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Conheça técnicas de respiração que aliviam o estresse

Por Larissa
06/12/2025
Em Bem-estar
Conheça técnicas de respiração que aliviam o estresse

Créditos: depositphotos.com / brizmaker

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A prática de exercícios respiratórios tem ganhado espaço como uma estratégia simples para lidar com estresse, ansiedade e cansaço mental no dia a dia. Em poucos minutos, e sem equipamentos, é possível usar a própria respiração para reduzir a agitação, melhorar o foco e até favorecer o relaxamento antes de dormir. A chave está em reservar um momento tranquilo, sentar ou deitar com conforto e direcionar a atenção para o ar que entra e sai dos pulmões. Em suma, quando a pessoa aprende a respirar de forma consciente, ela cria uma ferramenta acessível para se acalmar em praticamente qualquer lugar, seja em casa, no trabalho ou em ambientes públicos.

Profissionais de saúde e de bem-estar costumam indicar que a pessoa comece com sessões curtas, de 2 a 5 minutos, aumentando o tempo conforme a técnica se torna mais familiar. A repetição diária ajuda o corpo a aprender esse novo padrão respiratório, que pode ser usado em situações de pressão, em pausas no trabalho ou como parte de uma rotina de autocuidado. Portanto, ao longo do tempo, a respiração consciente tende a ficar mais natural e automática, funcionando como um “atalho” para sair do piloto automático da ansiedade. Entretanto, é importante respeitar limites individuais, ajustando o ritmo sempre que surgir desconforto.

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O que são técnicas de respiração para ansiedade?

A expressão técnicas de respiração para ansiedade se refere a um conjunto de exercícios que regulam o ritmo e a profundidade do ar inspirado e expirado. Em vez de respirar de forma rápida e superficial, como ocorre em momentos de tensão, a pessoa passa a respirar de modo mais lento, profundo e ritmado. Então, esse ajuste envia sinais ao sistema nervoso de que o organismo pode sair do estado de alerta constante, favorecendo uma sensação de segurança interna.

Essas práticas podem ser usadas tanto como prevenção quanto como apoio em episódios de maior inquietação. Entre os benefícios relatados em pesquisas estão redução de batimentos cardíacos, melhora na oxigenação, alívio de dores de cabeça ligadas ao estresse e apoio ao sono. Muitos estudos associam a respiração controlada à ativação do sistema nervoso parassimpático, que está ligado ao relaxamento e à recuperação e tem como objetivo promover calma e equilíbrio.

Quais são as principais técnicas de respiração para ansiedade?

Há diversos tipos de respiração para ansiedade, cada um com um ritmo e foco específicos. Alguns são mais indicados para iniciar, por serem simples, enquanto outros exigem um pouco mais de coordenação. Então, o ideal é experimentar e observar quais métodos trazem mais conforto e efeito prático no dia a dia. A seguir, estão algumas das práticas mais conhecidas, que podem ser adaptadas à rotina de cada pessoa.

  • Respiração com lábios semicerrados (pursed lip): inspira-se lentamente pelo nariz contando até 2, e expira-se pela boca, com os lábios franzidos, contando até 4. Esse método ajuda a desacelerar o fluxo de ar e prolongar a expiração. Portanto, ele pode ser útil em momentos de crise de ansiedade leve, depois de um susto ou em situações de irritação, porque alongar a expiração tende a acalmar o corpo com rapidez.
  • Respiração diafragmática (respiração abdominal): em posição deitada ou sentada, uma mão fica sobre o peito e a outra sobre o abdômen. A ideia é fazer o ar “encher a barriga”, que se move mais do que o tórax, e soltar o ar com calma, contraindo levemente a região abdominal. Em suma, essa técnica fortalece o músculo diafragma, melhora a eficiência respiratória e reduz a respiração curta, típica da ansiedade. Então, pode ser especialmente benéfica para quem sente aperto no peito ou respiração “travada” em momentos de tensão.
  • Respiração igual (Sama Vritti): inspira-se e expira-se pelo nariz com a mesma contagem, geralmente entre 3 e 5 tempos. O objetivo é criar um ritmo estável, que traz sensação de regularidade e organização interna. Portanto, essa prática ajuda a mente a se concentrar na contagem, afastando-se de pensamentos acelerados. Entretanto, quem está começando deve escolher contagens curtas para evitar esforço excessivo.
  • Respiração 4-7-8: método em que a pessoa inspira pelo nariz contando 4 segundos, retém o ar por 7 segundos e solta lentamente pela boca durante 8 segundos. Esse padrão é frequentemente utilizado para favorecer o relaxamento profundo. Em suma, ele pode ser inserido na rotina noturna, antes de dormir, ou em pausas estratégicas ao longo do dia, como uma forma de “resetar” a mente. Então, pessoas sensíveis à retenção de ar devem começar com poucas repetições e observar como o corpo reage.
  • Respiração alternada pelas narinas: uma narina é fechada com os dedos enquanto a outra inspira; depois, inverte-se o lado para expirar e inspirar, mantendo a sequência. É uma das práticas tradicionais do yoga para equilíbrio e serenidade. Portanto, além de reduzir a ansiedade, ela costuma ser associada a maior clareza mental e sensação de centramento. Entretanto, quem tem congestão nasal intensa pode preferir outras técnicas até que a respiração pelo nariz fique mais livre.

Além dessas, existem técnicas que combinam som e respiração, como o “humming bee breath”, em que a pessoa exala fazendo um zumbido contínuo, e exercícios com foco em palavras ou imagens mentais, como repetir mentalmente termos como “calma” ou “paz” ao inspirar. Então, incluir mantras, músicas suaves ou visualizações positivas pode potencializar o efeito de relaxamento. Em suma, o mais importante é encontrar um estilo que faça sentido para a realidade da pessoa, seja ela mais racional, sensorial ou ligada a práticas meditativas.

