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Saiba como o fígado regenera 70% de si mesmo em semanas

Por Lucas
10/12/2025
Em Saúde
Saiba como o fígado regenera 70% de si mesmo em semanas

Créditos: depositphotos.com / magicmine

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O fígado é um dos órgãos mais versáteis do corpo humano e chama a atenção pela capacidade de recuperar grande parte de seu volume após uma lesão ou cirurgia. Em poucas semanas, até cerca de 70% do tecido hepático pode ser recomposto, desde que uma porção saudável permaneça ativa. Esse processo não significa “nascer” um órgão novo, mas sim um aumento controlado do tamanho e da quantidade de células já existentes, principalmente os hepatócitos. Portanto, quando se fala em regeneração do fígado, fala-se em restauração funcional e estrutural, ajustada às necessidades do organismo.

Quando parte do fígado é removida ou danificada, o organismo reage enviando sinais químicos que estimulam essas células a sair do estado de repouso e entrar em divisão. Então, múltiplas vias metabólicas entram em ação, coordenando crescimento, reparo e proteção contra danos adicionais. O objetivo não é exagerar no crescimento, mas restaurar a massa necessária para manter funções essenciais, como a filtragem de substâncias, o metabolismo de nutrientes e a produção de bile. Trata-se, em suma, de uma regeneração funcional e estrutural, coordenada por diferentes tipos de células e moléculas.

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Como ocorre a regeneração do fígado em poucas semanas?

Logo após uma agressão ao tecido hepático, como uma cirurgia de retirada parcial do órgão, inicia-se uma cascata de eventos. Hormônios, fatores de crescimento e moléculas inflamatórias enviam um sinal claro para que os hepatócitos retomem o ciclo celular. Em condições normais, essas células permanecem em estado de baixa atividade, mas, diante da perda de massa, entram em fase de multiplicação para repor o que foi perdido. Portanto, o que parecia um órgão estático revela-se altamente dinâmico, respondendo de forma rápida e organizada.

Esse processo costuma ter três etapas principais: uma fase de “preparação”, em que o fígado recebe o alerta de que precisa crescer; uma fase de proliferação, em que hepatócitos, células endoteliais e outras células de suporte se dividem ativamente; e uma fase de parada, em que mecanismos de controle interrompem a divisão para evitar aumento desproporcional. Entretanto, não se trata apenas de multiplicação celular simples: ocorre também remodelação dos vasos sanguíneos e dos ductos biliares, garantindo que o novo tecido funcione de maneira eficiente. Em pessoas saudáveis, grande parte da recuperação volumétrica acontece entre duas e quatro semanas, embora o refinamento da estrutura interna possa levar mais tempo.

Qual é o papel dos hepatócitos na regeneração do fígado?

A palavra-chave nesse processo é hepatócitos, as células predominantes do fígado. Elas são responsáveis por funções como metabolizar medicamentos, transformar nutrientes e auxiliar na eliminação de toxinas. Em suma, sem hepatócitos saudáveis, a regeneração se torna lenta e desorganizada. A capacidade única dessas células de se dividirem de forma rápida e organizada explica por que o órgão consegue recuperar até 70% de si mesmo em semanas.

Quando estimulados, os hepatócitos entram em sucessivas rodadas de divisão celular, o que aumenta tanto o número quanto o tamanho dessas unidades funcionais. Então, o fígado readquire volume enquanto mantém a capacidade de filtrar sangue, produzir bile e regular o metabolismo. Em situações nas quais parte dos hepatócitos está comprometida, outras células do fígado, como as chamadas células progenitoras hepáticas, podem ser acionadas para colaborar na recomposição do tecido. Isso demonstra que a regeneração hepática é um esforço coletivo de diferentes tipos celulares, orquestrado para reconstruir a arquitetura interna dos lóbulos hepáticos. Portanto, o processo envolve não só crescimento celular, mas também comunicação intensa entre células e moléculas sinalizadoras.

Quais fatores influenciam a capacidade do fígado de se regenerar?

A regeneração hepática não depende apenas da biologia intrínseca dos hepatócitos. Ela é influenciada por diversos fatores, entre eles o estado geral de saúde da pessoa, a causa da lesão e a presença de doenças pré-existentes. Condições como hepatite crônica, esteatose hepática avançada (fígado gorduroso) e cirrose podem reduzir a eficiência desse mecanismo, tornando a resposta regenerativa mais lenta ou desorganizada. Portanto, acompanhar exames de sangue, imagem e hábitos de vida se torna essencial para preservar essa competência regenerativa.

  • Idade: com o avanço dos anos, a capacidade de proliferação celular tende a diminuir, o que pode afetar a velocidade da regeneração. Em suma, fígados mais jovens costumam responder com mais rapidez, enquanto fígados de pessoas idosas regeneram de forma mais gradual.
  • Qualidade do tecido remanescente: quanto mais saudável estiver a parte do fígado que permanece, maior a chance de recuperação adequada. Então, cirurgiões e hepatologistas avaliam com cuidado a quantidade e a qualidade do parênquima hepático antes de grandes procedimentos.
  • Hábitos de vida: consumo frequente de álcool, alimentação desequilibrada e uso indevido de medicamentos podem sobrecarregar os hepatócitos. Portanto, quem passa por cirurgia hepática ou tem doença do fígado deve, sempre que possível, adotar uma rotina com menos álcool, alimentação balanceada e acompanhamento médico regular.
  • Doenças metabólicas: diabetes e obesidade costumam estar associadas a alterações gordurosas no fígado, que interferem na resposta regenerativa. Entretanto, mudanças de estilo de vida, controle glicêmico adequado e manejo do peso podem melhorar gradualmente o ambiente metabólico e favorecer o processo de reparo.

