da concentração é um passo importante antes de concluir que há um problema maior.

10. É possível treinar a memória em qualquer idade?

A plasticidade neural mostra que o cérebro mantém capacidade de adaptação ao longo da vida, o que significa que é possível aprender e fortalecer memórias em diferentes fases. Em suma, crianças, adultos e idosos podem se beneficiar de atividades cognitivamente estimulantes. Entretanto, a velocidade de aprendizado e o tipo de estratégia mais eficaz podem variar de pessoa para pessoa e de acordo com a idade. Portanto, o ideal é escolher exercícios compatíveis com a rotina e o interesse individual, mantendo a constância ao longo do tempo.

Tags: esquecimentomelhorar a memóriamemóriasaúde
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