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O ronco pode levar à insuficiência cardíaca? Descubra!

Por Lucas
09/12/2025
Em Saúde, Uncategorized
O ronco pode levar à insuficiência cardíaca? Descubra!

Créditos: depositphotos.com / diy13@ya.ru

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O ronco é um fenômeno comum durante o sono e, em muitos casos, não está diretamente ligado a um problema grave. No entanto, especialistas apontam que o ronco pode funcionar como um sinal de alerta para alterações na respiração noturna e para doenças que afetam o coração e a circulação. Por isso, entender quando o ronco é apenas um incômodo e quando pode indicar risco aumentado de insuficiência cardíaca é uma preocupação cada vez mais presente em consultórios médicos. Em suma, quem deseja cuidar melhor da saúde do coração precisa prestar atenção aos ruídos noturnos e ao padrão de sono como um todo.

A palavra-chave “ronco e insuficiência cardíaca” aparece com frequência em pesquisas na internet, refletindo a dúvida de muitas pessoas sobre a relação entre o barulho noturno e a saúde do coração. De forma geral, o ronco por si só não causa insuficiência cardíaca, mas pode estar associado a condições, como a apneia obstrutiva do sono, que elevam a pressão sobre o sistema cardiovascular e aumentam a chance de doenças cardíacas ao longo do tempo. Portanto, quando o ronco é recorrente, alto e acompanhado de outros sintomas, ele passa a ser um marcador importante para a investigação de problemas cardiovasculares.

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Ronco e insuficiência cardíaca: existe relação direta?

Estudos recentes indicam que o ronco não leva, de maneira isolada, à insuficiência cardíaca. Entretanto, o sintoma pode estar ligado a alterações respiratórias que favorecem o surgimento de fatores de risco, como hipertensão arterial e inflamação crônica. Em quadros como a apneia obstrutiva do sono, a passagem de ar fica bloqueada de forma repetida durante a noite, causando pausas respiratórias e queda nos níveis de oxigênio no sangue.

Essas oscilações de oxigênio ativam o sistema nervoso simpático, que libera hormônios relacionados ao estresse e provoca aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial. Com o passar dos anos, essa sobrecarga constante pode contribuir para o enfraquecimento do músculo cardíaco e para a evolução de quadros de insuficiência cardíaca, especialmente em pessoas que já apresentam outros fatores de risco, como diabetes, obesidade ou histórico familiar de doença cardíaca. Portanto, ronco e apneia, quando ignorados, acabam criando um ambiente desfavorável para o coração.

Além disso, pesquisas mostram que pessoas com apneia do sono moderada a grave apresentam maior incidência de insuficiência cardíaca, infarto e AVC. Então, ainda que o ronco não seja a causa única, ele atua como um “sinal de alerta” para um conjunto de alterações que, somadas, podem afetar significativamente a saúde cardiovascular. Em suma, a relação entre ronco e insuficiência cardíaca é indireta, porém relevante e não deve ser subestimada.

Como o ronco e a apneia do sono afetam o coração?

O ronco geralmente surge quando o ar encontra dificuldade para passar pelas vias aéreas superiores, principalmente durante o sono profundo. Na apneia obstrutiva do sono, essa dificuldade se intensifica: os tecidos da garganta relaxam em excesso, estreitando ou fechando a passagem de ar. Isso leva a microdespertares, despercebidos por quem dorme, que fragmentam o sono e reduzem sua qualidade. Portanto, o organismo passa a enfrentar noites pouco restauradoras, mesmo quando a pessoa acredita ter dormido por várias horas.

Essas interrupções repetidas geram uma sequência de eventos que podem prejudicar o coração:

  • Queda do oxigênio no sangue: episódios de hipoxemia (pouco oxigênio) sobrecarregam o sistema cardiovascular.
  • Aumento da pressão arterial: o organismo reage às pausas respiratórias elevando a pressão, o que favorece a hipertensão sustentada.
  • Inflamação sistêmica: alterações no sono podem estimular processos inflamatórios ligados a doenças cardíacas.
  • Alterações no ritmo do coração: arritmias podem surgir ou se agravar em pessoas com apneia do sono não tratada.

