A Prova Objetiva do concurso Caixa 2025 é a principal etapa para candidatos de nível superior que querem ingressar na Caixa Econômica Federal. O concurso oferece 736 vagas, somando oportunidades imediatas e cadastro de reserva, e tem aplicação da prova prevista para 1º de fevereiro de 2026, no mesmo dia da prova discursiva. Em um bloco único de cinco horas de duração, o candidato deverá resolver 70 questões de múltipla escolha, fazer a redação e cumprir os procedimentos de identificação em sala. Organizada pela banca Cesgranrio, essa fase combina cobrança ampla de conteúdo, tempo controlado e critérios rígidos de aprovação. Por isso, entender o formato da avaliação, os blocos de conteúdo, as notas mínimas exigidas e o nível de desempenho competitivo é parte essencial da estratégia de estudo e, consequentemente, da aprovação.
O participante precisa administrar bem o tempo para resolver as 70 questões, preencher o cartão-resposta, produzir um texto dissertativo-argumentativo e manter atenção às regras de prova. Essa combinação reforça a importância de conhecer previamente o modelo da Prova Objetiva, organizar os estudos com foco no edital e simular, com antecedência, as mesmas condições que serão encontradas no dia do exame.
Como funciona a Prova Objetiva do concurso Caixa 2025?
A Prova Objetiva do concurso Caixa 2025 é composta por 70 questões, valendo um ponto cada, totalizando 70 pontos. As perguntas são de múltipla escolha, no padrão tradicional da Cesgranrio, normalmente com cinco alternativas e apenas uma correta. A prova é dividida em dois grandes blocos: Conhecimentos Básicos, comuns a todos os cargos, e Conhecimentos Específicos, que variam conforme a área escolhida pelo candidato. Assim, desde o início da preparação, é mais eficiente enxergar a prova como um conjunto integrado de blocos, e não como disciplinas isoladas.
O caráter da Prova Objetiva é ao mesmo tempo eliminatório e classificatório. Em outras palavras: existe um desempenho mínimo para não ser eliminado, e, acima disso, a pontuação obtida define a posição final na lista para vagas imediatas e cadastro de reserva. Em um concurso com grande concorrência, cada ponto se torna decisivo, principalmente em polos mais disputados, em que erros em disciplinas consideradas “fáceis” podem comprometer a classificação.
Os critérios de eliminação são objetivos: o candidato deve alcançar pelo menos 50% dos pontos totais e obter, separadamente, pelo menos 50% de acertos em Conhecimentos Básicos e 50% em Conhecimentos Específicos. Em termos práticos, não é possível compensar um bloco com outro: o desempenho precisa ser equilibrado. Dessa forma, o planejamento de estudo deve priorizar uma base sólida em todo o edital, evitando “buracos” em matérias-chave, como Português, Matemática e conteúdos técnicos do cargo selecionado.
Prova Objetiva Caixa 2025: o que a Cesgranrio costuma cobrar?
A banca costuma percorrer praticamente todo o edital, evitando concentrar muitas questões em poucos temas. Em vez de trabalhar com o chamado “80/20”, distribui as perguntas em vários pontos do programa, com enunciados diretos, mas que exigem atenção a detalhes conceituais e à interpretação correta. Assim, o candidato que lê o edital, organiza os assuntos em um mapa de estudo e revisa tudo de forma constante tende a ter melhor desempenho.
Em Conhecimentos Básicos, costumam aparecer conteúdos como Língua Portuguesa, Matemática e Raciocínio Lógico, Atualidades e noções de Ética ou legislação ligada à administração pública, conforme o cargo. Em provas anteriores, observa-se que a Cesgranrio valoriza sobretudo: interpretação de texto em Português (menos gramática decorada e mais compreensão global) e aplicação de conceitos matemáticos simples em contextos práticos (porcentagem, regra de três, juros, proporção). Em síntese, o foco recai mais sobre compreensão e aplicação do que sobre memorização mecânica de regras.
Já em Conhecimentos Específicos, os temas acompanham a área de atuação. Em áreas bancárias, destacam-se: produtos e serviços financeiros, noções de crédito, mercado bancário, governança, controles internos e princípios de gestão. Para cargos de TI, a ênfase costuma recair sobre: fundamentos de programação, bancos de dados, segurança da informação, redes, engenharia de software e arquitetura de sistemas. A tendência é que os itens exijam o entendimento dos conceitos básicos e a capacidade de reconhecer aplicações práticas, sem aprofundamentos extremamente técnicos.
Outro aspecto recorrente em provas da Cesgranrio é a presença de questões de legislação com impacto relevante na nota. Para o concurso Caixa 2025, é razoável esperar entre 5 e 8 questões diretamente ligadas a normas, leis e regulamentos específicos. Trata-se de um volume significativo, principalmente porque a legislação costuma ter conteúdo mais delimitado. Por isso, é vantajoso reservar períodos exclusivos para leitura ativa dos textos legais, marcação de dispositivos importantes e resolução de questões comentadas sobre esses temas.
Como se preparar para a Prova Objetiva do concurso Caixa 2025?
