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Calor agrava o lipedema? Veja como aliviar os sintomas

Por Lucas
16/12/2025
Em Saúde
Calor agrava o lipedema? Veja como aliviar os sintomas

Créditos: depositphotos.com / AngelaCini

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O lipedema é uma condição crônica que provoca acúmulo anormal de gordura, principalmente em pernas, quadris e braços, geralmente acompanhado de dor, inchaço e sensação de peso. Durante o verão, quando as temperaturas sobem e o corpo tenta se adaptar ao calor, muitas pessoas com lipedema relatam aumento do desconforto, maior sensibilidade ao toque e dificuldade para realizar atividades simples do dia a dia. Portanto, entender esses gatilhos climáticos se torna fundamental para organizar melhor a rotina.

Esse agravamento não está ligado apenas ao incômodo físico. A estação também costuma envolver roupas mais curtas, idas à praia e maior exposição do corpo, o que pode gerar preocupação com a aparência e impacto emocional. Em suma, o verão tende a intensificar tanto os sintomas físicos quanto as questões emocionais relacionadas à autoimagem. Por isso, entender por que o calor piora o lipedema e quais estratégias ajudam a aliviar os sintomas torna-se um ponto central no cuidado durante os meses mais quentes.

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Por que o calor piora o lipedema?

A relação entre a doença e o calor passa por alterações na circulação. Em dias quentes, o organismo entra em um processo chamado vasodilatação, em que os vasos sanguíneos se dilatam para dispersar o calor e manter a temperatura interna estável. Entretanto, em pessoas com lipedema, essa resposta fisiológica pode intensificar a retenção de líquidos e dificultar ainda mais o retorno venoso e linfático, que já costuma se encontrar comprometido.

Com essa combinação, as pernas e os braços podem ficar mais inchados, pesados e doloridos. Então, a sensação de queimação, formigamento e sensibilidade ao toque tende a se acentuar, especialmente no fim do dia ou após longos períodos em pé. Em muitos casos, o inchaço aparece de forma desproporcional ao ganho de peso geral, o que diferencia o lipedema de um simples acúmulo de gordura associado ao estilo de vida. Portanto, o reconhecimento desse padrão de edema simétrico e doloroso ajuda no diagnóstico correto.

Outro ponto importante é que o calor favorece a perda de líquidos pela transpiração, o que, sem hidratação adequada, pode interferir no equilíbrio do corpo e dificultar ainda mais o trabalho do sistema linfático. Em suma, o organismo precisa lidar ao mesmo tempo com vasodilatação, edema, maior transpiração e, muitas vezes, menor ingestão de água. Essa combinação de vasodilatação, edema e alteração na circulação ajuda a explicar por que o verão costuma ser um período mais delicado para quem convive com essa condição.

Como o lipedema afeta o dia a dia no verão?

Durante a estação mais quente, os sintomas do lipedema podem interferir diretamente na rotina. A sensação de peso nas pernas causa cansaço ao caminhar, subir escadas ou permanecer longos períodos em pé, o que impacta o trabalho, o lazer e as atividades domésticas. Então, muitas pessoas relatam necessidade maior de pausas ao longo do dia para sentar ou elevar as pernas, especialmente em dias de calor intenso ou em ambientes pouco ventilados.

Há também um componente estético e emocional. O inchaço e a alteração no contorno corporal, somados à dor e à sensibilidade, podem levar à preferência por roupas mais largas, calças mesmo em dias quentes ou evitar praias e piscinas. Portanto, esse comportamento está associado, em diversos relatos, à preocupação com olhares e comentários, o que influencia a qualidade de vida e o convívio social. Em suma, o lipedema no verão não afeta apenas o corpo, mas também o bem-estar emocional, a autoestima e até a vida sexual.

Mesmo sem risco imediato de vida, o lipedema é considerado uma doença que interfere de maneira contínua no bem-estar. Quando não é reconhecido e acompanhado adequadamente, tende a progredir, podendo gerar limitações físicas crescentes e impacto emocional significativo, especialmente em períodos de maior calor. Portanto, o diagnóstico precoce, a informação de qualidade e o suporte profissional fazem grande diferença na forma como a pessoa atravessa o verão com lipedema.

Como aliviar o lipedema no calor?

Algumas medidas simples ajudam a reduzir o desconforto do lipedema no verão e podem ser incorporadas à rotina com orientação profissional. Em geral, os cuidados envolvem combinações de estratégias para melhorar a circulação, reduzir o inchaço e proteger a pele, sem foco em dietas extremas ou promessas rápidas. Em suma, o objetivo central consiste em controlar os sintomas, promover bem-estar e desacelerar a progressão da doença.

