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Saiba como a gravidez acelera o crescimento capilar

Por Lucas
11/12/2025
Em Saúde
Saiba como a gravidez acelera o crescimento capilar

Créditos: depositphotos.com / LenorIv

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A relação entre gravidez e crescimento capilar desperta curiosidade em muitas gestantes. Durante os nove meses de gestação, mudanças hormonais intensas acontecem no organismo e uma das áreas em que isso se torna visível é nos cabelos. Fios mais cheios, com aparência de maior volume e brilho diferente costumam ser relatados com frequência nesse período. Em suma, o corpo inteiro se reorganiza para sustentar o bebê, e os cabelos respondem diretamente a essa nova condição hormonal e metabólica.

Esse fenômeno não ocorre da mesma forma em todas as mulheres, mas costuma seguir um padrão ligado aos hormônios produzidos durante a gestação. Portanto, entender como o corpo reage, por que o cabelo cresce mais rápido e o que pode acontecer depois do parto ajuda a lidar melhor com as transformações e a ajustar os cuidados diários com o couro cabeludo. Entretanto, é importante lembrar que cada organismo responde de um jeito, então comparar seu cabelo ao de outras gestantes nem sempre faz sentido.

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O que acontece com os cabelos na gravidez?

O ciclo de vida do fio de cabelo é dividido em fases de crescimento, repouso e queda. Em uma situação considerada normal, parte dos fios está crescendo, enquanto outra parte entra em descanso e, em seguida, cai naturalmente para dar lugar a novos. Na gravidez, esse equilíbrio se altera, principalmente por causa do aumento de hormônios como estrogênio e progesterona, que passam a atuar de forma mais intensa nos folículos pilosos.

Esses hormônios fazem com que mais fios permaneçam na fase de crescimento por mais tempo. Isso significa que menos cabelos entram na etapa de queda, resultando em aparência de maior densidade capilar. O fio que, em outra fase da vida, talvez já tivesse se desprendido do couro cabeludo, permanece preso, contribuindo para um volume maior e uma sensação de cabelo mais cheio. Então, muitas gestantes percebem o cabelo mais encorpado, com caimento diferente e até com frizz reduzido, dependendo do tipo de fio.

Além disso, o aumento do fluxo sanguíneo, comum na gravidez, também favorece a nutrição dos folículos pilosos. Com mais nutrientes chegando até a raiz, o crescimento capilar pode parecer acelerado. Ainda assim, esse efeito varia conforme fatores genéticos, alimentação, sono e cuidados gerais com a saúde. Em suma, quando a gestante mantém hábitos saudáveis, como boa hidratação e dieta equilibrada, o couro cabeludo responde melhor, e o cabelo tende a ganhar mais vitalidade e resistência.

Como a gravidez acelera o crescimento capilar?

A expressão crescimento capilar na gravidez está diretamente ligada ao papel do estrogênio. Esse hormônio, em níveis mais altos, prolonga a fase anágena, que é a etapa de crescimento ativo do fio. Em outras fases da vida, parte considerável dos fios deixa esse estágio e entra em repouso. Já durante a gestação, uma quantidade maior permanece ativa, o que explica cabelos aparentemente mais longos e densos. Portanto, o que se nota não é apenas uma impressão visual, mas uma alteração real no tempo que o fio permanece preso ao couro cabeludo.

Outra característica observada é a sensação de queda reduzida. Como menos fios entram na fase telógena, a quantidade de cabelos que ficam na escova, no travesseiro ou no ralo do chuveiro tende a diminuir. Não se trata exatamente de “criar” novos fios em ritmo muito mais rápido, mas de manter por mais tempo aqueles que já estavam em crescimento. Entretanto, alguns quadros específicos, como deficiências nutricionais ou doenças da tireoide, podem alterar esse padrão, então vale sempre conversar com o médico em caso de dúvidas.

Alguns fatores podem potencializar esse efeito:

  • Melhora na alimentação: em muitos casos, a gestante passa a consumir mais vitaminas e minerais. Então, quando o cardápio inclui boas fontes de proteínas, ferro, zinco, biotina e vitaminas do complexo B, o fio tende a ficar mais forte desde a raiz.
  • Suplementação pré-natal: orientada por profissionais de saúde, pode contribuir para o aporte de nutrientes importantes para os fios. Portanto, suplementos com ferro, ácido fólico e outros micronutrientes ajudam não só o desenvolvimento do bebê, mas também a manutenção da saúde capilar.
  • Descanso maior: quando possível, melhora de sono e redução de estresse favorecem a saúde geral do cabelo. Em suma, um organismo menos sobrecarregado responde melhor aos hormônios da gestação e, então, oferece um ambiente mais estável para o crescimento dos fios.

Quais cuidados ajudam os cabelos durante a gestação?

Mesmo com a aceleração do crescimento dos cabelos na gestação, os fios continuam sujeitos a danos externos, como sol, poluição, uso de secador em alta temperatura e procedimentos químicos. Por isso, a rotina de cuidados precisa ser ajustada com atenção às recomendações médicas e às necessidades específicas da gravidez. Portanto, não basta contar apenas com os hormônios; é importante ter uma rotina consciente de cuidados diários.