Pesquisas publicadas até 2024 também descrevem que, mesmo sem diagnóstico de apneia, o ronco frequente pode se associar a níveis mais altos de pressão arterial, um dos principais fatores de risco para insuficiência cardíaca. Portanto, médicos e pesquisadores passaram a observar o sintoma com mais atenção em avaliações de saúde cardiovascular. Em suma, entender como o sono está organizado, se há pausas respiratórias, despertares e variações de oxigênio, tornou-se parte essencial do cuidado com o coração.

Além disso, o sono fragmentado altera hormônios relacionados ao apetite, como leptina e grelina, favorecendo o ganho de peso e, então, criando um ciclo de risco que une obesidade, apneia, hipertensão e doenças cardíacas. Entretanto, quando o diagnóstico é feito precocemente e o tratamento é seguido corretamente, há redução importante na pressão arterial, na frequência de arritmias e na progressão da insuficiência cardíaca em muitos pacientes.

Quando o ronco deve ser investigado por um médico?

Nem todo ronco significa doença, mas alguns sinais sugerem a necessidade de avaliação especializada. Em geral, médicos orientam a buscar ajuda quando o ronco é intenso, diário ou acompanhado de outros sintomas, como pausas respiratórias percebidas por quem dorme ao lado, engasgos noturnos ou cansaço excessivo durante o dia. Portanto, a observação de parceiros de cama, familiares ou cuidadores pode ser decisiva para identificar um problema ainda não percebido pela própria pessoa.

Entre os principais sinais de alerta relacionados ao ronco e possíveis problemas cardíacos, destacam-se:

  • Ronco alto e persistente, presente na maior parte das noites.
  • Relatos de pausas na respiração, arquejos ou engasgos durante o sono.
  • Sonolência diurna, dificuldade de concentração e dor de cabeça matinal.
  • Histórico de hipertensão, arritmias ou outros problemas cardíacos.
  • Aumento recente de peso ou obesidade associada ao início do ronco.

Além desses sinais, a presença de irritabilidade, queda de rendimento no trabalho, alterações de humor e perda de memória recente também levanta suspeita de distúrbios do sono. Então, quando esses sintomas se somam a doenças como diabetes, colesterol alto e tabagismo, o risco cardiovascular aumenta ainda mais.

Em situações assim, o profissional de saúde pode solicitar exames para avaliar o coração, como eletrocardiograma, ecocardiograma e teste de esforço, além de encaminhar para um especialista em medicina do sono, quando houver suspeita de apneia. Em suma, não é necessário esperar por um problema cardíaco grave para procurar ajuda; quanto antes o ronco for investigado, maior a chance de prevenir complicações.

Quais exames ajudam a avaliar ronco e risco de insuficiência cardíaca?

Para investigar a causa do ronco e seu impacto na saúde cardíaca, costuma-se combinar exames cardiológicos com estudos do sono. A polissonografia, conhecida como exame do sono, é um dos métodos mais utilizados. Durante uma noite de monitorização, o exame registra:

  • Ondas cerebrais, para identificar as fases do sono.
  • Frequência cardíaca e ritmo do coração.
  • Padrão respiratório e intensidade do ronco.
  • Níveis de oxigênio no sangue.
  • Movimentos dos olhos e das pernas.

Esses dados permitem diagnosticar apneia do sono e outras alterações, como síndrome das pernas inquietas ou narcolepsia. Em paralelo, exames como eletrocardiograma, ecocardiograma e testes de esforço físico ajudam a avaliar a função cardíaca, identificando sinais de sobrecarga ou de insuficiência cardíaca em estágios iniciais. Portanto, a combinação entre avaliação cardiológica e estudo do sono oferece uma visão ampla do quadro clínico.

Atualmente, existem também versões simplificadas da polissonografia, realizadas em casa, que podem ser indicadas em casos selecionados. Entretanto, quando há suspeita de doenças cardíacas complexas, arritmias graves ou sintomas intensos, a avaliação em laboratório do sono continua sendo a mais completa. Em suma, o médico analisará o histórico, o exame físico e os resultados para definir se o ronco representa apenas um incômodo ou se indica risco aumentado para o coração.