Isso não impede a regeneração, mas pode limitar o quanto e quão rápido o órgão consegue recuperar sua massa. Em suma, o potencial de recuperação existe, porém varia de pessoa para pessoa. Por isso, em transplantes parciais ou grandes cirurgias hepáticas, a avaliação do estado do fígado antes do procedimento é considerada essencial.

Como o organismo controla o “quanto” o fígado cresce?

Um ponto central é que o fígado não cresce de forma indefinida. A mesma rede de sinais que incentiva a divisão dos hepatócitos também participa do controle de quando esse processo deve parar. Portanto, há um equilíbrio fino entre estímulos que promovem crescimento e sinais que induzem freio celular. À medida que o órgão se aproxima do volume considerado adequado para o tamanho e as necessidades do corpo, moléculas inibitórias são ativadas e reduzem a proliferação.

  1. Perda de massa hepática gera desequilíbrio funcional.
  2. O organismo detecta esse desequilíbrio e libera fatores de crescimento.
  3. Hepatócitos e outras células começam a se dividir.
  4. O aumento da massa hepática restabelece o equilíbrio.
  5. Sinais de freio celular entram em ação e a divisão diminui.

Esse mecanismo de autorregulação reduz o risco de crescimento excessivo e ajuda a preservar a organização dos vasos sanguíneos, canais biliares e lóbulos hepáticos. Assim, a regeneração não se resume a multiplicar células, mas a reconstruir um órgão funcional, alinhando volume, estrutura e desempenho. Então, quando o equilíbrio retorna, o fígado estabiliza seu tamanho e volta a operar com alta eficiência, sem aumentar além do necessário.

Por que essa capacidade de regeneração é tão importante em 2025?

Em 2025, a compreensão da regeneração do fígado está diretamente ligada a pesquisas em terapias regenerativas, transplantes parciais e tratamentos para doenças crônicas. A possibilidade de um fígado voltar a exercer suas funções após perder até 70% de seu volume permite, por exemplo, que um doador vivo compartilhe parte do órgão com um receptor, desde que ambos sejam cuidadosamente avaliados. Portanto, a regeneração hepática sustenta estratégias modernas que ampliam o acesso ao transplante e reduzem filas de espera.

Além disso, estudos com hepatócitos e células progenitoras hepáticas orientam o desenvolvimento de medicamentos voltados a apoiar a recuperação do tecido, reduzir inflamações prolongadas e retardar a progressão de lesões crônicas. Em suma, conhecer essas vias regenerativas abre portas para terapias-alvo mais específicas, como moduladores de fatores de crescimento e intervenções que ajustam a resposta inflamatória. A capacidade de regeneração do fígado continua sendo um dos temas mais investigados em hepatologia, justamente por ligar mecanismos celulares básicos a aplicações clínicas concretas, com impacto direto na qualidade de vida de muitas pessoas. Então, entender e proteger o fígado, hoje, representa investir em saúde a longo prazo.

FAQ sobre regeneração do fígado

1. Quanto tempo o fígado demora para se recuperar após parar de beber álcool?
Em geral, nas primeiras semanas sem álcool o fígado já reduz inflamação e melhora alguns exames de sangue. Entretanto, a recuperação completa depende do grau de dano prévio: em casos leves, meses podem bastar; em cirrose avançada, o órgão melhora parcialmente, mas não volta completamente ao normal.

2. A alimentação pode acelerar a regeneração do fígado?
Sim, uma alimentação equilibrada, rica em frutas, verduras, fibras e fontes de proteína de boa qualidade colabora com a regeneração. Portanto, reduzir frituras, açúcares simples e excesso de gordura saturada ajuda a diminuir a sobrecarga sobre os hepatócitos.

3. Todo tipo de lesão no fígado é reversível?
Nem sempre. Em suma, lesões agudas e moderadas costumam regredir bem quando a causa é corrigida; já fibrose avançada e cirrose indicam cicatrização extensa, com menor capacidade de reversão. Então, quanto mais cedo ocorre o diagnóstico e o tratamento, maior a chance de recuperação.

4. Quem tem fígado gorduroso consegue regenerar o órgão normalmente?
Quem tem fígado gorduroso ainda mantém capacidade regenerativa, porém de forma menos eficiente. Entretanto, perda de peso gradual, controle de diabetes, redução de álcool e atividade física regular melhoram o ambiente hepático e favorecem o processo de reparo.

5. Exercícios físicos ajudam ou prejudicam a regeneração hepática?
Na maioria das vezes, exercícios ajudam. Portanto, atividades moderadas, como caminhada, ciclismo leve e musculação supervisionada, contribuem para controle de peso e de glicose, o que protege o fígado. Em casos de doença avançada, o nível de esforço deve ser definido com o médico.

6. Suplementos “detox” são necessários para o fígado se regenerar?
Não. Em suma, o próprio fígado já faz o “detox” do corpo quando funciona bem. Então, o mais importante é evitar álcool em excesso, automedicação e hábitos que sobrecarreguem o órgão; qualquer suplemento deve ser discutido com um profissional de saúde.

Tags: corpo humanoCuriosidadesfígadoRegeneraçãosaúde
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