Como incluir a respiração para ansiedade na rotina diária?

Para que a respiração traga benefícios consistentes, a regularidade é mais importante do que a duração isolada de uma sessão. Uma prática curta, realizada todos os dias, costuma ser mais eficaz do que exercícios longos apenas em momentos de crise. Especialistas sugerem definir horários fixos, como ao acordar, em pausas do trabalho ou antes de dormir. Então, criar lembretes no celular, associar a respiração a um café da tarde ou a uma caminhada leve pode facilitar esse hábito. Quando a respiração vira parte da rotina, ela deixa de ser apenas um “socorro emergencial” e se torna prevenção ativa da ansiedade.

  1. Escolher um ambiente calmo: diminuir ruídos, ajustar a iluminação e encontrar uma posição confortável, sentado ou deitado. Então, vale desligar notificações do celular, pedir alguns minutos de privacidade e usar recursos simples, como uma manta ou almofada, para aumentar o conforto físico.
  2. Começar com poucos minutos: entre 2 e 5 minutos são suficientes no início, aumentando gradualmente até 10 ou 20 minutos, se desejado. Em suma, o corpo e a mente se adaptam melhor a mudanças graduais, o que reduz a chance de frustração ou cansaço. Portanto, a consistência diária importa mais do que fazer sessões muito longas de vez em quando.
  3. Focar na sensação do ar: observar a passagem do ar pelas narinas, o movimento do peito e do abdômen, sem tentar “forçar” a respiração. Então, quando surgirem pensamentos, a pessoa pode apenas reconhecê-los e voltar a atenção para o fluxo respiratório. Esse movimento simples já funciona como um treino de atenção plena.
  4. Manter suavidade: evitar prender o ar por tempo excessivo ou respirar rápido demais, principalmente em pessoas com problemas respiratórios. Portanto, qualquer sinal de tontura, náusea ou desconforto indica que é hora de diminuir o ritmo e voltar a um padrão mais natural. Em suma, a respiração para ansiedade deve gerar bem-estar, não esforço exagerado.
  5. Ajustar conforme a necessidade: utilizar técnicas mais curtas em situações de tensão, como antes de uma reunião ou durante um momento de irritação, e exercícios mais longos em horários de descanso. Então, ao se conhecer melhor, a pessoa aprende qual técnica funciona melhor em cada contexto: uma respiração rápida e simples no meio do expediente, ou um exercício mais prolongado à noite para relaxar profundamente.

Para alguns, pode ser útil associar a respiração a hábitos já existentes, como alongamentos leves, uma breve meditação guiada ou a leitura tranquila antes de dormir. Isso facilita a criação de um “ritual” que o corpo reconhece como sinal de desaceleração. Portanto, integrar respiração, movimento suave e descanso visual (como se afastar de telas) forma um conjunto poderoso contra a sobrecarga mental. Em suma, pequenas pausas ao longo do dia podem reduzir o acúmulo de tensão que, muitas vezes, explode em crises de ansiedade ao final da jornada.

FAQ – Perguntas frequentes sobre respiração para ansiedade

1. Quantas vezes por dia devo praticar respiração para ansiedade?
De modo geral, praticar de 2 a 3 vezes ao dia, por 5 a 10 minutos, já traz benefícios perceptíveis para muitas pessoas. Então, você pode fazer uma sessão ao acordar, outra em uma pausa no meio do dia e uma terceira antes de dormir. Em suma, o ideal é adaptar a frequência à sua rotina, mantendo pelo menos um momento diário fixo.

2. Quanto tempo leva para notar melhora na ansiedade com as técnicas de respiração?
Algumas pessoas sentem alívio já nas primeiras sessões, principalmente em relação à tensão física e à agitação mental. Entretanto, para perceber mudanças mais estáveis no padrão de ansiedade, é comum precisar de algumas semanas de prática regular. Portanto, encare a respiração como um treino, não como uma solução mágica imediata.

3. Posso usar respiração para ansiedade durante uma crise de pânico?
Sim, muitas técnicas ajudam em crises, principalmente aquelas que alongam a expiração e mantêm a contagem simples, como a respiração com lábios semicerrados. Então, é melhor treinar essas práticas antes, em momentos de calma, para que o corpo se acostume e você consiga aplicá-las com mais facilidade durante a crise. Em suma, a respiração se torna uma âncora quando já faz parte do seu repertório diário.

4. Crianças e adolescentes também podem praticar respiração para ansiedade?
Podem, desde que as técnicas sejam adaptadas à idade e explicadas de forma lúdica e simples. Portanto, contar o tempo com dedos, usar desenhos, histórias ou imaginar cores entrando e saindo com o ar pode ajudar muito. Entretanto, em casos de ansiedade intensa, é importante envolver profissionais de saúde e, se possível, a escola ou responsáveis, para oferecer um suporte mais amplo.

5. A respiração para ansiedade substitui remédios ou terapia?
Não. Em suma, a respiração é um recurso complementar valioso, mas não substitui tratamentos indicados por profissionais de saúde. Então, se você já faz uso de medicação ou está em psicoterapia, converse com seu médico ou psicólogo sobre incluir técnicas de respiração na rotina. Portanto, a combinação de abordagens costuma fortalecer o resultado e aumentar a sensação de autonomia no manejo da ansiedade.

Tags: bem-estarrespiraçãosaúdeTécnica de respiração
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