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Além do açúcar: por que a gordura e o sal também são preocupantes para quem tem diabetes?

Por Lucas
08/12/2025
Em Saúde
Além do açúcar: por que a gordura e o sal também são preocupantes para quem tem diabetes?

Créditos: depositphotos.com / Testbild

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O controle do diabetes costuma ser associado quase sempre ao açúcar, mas a ciência mostra que a gordura e o sal também têm papel relevante na evolução da doença. A alimentação diária influencia diretamente a resistência à insulina, o nível de inflamação no organismo e a saúde dos vasos sanguíneos. Em suma, entender a relação entre diabetes, gordura e sódio tornou-se essencial para reduzir o risco de complicações cardiovasculares e melhorar a qualidade de vida a longo prazo.

Quem vive com diabetes já lida com uma tendência maior a alterações metabólicas, como colesterol alto, triglicerídeos elevados e pressão arterial aumentada. Quando o consumo de gordura saturada, gordura trans e sal fica exagerado, esses fatores se somam, ampliando a probabilidade de infarto, AVC e problemas renais. Portanto, o foco não deve estar apenas no açúcar do prato, mas no conjunto da alimentação diária e no estilo de vida, que inclui sono adequado, controle do estresse e prática de atividades físicas regulares.

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Como a gordura interfere na resistência à insulina?

A palavra-chave nesse tema é a resistência à insulina, condição em que as células deixam de responder adequadamente ao hormônio responsável por colocar a glicose para dentro delas. Estudos apontam que um consumo elevado de gorduras saturadas e gorduras trans favorece esse processo, dificultando o trabalho da insulina e exigindo maior produção pelo pâncreas. Então, com o tempo, isso contribui para o descontrole glicêmico, maior acúmulo de gordura abdominal e inflamação crônica de baixo grau.

Além de prejudicar a ação da insulina, esse tipo de gordura aumenta a formação de placas de gordura nas artérias, processo conhecido como aterosclerose. Em quem tem diabetes, os vasos sanguíneos já ficam mais vulneráveis, e a combinação de glicose alta com lipídios alterados acelera o dano vascular. Entretanto, gorduras consideradas mais saudáveis, como as mono e poli-insaturadas, presentes em azeite, oleaginosas e peixes gordurosos, tendem a ter impacto diferente no metabolismo, auxiliando na melhora do perfil lipídico e na proteção do coração.

Em suma, não basta apenas reduzir a quantidade total de gordura; é fundamental escolher melhor o tipo de gordura que entra no prato, equilibrar o consumo de carboidratos de boa qualidade e manter um padrão alimentar consistente, como o modelo da dieta mediterrânea ou de planos ricos em alimentos in natura.

  • Gordura saturada: encontrada em carnes gordas, pele de frango, embutidos, manteiga, creme de leite, queijos amarelos.
  • Gordura trans: presente em produtos industrializados como biscoitos recheados, salgadinhos, massas congeladas e algumas margarinas duras.
  • Gorduras insaturadas: óleo de oliva, abacate, castanhas, amêndoas, nozes, sementes e peixes como salmão e sardinha.

Por que o sal é um risco extra para quem tem diabetes?

O sal de cozinha, rico em sódio, se relaciona diretamente ao aumento da pressão arterial. Pessoas com diabetes já têm risco ampliado de desenvolver hipertensão por causa da resistência à insulina, do excesso de peso e de alterações renais associadas ao quadro. Portanto, quando a ingestão de sal fica alta, a chance de pressão alta cresce ainda mais, elevando o perigo de doenças cardiovasculares e de danos silenciosos aos rins.

O excesso de sódio faz o organismo reter mais líquido e aumenta a pressão dentro dos vasos sanguíneos. Em longo prazo, isso sobrecarrega o coração, prejudica as artérias e favorece danos aos rins, órgãos que já costumam ser afetados pelo diabetes. Entretanto, muitas pessoas não percebem que a maior parte do sal consumido não vem apenas do saleiro, mas de alimentos industrializados, como temperos prontos, enlatados, embutidos, pães, queijos processados e refeições congeladas. Então, ler rótulos com atenção e cozinhar mais em casa se torna uma estratégia poderosa de prevenção.

  1. Maior retenção de líquidos e elevação da pressão arterial.
  2. Sobreposição de riscos: diabetes + hipertensão + colesterol alterado.
  3. Aumento da chance de infarto, AVC e doença renal crônica.

Diabetes, gordura e sal: qual a relação com o coração e os vasos?