O que pode ser feito para reduzir o ronco e proteger o coração?

Algumas mudanças simples na rotina podem diminuir o ronco e, ao mesmo tempo, favorecer a saúde do coração. Entre as medidas mais citadas por profissionais de saúde estão:

  1. Ajustar a posição de dormir: dormir de lado e elevar levemente a parte superior do corpo pode reduzir o colapso das vias aéreas.
  2. Cuidar do peso corporal: manter peso adequado reduz a pressão sobre a garganta e diminui o risco de apneia do sono e hipertensão.
  3. Moderar o consumo de álcool: bebidas alcoólicas relaxam ainda mais a musculatura da garganta, intensificando o ronco.
  4. Tratar condições associadas: controlar pressão alta, diabetes e colesterol ajuda a proteger o coração.
  5. Seguir orientações médicas: em alguns casos, o uso de aparelhos como o CPAP (pressão positiva contínua nas vias aéreas) pode ser indicado para melhorar a respiração noturna.

Além dessas estratégias, parar de fumar, manter rotina de exercícios físicos regulares e cuidar da higiene do sono (horários fixos, ambiente escuro e silencioso) também contribuem para reduzir o ronco e proteger o sistema cardiovascular. Então, pequenas mudanças de hábito, quando mantidas no longo prazo, produzem impacto importante na qualidade do sono e na saúde do coração.

Ronco frequente, especialmente quando acompanhado de outros sintomas respiratórios ou cardiovasculares, merece atenção. Procurar um clínico geral, cardiologista ou especialista em sono permite identificar a causa do problema, avaliar a relação entre ronco e insuficiência cardíaca e adotar estratégias adequadas para preservar a qualidade do sono e a saúde do coração a longo prazo. Portanto, não encare o ronco apenas como um incômodo social: em suma, ele pode ser um sinal valioso para intervir cedo e evitar complicações futuras.

FAQ sobre ronco, sono e coração

1. Ronco sempre indica apneia do sono?
Não. Muitas pessoas roncam sem ter apneia do sono. Entretanto, quando o ronco é alto, diário e vem acompanhado de pausas respiratórias, engasgos, sono agitado ou sonolência diurna, a chance de existir apneia aumenta. Então, nesses casos, vale procurar um especialista em sono para avaliação.

2. Criança que ronca também corre risco para problemas cardíacos?
Crianças podem roncar por causa de aumento de amígdalas, adenoides ou alergias respiratórias. Em suma, a maioria não desenvolve doença cardíaca, mas a apneia infantil, quando existe, pode afetar crescimento, aprendizado e, em alguns casos, pressão arterial. Portanto, se o ronco infantil é intenso ou diário, o pediatra deve ser consultado.

3. Existe remédio para parar de roncar?
Não há um “remédio único” para o ronco. O tratamento depende da causa: em alguns casos, usar CPAP; em outros, adaptar aparelhos intraorais, emagrecer, tratar rinite, desviar de septo ou ajustar hábitos de vida. Então, a conduta ideal só é definida após avaliação médica e, muitas vezes, exame de sono.

4. Perder peso sempre melhora o ronco?
Perder peso costuma reduzir o ronco e o risco de apneia, porque diminui o acúmulo de gordura em região de pescoço e abdome. Entretanto, algumas pessoas continuam roncando mesmo magras, por fatores anatômicos ou hereditários. Portanto, a perda de peso ajuda bastante, mas não garante eliminação completa do ronco.

5. Quem usa CPAP tem menor risco de insuficiência cardíaca?
Em pacientes com apneia do sono moderada ou grave, o uso regular de CPAP melhora oxigenação, reduz despertares noturnos e ajuda a controlar a pressão arterial. Então, diversos estudos apontam que isso se associa a menor progressão de hipertensão, arritmias e insuficiência cardíaca, especialmente quando o aparelho é utilizado todas as noites, pelo tempo recomendado.

Tags: insuficiencia cardiacaRiscosroncosaúde
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