  • Hidratação adequada: manter boa ingestão de água ao longo do dia auxilia o funcionamento do sistema linfático, mesmo com aumento da transpiração no calor. Portanto, carregar uma garrafa de água, usar aplicativos de lembrete e variar com água aromatizada (sem excesso de açúcar) pode facilitar esse hábito.
  • Meias de compressão: quando indicadas por especialistas, contribuem para o retorno venoso e linfático, diminuindo o edema em pernas e tornozelos. Então, no verão, vale conversar com o médico sobre o tipo e a malha mais confortável para uso em dias quentes, bem como sobre o tempo ideal de uso diário.
  • Movimento regular: caminhadas leves, exercícios na água e alongamentos frequentes estimulam a circulação e ajudam a aliviar a sensação de peso. Portanto, atividades em piscina ou mar, como hidroginástica e caminhada dentro d’água, costumam ser bem toleradas e refrescantes para quem tem lipedema.
  • Cuidados com o calor direto: evitar exposição prolongada ao sol intenso, banhos muito quentes e ambientes abafados reduz a vasodilatação excessiva. Em suma, optar por locais ventilados, roupas leves e sombrinhas, além de horários de sol mais ameno, contribui para menor piora dos sintomas.
  • Posição das pernas: elevar as pernas por alguns minutos ao longo do dia favorece a drenagem de líquidos acumulados. Então, pequenas adaptações, como usar um apoio para os pés no trabalho ou deitar com as pernas sobre almofadas ao final do dia, podem produzir alívio significativo.

Além dessas ações, muitos profissionais recomendam terapias físicas, como drenagem linfática especializada em lipedema, prática regular de atividades de baixo impacto e acompanhamento com equipe multidisciplinar. Portanto, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos e médicos vascularistas ou cirurgiões plásticos podem atuar em conjunto para personalizar o plano de cuidados. O objetivo é controlar os sintomas, desacelerar a progressão da doença e oferecer orientações personalizadas de autocuidado, especialmente durante o verão. Em suma, pequenas mudanças consistentes na rotina costumam gerar bons resultados a médio e longo prazo.

O que a pessoa com lipedema pode discutir com o médico?

Em consultas, é comum surgirem dúvidas sobre quais tratamentos realmente ajudam, quais exercícios são mais seguros e como adaptar o dia a dia. Alguns pontos costumam ser importantes na conversa com profissionais de saúde. Portanto, ir à consulta com perguntas anotadas e um registro simples dos sintomas ao longo da semana facilita o diálogo e torna o atendimento mais assertivo.

  1. Avaliação do estágio do lipedema: identificar em que fase a doença se encontra auxilia na escolha das melhores estratégias terapêuticas. Então, o médico pode usar exames físicos, fotos evolutivas e, em alguns casos, exames de imagem para diferenciar lipedema de lipedema associado a linfedema ou obesidade.
  2. Opções de tratamento clínico: uso de meias de compressão, acompanhamento nutricional e fisioterapia específica são recursos frequentemente discutidos. Em suma, a combinação de mudanças de estilo de vida com suporte terapêutico apropriado costuma trazer mais efeito do que uma única medida isolada.
  3. Possibilidade de cirurgia: em alguns casos, a lipoaspiração específica para lipedema pode ser considerada, sempre após avaliação criteriosa. Portanto, a pessoa deve conversar sobre riscos, benefícios, expectativas reais e necessidade de manutenção dos cuidados clínicos mesmo após o procedimento.
  4. Orientações para o verão: ajustes de rotina, indicação de exercícios aquáticos, cuidados com exposição solar e manejo do inchaço em viagens ou longos percursos. Então, vale perguntar sobre como organizar pausas para movimentar as pernas, quais tipos de roupas e calçados favorecem a circulação e como adaptar o uso de meias de compressão em climas muito quentes.

O reconhecimento do lipedema como doença crônica, a busca por informação de qualidade e o acompanhamento regular com profissionais capacitados ajudam a reduzir o impacto dos sintomas, inclusive durante os períodos de maior calor. Portanto, ao adaptar a rotina e adotar medidas de proteção, a pessoa tende a conviver com a condição de forma mais estável ao longo de todo o ano. Em suma, educação em saúde, autocuidado e suporte profissional caminham juntos para melhorar a qualidade de vida de quem vive com lipedema.

FAQ – Perguntas adicionais sobre lipedema e calor

O lipedema piora apenas no verão?
Não. Os sintomas podem aparecer o ano todo, entretanto, costumam intensificar em dias quentes, após longos períodos em pé, em viagens longas ou em fases hormonais específicas, como gestação e menopausa.

Quem tem lipedema pode usar sauna ou ofurô?
Em geral, recomenda-se cautela, pois o calor intenso provoca vasodilatação e tende a aumentar o inchaço e a dor. Portanto, se a pessoa usar, o ideal é por pouco tempo, com boa hidratação e sempre com liberação prévia do médico.

Existe alguma alimentação específica para o verão em quem tem lipedema?
Não há uma dieta única para todos, porém, uma alimentação com menos ultraprocessados, açúcar e sal, e mais frutas, legumes, verduras e fontes de proteína magra costuma ajudar no controle do edema. Em suma, no calor, vale priorizar alimentos leves, ricos em água e com boa densidade nutricional.

Exposição ao sol piora diretamente o lipedema?
O sol em si não causa lipedema, entretanto, a exposição prolongada ao calor intenso, sem hidratação, aumenta o inchaço e o desconforto. Portanto, buscar sombra, usar protetor solar e respeitar os horários de menor calor ajudam a prevenir piora dos sintomas.

Roupas apertadas prejudicam o lipedema no calor?
Sim, peças muito justas, especialmente na região da cintura, coxas e panturrilhas, podem dificultar a circulação e agravar a sensação de peso e dor. Então, no verão, é preferível escolher roupas leves, respiráveis e com elástico mais confortável, sempre que possível.

Tags: calorlipedemasaúdesintomas
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