A combinação de hiperglicemia, excesso de gordura saturada e consumo elevado de sal cria um cenário extremamente propício para doenças cardiovasculares. A glicose alta danifica a parede interna dos vasos sanguíneos; a gordura em excesso participa da formação de placas; o sódio contribui para a elevação da pressão. Portanto, juntos, esses fatores favorecem obstruções nas artérias do coração, do cérebro e das pernas, aumentando o risco de infarto, AVC e doença arterial periférica.

Esse quadro explica por que as complicações do diabetes mais conhecidas são justamente infarto, acidente vascular cerebral e problemas circulatórios. O controle da glicemia é fundamental, mas não atua sozinho na prevenção. Em suma, a alimentação com menos gordura saturada e trans, menor quantidade de sal e maior presença de alimentos in natura ajuda a reduzir a resistência à insulina, melhorar o perfil de colesterol e proteger o sistema cardiovascular. Então, quando a pessoa combina essa alimentação com atividade física regular, abandono do tabagismo e controle do estresse, o efeito protetor fica ainda mais forte.

Como ajustar a alimentação para quem tem diabetes?

O manejo nutricional no diabetes vai além da contagem de carboidratos. Envolve também escolher tipos de gordura mais adequados, moderar o sal e priorizar alimentos frescos. Pequenas trocas diárias podem ter impacto relevante no controle da resistência à insulina e na prevenção de pressão alta. Portanto, vale planejar as refeições, organizar a compra de alimentos e buscar apoio profissional sempre que necessário.

  • Preferir carnes magras, frango sem pele e peixes, limitando frituras e cortes gordos.
  • Substituir manteiga e creme de leite por azeite de oliva em quantidades moderadas.
  • Reduzir o consumo de embutidos, fast-food, salgadinhos e alimentos ultraprocessados.
  • Diminuir o uso de sal, dando preferência a ervas, especiarias, alho e cebola para temperar.
  • Verificar rótulos para identificar teores de sódio, gorduras saturadas e gorduras trans.
  • Aumentar o consumo de frutas, legumes, verduras, grãos integrais e feijões.

Diante desse cenário, o cuidado com o diabetes passa por uma visão mais ampla do prato, em que açúcar, gordura e sal são avaliados em conjunto. Em suma, ao ajustar o padrão alimentar e associá-lo a acompanhamento médico regular, atividade física e controle de outros fatores de risco, torna-se possível reduzir de forma consistente a chance de complicações cardiovasculares e melhorar o equilíbrio metabólico ao longo do tempo. Então, cada refeição se transforma em uma oportunidade diária de proteção da saúde.

FAQ – Perguntas frequentes sobre diabetes, gordura e sal

1. Quem tem diabetes pode consumir carboidratos normalmente?
Pode consumir carboidratos, mas com planejamento e qualidade. Portanto, é melhor priorizar carboidratos complexos, como arroz integral, aveia, batata-doce, feijões e frutas, ajustando as porções conforme orientação profissional. Em suma, não é necessário cortar carboidratos, e sim escolher melhor e distribuir ao longo do dia.

2. O uso de adoçante substitui totalmente o cuidado com gordura e sal?
Não. Adoçantes ajudam a reduzir o consumo de açúcar, entretanto não compensam o excesso de gordura saturada, gordura trans e sódio. Portanto, o cuidado deve ser global: glicose, gorduras, pressão arterial e peso corporal precisam de atenção conjunta.

3. Existe um tipo de sal mais saudável para quem tem diabetes?
Sal rosa, sal marinho ou sal comum fornecem sódio de forma semelhante. Então, o ponto central continua sendo a quantidade total de sódio, não apenas o tipo de sal. Em suma, reduzir o sal da comida e evitar ultraprocessados faz muito mais diferença do que trocar apenas a variedade de sal.

4. Atividade física pode melhorar a resistência à insulina mesmo sem dieta perfeita?
Sim. A prática regular de exercícios melhora diretamente a ação da insulina e ajuda a controlar a glicemia. Entretanto, quando a pessoa combina atividade física com alimentação equilibrada, o benefício se torna muito maior. Portanto, o ideal é integrar movimento, nutrição adequada e acompanhamento médico.

5. Comer fora de casa sempre prejudica o controle do diabetes?
Não necessariamente. Em suma, o que mais pesa são as escolhas. Então, vale preferir grelhados, saladas, legumes, feijões e evitar frituras, molhos cremosos, refrigerantes e sobremesas muito açucaradas. Portanto, com atenção ao cardápio e ao tamanho das porções, é possível manter o controle mesmo em restaurantes.

Tags: açúcardiabetesgordurasalsaúde
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