Uma organização frequentemente recomendada sugere uma carga semanal entre 20 e 25 horas de estudo, distribuídas em blocos diários de cerca de três horas por dia. Essa rotina tende a equilibrar trabalho, descanso e aprendizado, evitando acúmulo de conteúdo na reta final. O objetivo é construir uma rotina sustentável, que possa ser mantida por vários meses, em vez de um esforço intenso concentrado em poucas semanas.
Uma forma prática de montar o cronograma é dividir a semana em ciclos de disciplinas. Por exemplo:
- Conhecimentos Básicos: Português, Raciocínio Lógico/Matemática, Atualidades;
- Conhecimentos Específicos: matérias técnicas ligadas ao cargo;
- Legislação: normas da Caixa, leis específicas e regulamentos;
- Revisão e exercícios: tempo reservado apenas para questões e revisão de resumos.
Nessa lógica, o candidato não aprofunda demais um único tema em detrimento dos outros, mas busca cobrir todo o edital de forma contínua. Isso se ajusta ao perfil da Cesgranrio, que tende a cobrar muitos assuntos de maneira relativamente superficial, porém ampla. Assim, a prioridade deve ser regularidade de estudo e revisão recorrente, em vez de aprofundar excessivamente tópicos isolados. Em termos práticos, quem revisa com frequência, faz questões quase todos os dias e ajusta o cronograma com base nos próprios erros tende a evoluir com mais segurança.
Além disso, é importante adotar estratégias objetivas no dia a dia: intercalar teoria e questões na mesma sessão de estudo; usar resumos curtos ou mapas mentais apenas para pontos realmente difíceis ou muito cobrados; e reservar ao menos um dia por semana para simular uma prova completa nos moldes reais (tempo, quantidade de questões e redação no mesmo período). Dessa forma, a preparação deixa de ser apenas leitura e passa a incluir treino de tempo, marcação de gabarito e manutenção de concentração por várias horas.
Quais estratégias aumentam as chances de aprovação na prova da Caixa?
Na Prova Objetiva do concurso Caixa 2025, uma meta de desempenho considerada competitiva por muitos analistas varia entre 53 e 55 pontos, algo em torno de 75% a 80% de acertos. Esse patamar geralmente coloca o candidato em boa condição tanto para vagas imediatas quanto para cadastro de reserva, embora as notas de corte possam variar conforme o polo de inscrição. Assim, trabalhar desde cedo com metas de pontuação em simulados ajuda a aproximar o resultado real do desempenho desejado.
Algumas estratégias práticas costumam ser eficazes:
- Resolver provas anteriores da Cesgranrio, principalmente de concursos bancários e da própria Caixa, para entender o estilo dos enunciados, o nível de dificuldade e os temas mais recorrentes.
- Simular o tempo real de prova, resolvendo 70 questões em até cinco horas, incluindo pausas curtas, para ajustar o ritmo de leitura, de resolução e de preenchimento do cartão-resposta.
- Priorizar revisão periódica: retomar semanalmente os principais tópicos, com foco em legislação, fórmulas matemáticas e conteúdos com maior índice de erro em simulados.
- Mapear pontos fortes e fracos a partir dos simulados, realocando o tempo de estudo para áreas em que o percentual de acertos está abaixo da meta.
- Treinar gestão emocional no dia da prova, simulando pressão de tempo e ambiente de exame, para reduzir o impacto do nervosismo na interpretação e na tomada de decisão.
FAQ – Dúvidas frequentes sobre a Prova Objetiva da Caixa 2025
1. Quantos meses antes é recomendável começar a estudar para a prova objetiva da Caixa 2025?
A maioria dos candidatos inicia a preparação entre 8 e 12 meses antes da prova. Quem já estuda para concursos bancários pode reduzir esse prazo, aproveitando a base já construída e ajustando o foco para o edital específico da Caixa e para o estilo da Cesgranrio.
2. Vale a pena estudar por materiais genéricos ou é melhor focar em conteúdos específicos da Cesgranrio?
No início, materiais genéricos são úteis para formar a base teórica. Porém, à medida que o exame se aproxima, é fundamental priorizar materiais e questões no formato da Cesgranrio, já que o jeito de cobrar o conteúdo (enunciados, alternativas e nível de detalhe) influencia diretamente o desempenho.
3. Quantas questões por dia um candidato deve resolver, em média?
Para quem estuda cerca de três horas por dia, uma média viável fica entre 30 e 60 questões diárias, dependendo do tempo dedicado à correção. Mais importante que o número é analisar os erros, revisar a teoria relacionada e ajustar o estudo com base nesses pontos fracos.
4. Como conciliar a preparação para a prova objetiva com a redação que será aplicada no mesmo dia?
A estratégia mais eficiente costuma ser dividir a semana: a maior parte das horas vai para a prova objetiva, enquanto 2 a 3 sessões semanais curtas são reservadas para a redação. Nesses momentos, o ideal é treinar estrutura de texto, coesão, coerência e temas ligados ao setor bancário e a questões sociais atuais.
5. O que fazer na reta final, nas últimas quatro semanas antes do exame?
Nas últimas quatro semanas, o foco deve ser: revisões, simulados em tempo real e leitura concentrada de legislações e resumos já produzidos. Não é o momento de inserir grande volume de conteúdo novo, e sim de consolidar o que já foi estudado, corrigir pontos específicos de fraqueza e ajustar ritmo de prova e controle emocional.