Algumas orientações costumam ser úteis para manter o couro cabeludo saudável e o fio fortalecido:

  1. Higienização adequada: lavar com frequência compatível ao tipo de cabelo, evitando acúmulo de oleosidade e resíduos. Em suma, couro cabeludo limpo favorece a oxigenação dos folículos e reduz o risco de coceiras e dermatites.
  2. Temperatura da água: preferir água morna ou fria para não ressecar o couro cabeludo. Portanto, banhos muito quentes podem aumentar a oleosidade compensatória e deixar o fio mais fragilizado.
  3. Menos agressões térmicas: reduzir uso de chapinha e secador em temperatura alta, sempre que possível. Então, quando não der para evitar o secador, usar um protetor térmico adequado ajuda a minimizar o dano.
  4. Produtos indicados: dar preferência a shampoos e condicionadores suaves, aprovados para uso em gestantes. Entretanto, antes de introduzir qualquer tônico ou loção específica, vale consultar o obstetra ou dermatologista para garantir segurança durante a gestação.
  5. Cuidado com químicas: tinturas, alisamentos e outros procedimentos devem ser avaliados com profissional de saúde e cabeleireiro. Em suma, algumas substâncias podem ser absorvidas pelo couro cabeludo, então a indicação é sempre optar por produtos mais suaves e agendar os procedimentos somente com liberação médica.

Manter hidratações regulares, com máscaras adequadas ao tipo de fio, também pode ajudar a minimizar ressecamento e quebra. O foco é preservar o que o organismo já está favorecendo: um crescimento capilar mais prolongado e fios aparentemente mais espessos. Portanto, investir em cronograma capilar simples, alternando hidratação e nutrição, costuma trazer bons resultados. Então, ao combinar esses cuidados com alimentação equilibrada e acompanhamento médico, a gestante fortalece não só o cabelo, mas a própria saúde como um todo.

O que acontece com o cabelo após o parto?

Muitas pessoas notam que, alguns meses depois do nascimento do bebê, a situação muda. A queda de cabelo no pós-parto é um evento relativamente comum, conhecido como eflúvio telógeno pós-gestacional. Ele está ligado à redução abrupta dos níveis de estrogênio após o parto, o que faz com que vários fios, antes mantidos em fase de crescimento, entrem ao mesmo tempo na fase de queda. Portanto, o que parecia “cabelo perfeito de grávida” costuma perder volume de forma perceptível entre o terceiro e o sexto mês pós-parto.

Essa queda costuma ser temporária e tende a se normalizar dentro de alguns meses, à medida que o ciclo capilar se reorganiza. Em geral, o fio volta ao ritmo de crescimento semelhante ao período anterior à gestação, embora isso também dependa de características individuais, idade e rotina de cuidados. Em suma, o corpo precisa de tempo para ajustar novamente os hormônios, o sono e o metabolismo, então paciência e consistência nas rotinas de cuidado fazem diferença.

Durante essa fase, algumas medidas podem contribuir para um melhor suporte à saúde capilar:

  • Manter alimentação equilibrada, rica em proteínas, vitaminas e minerais. Portanto, incluir ovos, leguminosas, carnes magras, frutas e verduras ajuda na reposição de nutrientes essenciais para o fio.
  • Buscar orientação profissional em caso de queda intensa ou persistente. Então, se os fios continuarem caindo em grande quantidade por muitos meses ou surgirem falhas visíveis, o ideal é consultar um dermatologista para investigação mais detalhada.
  • Evitar penteados muito apertados, que possam tracionar o fio. Em suma, rabos de cavalo muito firmes, tranças muito justas e apliques mal ajustados aumentam a tração e podem agravar a quebra e a queda.
  • Continuar com produtos suaves e adequados ao couro cabeludo sensível. Entretanto, sempre que surgir dúvida sobre algum ativo presente em tônicos ou loções, vale conversar com o médico, principalmente durante a amamentação.

A gravidez e o crescimento capilar acelerado fazem parte de um conjunto de mudanças que o corpo atravessa para sustentar a gestação. Conhecer esse processo ajuda a interpretar melhor os sinais do organismo e favorece escolhas mais conscientes de cuidado com os fios, tanto durante a gestação quanto no período pós-parto. Em suma, ao entender que o aumento de volume na gravidez e a queda pós-parto fazem parte do mesmo ciclo, a mulher consegue se preparar emocionalmente e ajustar a rotina com mais tranquilidade.

FAQ sobre gravidez e cabelo

1. O cabelo pode mudar de textura durante a gravidez?
Sim. Então, algumas gestantes percebem o cabelo mais ondulado, mais liso ou com frizz diferente. Essas mudanças acontecem pela ação hormonal nos folículos e, em muitos casos, tendem a se suavizar depois do parto.

2. Grávida pode usar tônicos para crescimento capilar?
Depende da fórmula. Portanto, produtos com ativos suaves, específicos para gestantes e liberados pelo dermatologista costumam ser mais seguros. Entretanto, tônicos com medicamentos, como minoxidil, em geral não são recomendados sem avaliação médica.

3. A amamentação piora a queda de cabelo?
Não necessariamente. Em suma, a queda pós-parto se relaciona mais à mudança hormonal brusca do que à amamentação em si. Entretanto, noites mal dormidas, estresse e alimentação irregular podem intensificar o quadro, então cuidar do estilo de vida ajuda bastante.

4. Existe vitamina “milagrosa” para evitar a queda pós-parto?
Não. Portanto, nenhum suplemento substitui alimentação equilibrada e acompanhamento médico. O uso de polivitamínicos deve ser individualizado, com exames e orientação profissional, para evitar excessos e garantir que os nutrientes certos sejam corrigidos.

5. Quando devo me preocupar com a queda de cabelo depois da gravidez?
Em geral, a queda mais intensa dura de três a seis meses. Então, se o cabelo continuar caindo em grande quantidade após esse período, se surgirem falhas visíveis ou se houver outros sintomas (como cansaço extremo, ganho ou perda de peso sem explicação), vale procurar um médico para investigar questões como anemia, problemas de tireoide ou deficiências nutricionais.

Tags: CabeloscapilarcrescimentoCuriosidadesgestaçãogravidez
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